Os soldados do Batalhão de Choque do Cairo são esquisitões, delicados demais, na aparência, para uma tropa especializada em enfrentar distúrbios, mas na hora do vamos ver, toda tropa de choque é igual, a oposição egípcia que o diga
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Foto: Ben Curtis / Associated Press
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Toinho de Passira
Fontes: Associated Press, News 24
FREUD EXPLICA? - Engana-se quem vê nessa imagem do Batalhão de Choque egípcio, um gestual delicado, como se fora um grupo que acabou de sair do armário, não sei se vocês estão me entendendo?
Pelo contrario, os oposicionistas que percorreram as ruas da capital do Egito, na última semana, protestando por mudanças na constituição, para mudar regras eleitorais da estranha democracia egípcia, que mantém o presidente, Hosni Mubarak, no poder por 29 anos consecutivos, reclamaram da brutalidade policial durante o evento.
Na hora da ação o pessoal volta para o armário, metamorfoseia-se num bando de perigosos machões impiedosos e não poupa bordoadas na oposição.
Perguntados por que de tanta violência (?), teriam respondido: guerra é guerra, quem está na chuva é para se molhar, não abra a bolsa se não for sacar o rímel e outras coisas do mesmo gênero.
Começamos a concordar com Evo Morales: “Tudo isso deve ser efeito colateral em quem come frango de granja”.
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