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13 de out. de 2013

Governador Geraldo Alckimin, ganha mais prestígio, após descoberta de estar ameaçado de morte pelo PCC

BRASIL - Eleição 2014
Geraldo Alckimin, ganha mais prestígio, após
descoberta de estar ameaçado de morte pelo PCC
A queixa dos bandidos do crime organizado, da quadrilha do PCC, de que com a entrada de Alckim, a situação ficou ainda mais difícil e que os secretarios de segurança pública, da administração e comandante da Polícia Militar "estão todos contra ‘nóis’", colhidas em interceptações telefônicas, funcionam como "uma condecoração para Alckimin", segundo o colunista do O Globo, Ricardo Setti

Foto: Edson Lopes Jr./Governo São Paulo

Ao admitir que as coisas pioraram muito para os bandidos “depois que esse governador entrou aí”, o chefão criminoso atribui uma condecoração aos esforços de Alckmin e das principais autoridades da segurança pública de São Paulo no combate ao crime

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Blog do Ricardo Setti, Estadão

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentou nesta sexta-feira, 11, as interceptações telefônicas que o Estado teve acesso, que mostram que o Primeiro Comando da Capital (PCC) havia decretado a morte do governador. "Os bandidos dizem que as coisas ficaram mais difíceis para eles, pois eu quero dizer que vai ficar muito mais difícil", afirmou, ao participar de agenda pública em Mirassol, no interior do Estado.

Segundo o governador, ele continuará a lutar contra a criminalidade. "Nós não vamos nos intimidar. É nosso dever zelar pelo interesse público." Alckmin disse ainda que vai trabalhar para "fortalecer ainda mais o regime disciplinar diferenciado".

"Nós temos as mais fortes penitenciárias do País aqui no Estado. Os índices de criminalidade estão em queda, fruto exatamente desse trabalho, que vai ser fortalecido para proteger a população", completou.

O Ministério Público divulgou a semana passada que interceptações telefônicas mostram que pelo menos desde 2011 o PCC planeja matar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Numa das ligações gravadas um dos líderes do PCC, o preso Luis Henrique Fernandes, o LH, conversa com dois outros integrantes da facção. O primeiro seria Rodrigo Felício, o Tiquinho, e o segundo era o integrante da cúpula do PCC, Fabiano Alves de Sousa, o Paca.

A conversa ocorreu no dia 11 de agosto de 2011, às 22h37. Paca questiona os comparsas sobre o que deveriam fazer. Em seguida, manda seus comparsas arrumarem "uns irmãos que não são pedidos (que não são procurados pela polícia) e treinar". O treinamento para a ação seria para fazer um resgate de presos ou para atacar autoridades.

No meio da conversa, surge a revelação. LH diz que o tráfico de drogas mantido pela facção está passando por dificuldades. E diz:

"Depois que esse governador (Alckmin) entrou aí o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu, cara, na época que 'nois' decretou ele (governador), então, hoje em dia, Secretário de Segurança Pública, Secretário de Administração, Comandante dos vermes (PM), estão todos contra 'nois'."

Em escutas recentes, a ordem de matar o governador foi novamente mencionada por membros do PCC.

Os bandidos desmentem assim, a vasta campanha de “desconstrução” de imagem depois da onda criminosa, determinada de dentro das penitenciárias do Estado, ocorrida no final do ano passado. A campanha, principalmente pela internet, aquela rede de blogs e sites oficiosos, procurava mostrar que não apenas Alckmin, mas os anteriores governadores tucanos do Estado seriam “moles” com os criminosos, o que os números desmentem.

”Ao admitir que as coisas pioraram muito para os bandidos “depois que esse governador entrou aí”, o chefão criminoso na verdade atribui uma condecoração aos esforços de Alckmin e da cúpula da segurança pública de São Paulo no combate ao crime — Secretaria de Segurança e polícias Militar e Civil”. – diz Ricardo Setti na sua Coluna do O Globo.

