Governador Geraldo Alckimin, ganha mais prestígio, após descoberta de estar ameaçado de morte pelo PCC
BRASIL - Eleição 2014 Geraldo Alckimin, ganha mais prestígio, após descoberta de estar ameaçado de morte pelo PCC A queixa dos bandidos do crime organizado, da quadrilha do PCC, de que com a entrada de Alckim, a situação ficou ainda mais difícil e que os secretarios de segurança pública, da administração e comandante da Polícia Militar "estão todos contra ‘nóis’", colhidas em interceptações telefônicas, funcionam como "uma condecoração para Alckimin", segundo o colunista do O Globo, Ricardo Setti Foto: Edson Lopes Jr./Governo São Paulo Postado por Toinho de Passira O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentou nesta sexta-feira, 11, as interceptações telefônicas que o Estado teve acesso, que mostram que o Primeiro Comando da Capital (PCC) havia decretado a morte do governador. "Os bandidos dizem que as coisas ficaram mais difíceis para eles, pois eu quero dizer que vai ficar muito mais difícil", afirmou, ao participar de agenda pública em Mirassol, no interior do Estado. Segundo o governador, ele continuará a lutar contra a criminalidade. "Nós não vamos nos intimidar. É nosso dever zelar pelo interesse público." Alckmin disse ainda que vai trabalhar para "fortalecer ainda mais o regime disciplinar diferenciado". "Nós temos as mais fortes penitenciárias do País aqui no Estado. Os índices de criminalidade estão em queda, fruto exatamente desse trabalho, que vai ser fortalecido para proteger a população", completou. O Ministério Público divulgou a semana passada que interceptações telefônicas mostram que pelo menos desde 2011 o PCC planeja matar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Numa das ligações gravadas um dos líderes do PCC, o preso Luis Henrique Fernandes, o LH, conversa com dois outros integrantes da facção. O primeiro seria Rodrigo Felício, o Tiquinho, e o segundo era o integrante da cúpula do PCC, Fabiano Alves de Sousa, o Paca. A conversa ocorreu no dia 11 de agosto de 2011, às 22h37. Paca questiona os comparsas sobre o que deveriam fazer. Em seguida, manda seus comparsas arrumarem "uns irmãos que não são pedidos (que não são procurados pela polícia) e treinar". O treinamento para a ação seria para fazer um resgate de presos ou para atacar autoridades. No meio da conversa, surge a revelação. LH diz que o tráfico de drogas mantido pela facção está passando por dificuldades. E diz: "Depois que esse governador (Alckmin) entrou aí o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu, cara, na época que 'nois' decretou ele (governador), então, hoje em dia, Secretário de Segurança Pública, Secretário de Administração, Comandante dos vermes (PM), estão todos contra 'nois'." Em escutas recentes, a ordem de matar o governador foi novamente mencionada por membros do PCC. Os bandidos desmentem assim, a vasta campanha de “desconstrução” de imagem depois da onda criminosa, determinada de dentro das penitenciárias do Estado, ocorrida no final do ano passado. A campanha, principalmente pela internet, aquela rede de blogs e sites oficiosos, procurava mostrar que não apenas Alckmin, mas os anteriores governadores tucanos do Estado seriam “moles” com os criminosos, o que os números desmentem. ”Ao admitir que as coisas pioraram muito para os bandidos “depois que esse governador entrou aí”, o chefão criminoso na verdade atribui uma condecoração aos esforços de Alckmin e da cúpula da segurança pública de São Paulo no combate ao crime — Secretaria de Segurança e polícias Militar e Civil”. – diz Ricardo Setti na sua Coluna do O Globo. Os números desmentem vigorosamente a mentira de que os governadores tucanos foram ineficientes no âmbito da segurança pública. Vejam o gráfico abaixo, sobre a cidade de São Paulo, que vai de 1999 a outubro de 2012: Gráfico: VEJA As investigações dos promotores do Grupo Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, começaram em 2009 e resultaram na denúncia de 175 integrantes do PCC. O MP também pediu à Justiça a internação de 32 presos no Regime Disciplinar Diferenciado, o temido RDD, uma linha dura penitenciária que impõe um rigoroso isolamento dos detentos. |
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