Dilma privatizou o petróleo do pré-sal a preço de banana, em fim de feira, e ainda comemorou
BRASIL - Dilma privatizou o petróleo do pré-sal a preço de banana, em fim de feira, e ainda comemorou Ninguém pode chamar de leilão uma venda onde só apareceu um comprador, onde aconteceu um único lanço, no valor mínimo que foi vencedor porque ninguém quis se arriscar. A concorrência entre os interessados gera uma proposta mais favorável a quem está vendendo, o chamado ágio, que é o valor oferecido a acima do preço mínimo.
Foto: Rony Maltz/Folhapress Postado por Toinho de Passira O dicionário Aurélio define leilão com sendo a ”venda pública feita a quem ofereça o maior preço, dê o maior lanço”, no que se faz necessário que haja uma concorrência entre os interessados, nisto é que consta a vantagem do leilão para uma venda direta. A necessidade de vender o petróleo constante no campo de libra, no pré-sal, de qualquer maneira, pode ser visto como uma espécie de tábua de salvação de alguém que está com a corda no pescoço, com o cartão de crédito estourado, e inadimplente com o condomínio, a escola das crianças e o plano de saúde. Ficou claro que tem algo de podre nessa negociata, nesse leilão mal cheiroso. Porque os investidores internacionais desconfiaram da coisa e caíram fora? No congresso, enquanto acontecia o “leilão” a oposição afirmava que a venda do maior bloco do pré-sal se tornou um "negócio" para o Palácio do Planalto de olho na reeleição da presidente Dilma Rousseff. "O interesse do governo não é produção do petróleo, é produção de superávit primário. O governo precisa desesperadamente não é de plataforma eleitoral para a presidente Dilma, mas dos R$ 15 bilhões dos cofres da União para poder ostentar um superávit primário menos ruim", disse o líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP). Presidenciável, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o "O atraso na realização do leilão e as contradições do governo vêm minando a confiança de muitos investidores e, no caso da Petrobras, geraram uma perda imperdoável e irrecuperável para um patrimônio construído por gerações de brasileiros", afirmou. "Nos últimos seis anos, assistimos o valor da empresa despencar, a produção estagnar e o país gastar somas crescentes importando combustíveis, tudo por conta da resistência petista ao vitorioso modelo de concessões. Perdemos tempo, deixamos de gerar riqueza e bem-estar para os brasileiros e desperdiçam os oportunidades", completou o mineiro. Foto: Celso Pupo/Fotoarena ESPECIALISTAS- A apresentação de uma única proposta para o leilão do campo de Libra - o primeiro do pré-sal a ser licitado - frustrou as expectativas de alguns especialistas ouvidos pelo site de VEJA, apesar de membros do governo terem afirmado de forma enfática que o resultado do certame desta segunda-feira "não poderia ter sido melhor". De inicialmente 11 empresas inscritas, apenas cinco se uniram em um único consórcio para dar o lance. Durante o período de inscrições, o governo esperava nada menos que 40 empresas. Foto: Paulo Campos/Futura Press Partilha criticada - O modelo adotado para o leilão de Libra, chamado regime de partilha, também tem recebido várias críticas do mercado, e algumas fontes afirmaram que o governo estuda mudá-lo. Criado em 2010, o regime prevê que a Petrobras seja a operadora única do bloco e que tenha uma participação de, no mínimo, 30%, independente de quem seja o vencedor do leilão. Foto: Wilton Junior/Estadão
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