Os números desmentem vigorosamente a mentira de que os governadores tucanos foram ineficientes no âmbito da segurança pública. Vejam o gráfico abaixo, sobre a cidade de São Paulo, que vai de 1999 a outubro de 2012:

Gráfico: VEJA

O quadro mostra a enorme diminuição dos homicídios desde a segunda administração do governador Mário Covas

As investigações dos promotores do Grupo Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, começaram em 2009 e resultaram na denúncia de 175 integrantes do PCC. O MP também pediu à Justiça a internação de 32 presos no Regime Disciplinar Diferenciado, o temido RDD, uma linha dura penitenciária que impõe um rigoroso isolamento dos detentos.

A cúpula da facção atualmente está no presídio de Presidente Venceslau, a 610 quilômetros da capital. A luta é para isolar, desmantelar e enfraquecer a organização criminosa.

O melhor elogio para um governante é ser odiado pelos bandidos, que estão nas cadeias, mesmo assim cada vez mais atrevidos ou de facções político-criminosas transvestidas de partidos.

As próximas pesquisas, por certo, assinalarão que o Governador Alckmin lucrou com as ameaças e com as calúnias.

25 de ago. de 2012

FOGO AMIGO? Geraldo Alckmin prejudica Arthur Virgílio

BRASIL – Amazonas – Eleição 2012
FOGO AMIGO? Geraldo Alckmin prejudica Arthur Virgílio
Candidato a prefeito de Manaus , mais bem situado nas pesquisas, Arthur Virgílio ameaça sair do partido (PSDB) após o companheiro de partido, o tucano Alckmin, ter investido no STF contra Zona Franca de Manaus. O fato está sendo amplamente explorado pela candidata Vanessa Grazziotin (PCdoB) segunda colocada, na disputa

Foto: Divulgação

Arthur Virgílio, candidato do PSDB à Prefeitura de Manaus, visitando o bairro de Educandos, zona central da capital amazonense

Postado por Toinho de Passira
Fontes: O Globo, Terra

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, abriu uma crise nacional no PSDB ao jogar contra uma das poucas candidaturas do seu partido em vantagem nas eleições municipais. Ele entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, medida que virou mote de campanha dos adversários de Arthur Virgílio, candidato tucano à prefeitura da capital amazonense.

Virgílio, que lidera as pesquisas de intenção de voto, chegou a ameaçar deixar o partido após as eleições, seja qual for o resultado alcançado no pleito:

— Esse partido não tem apetite para disputar o poder. Perdendo três eleições seguidas (para presidente da República), acostumou-se com esse negócio de vice (segundo lugar). Estou farto. Ganhando ou perdendo a eleição, vou avaliar se fico nesse partido, porque a base de um partido é a solidariedade. Foi simbólico eu ter perdido a última eleição (para o Senado) para o Lula, mas não foi simbólico para o meu partido me defender. Não vou ficar perdendo meu tempo — disse Virgílio ao GLOBO, ontem.

Na última pesquisa do Ibope para a prefeitura de Manaus, divulgada, Artur Virgílio (PSDB) aparece em primeiro lugar, com 29% das intenções de voto. Em segundo aparece Vanessa Grazziotin (PCdoB), com 19%, seguida de Sabino Castelo Branco (PTB) e Serafim Correa (PSB), com 11% cada.

Virgílio afirmou que rompeu com Alckmin no ano passado, quando escreveu uma carta para o governador de São Paulo sobre a guerra fiscal. A Adin foi protocolada na semana passada. A assessoria de Alckmin explicou que ações semelhantes foram impetradas contra outros quatro estados para tentar reverter prejuízos a São Paulo.

Sobre a guerra entre Alckmin e Virgílio, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), disse que não vai se meter. Ele afirmou que o partido entrou com pedido de resposta na Justiça Eleitoral à propaganda da candidata Vanessa Grazziotin (PCdoB), que está em segundo lugar. “Os aliados do PSDB querem tirar os empregos de milhares de trabalhadores e o sustento de suas famílias. Precisamos resistir”, afirmava mensagem no programa de TV de Grazziotin.