Centenário do poetinha Vinicius de Moraes
BRASIL - Poesia Centenário do poetinha Vinicius de Moraes Se estivesse ainda circulando por Ipanema, entre os mortais, o poeta e diplomata, Vinicius de Morais, estaria completando 100 anos, hoje. Postado por Toinho de Passira Vinícius de Moraes, 100 anos, conhecido como "poetinha", autor de clássicos da música popular brasileira, como "A Felicidade", "Garota de Ipanema", "Manhã de Carnaval" e "Eu sei que vou te amar", dentre muitos outros, ele completaria um centenário hoje, caso estivesse vivo. Carioca da Gávea, Vinicius nasceu em 1913 e começou a cantar aos 11 anos no Colégio Santo Inácio. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais no ano de 1933, estudou inglês e literatura britânica em Oxford, e trabalhou ainda como censor cinematográfico, crítico de cinema e diplomata. Foto: Reprodução No entanto, foi somente nos meados dos anos 50 que se tornou uma referência com sua carreira musical. Vinicius já compunha desde a década de 30, e fazia poemas e crônicas nos anos 40, mas foi só a partir de 1958, com a explosão da Bossa Nova, que ele ganhou toda a notoriedade brasileira e mundial que seu nome possui atualmente. Foto: Reprodução Nascia ali uma das maiores parcerias da história da música do Brasil, responsável por clássicos como “A Felicidade”, “Chega de Saudade”, “Eu sei que vou te amar”, “Garota de Ipanema” e “Insensatez”. Foi desta parceria também que saiu a alcunha de “poetinha” dada por Tom a Vinicius, por seus sonetos de extrema sensibilidade e delicadeza. Foto: Reprodução Vinicius passou 26 anos de sua vida atuando como diplomata, além de artista, e apenas deixou a carreira em 1968 porque foi aposentado pela ditadura militar após a instauração do AI-5. Ele trabalhou em quatro países diferentes: Estados Unidos (Los Angeles), França (Paris), Itália (Roma) e Uruguai (Montevidéu). Foto: Reprodução Em 2010, Vinicius enfim recebeu anistia da Justiça brasileira, e a Câmara dos Deputados aprovou a sua promoção póstuma ao cargo de “ministro de primeira classe” do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o equivalente a embaixador. Em 2011 e 2013, sua obra virou samba, como enredo do Império Serrano e União da Ilha, respectivamente. |
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