7 de abr. de 2010

Orquestra Contemporânea de Olinda brilha nos EUA

OLINDA FALANDO PARA O MUNDO
Orquestra Contemporânea de Olinda brilha nos EUA
Os meninos pernambucanos que já haviam sido indicados para o Grammy Latino, invadem agora a terra de Obama, com muito frevo, maracatu, aboio e talento. Estão com os bolsos cheios de dólares. Dá para acreditar? A gente fica feliz, embora saudoso


A Orquestra Contemporânea de Olinda no The New York Times, precisa dizer mais...?

Toinho de Passira
Fontes: The New York Times, Blog do JamildoDiário de PernambucoOrq. Contemporânea de Olinda

Os primeiros shows da turnê norte americana da Orquestra Contemporânea de Olinda foram em Nova Iorque o que se pode constatar é que os gringos renderam-se ao som pernambucano e os brasileiros residentes nos States puderam matar a saudade do Brasil nordestino.

Não esquecer que no ano passado, 2009, a turma foi considerada pela mídia brasileira como a “melhor banda ao vivo de 2009” e indicada ao Grammy Latino na categoria de “Melhor Álbum de Raízes Brasileiras”.

A repercussão da temporada americana foi parar no jornalzão americano “the New York Times” que abriu um espaço, enorme, para os nossos garotos.

O critico escalado para assistir o show e falar da banda foi o exigente Ben Ratliff, uma americano criado em Londres, que há 15 anos faz critica musical para o The New York Times.

Antenado, o americano, fez algumas associações da Orquestra Contemporânea de Olinda, com o som de Chico Sience e sua Nação Zumbi.

Foto: Chad Batka/The New York Times

The group had no trouble moving its fans to dance. – Diz a legenda em ingles: “Os fãs não resistiram e balançaram o esqueleto ao som da Banda quente de pernambucanos"

No texto final do artigo comenta sobre os ritmos e estilos dos músicos brasileiros, dando destaque ao frevo e ao maracatu.

Diz até que o local onde a banda apresentou-se, o David Rubinstein Atrium, um dos auditórios do Lincoln Center, por ser longo e estreito, com pé direito muito alto, não parecia combinar muito com o som percursionista da Banda, mas os brasileiros souberam adaptar-se ao ambiente, empolgando a platéia que não resistiu e se pôs a dançar.

O critico que esteve antes do show no camarim com a banda pernambucana, destaca também o aboio de Maciel Salú, como um dos grandes momentos do show – e tenta explicar que aquele jeito de cantar é típico dos condutores de gado, em algumas regiões do Brasil.

Registra que cerca de 300 pessoas ficaram do lado de fora do show do Lincoln Center, por conta do esgotamento dos ingressos. No final da apresentação, os músicos da Orquestra Contemporânea de Olinda puxaram um arrastão, ao som do frevo, em meio ao público até saída, contemplando os que não conseguiram entrar na casa de show, para ver o espetáculo.

Por fim comenta que Olinda tem algumas coisas em comum com a Nova Orleans, onde a banda se apresentará na próxima semana e conclui empolgado: “Algo me diz que eles vão se dá muito bem por lá”.


A banda no cartaz da programação do festival em Miami

Na agenda americana da Orquestra Contemporânea de Olinda, aconteceu mais um show no Kennedy Center (Washington) e outro em Chicago, sempre com a característica de público na frente sobrando, fazendo os ambientes parecerem pequenos para acomodar os fãs da banda pernambucana. Encerram a temporada americana com show no TransAtlanticFestival em Miami, no dia 09.

A partir do dia 16, shows no Brasil, no roteiro São Paulo-Rio.

Volta prá casa meninos que a gente está doido para ouvir esse som! Demora não! Para matar a saudade ouçam o clique de Ladeira da Orquestra Contemporânea de Olinda


Um comentário:

Unknown disse...

Eu ameeeeeei o show deles> Pena que foi tao rapido. Dancei tanto !!! Sao otimos, tem um som, um estilo que e so deles.