Depois de ter cancelado sua provável vinda ao Brasil neste semestre, o presidente americano, não vacilou em tratar Lula como visitante de segunda, quando da sua última ida aos Estados Unidos. Hillary depois de esnobada pelo brasileiro, sempre que tem oportunidade chama Lula de ingênuo, quando não de risível, para a imprensa internacional. O prestígio de Lula comprovadamente está em baixa diante do governo americano.
Foto: Getty Images
Obama: uma rapidinha com Lula
Toinho de Passira
Antes de viajar aos Estados Unidos, para a Conferência de Segurança Nuclear, fazendo gracinhas, o nosso presidente debochou do acordo de redução de armas nucleares que os Estados Unidos havia assinado com a Rússia.
Uma reportagem do jornal espanhol "El País" conta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizando o acordo comentando:
"Vou perguntar ao presidente a a Obama qual é o significado do seu acordo recente com Medvedev sobre a desativação das ogivas nucleares. Desativar o quê? Porque se estamos falando de desativar o que já estava vencido não faz sentido. Eu também tenho na minha casa uma caixa de remédios e vou tirando os que estão vencidos", disse o presidente, segundo o publicando no jornal espanhol.
Não fez por menos, depois que chegou aos Estados Unidos, durante a Conferência de Segurança Nuclear criticou o anfitrião, o presidente Barack Obama, por seu plano de punir o Irã por suas ambições atômicas, mantendo a postura isolada de defender a política nuclear de Ahmadinejad.
Pelas declarações ao jornal espanhol, parecia que Lula ia ter a oportunidade de encontrar-se num barzinho de Washington e entre uma e outra, faria o comentário jocoso.
A realidade que lhe esperava era bem outra. Obama compreenderia uma discordância diplomática do presidente brasileiro e até sua teimosia política em apoiar claros inimigos dos EUA, mas nunca iria tolerar uma sequência de deboches e fanfarrices.
Resultado, o Itamaraty foi informado, de última hora, que o encontro privado de Lula e Obama, teria a duração de três minutos.
Levando-se em conta que Lula não fala inglês e Obama não fala português, descontado a intervenção dos tradutores, devem ter falado dois minutos.
Uma mensagem direta de que Obama desistiu de conversar ou esperar qualquer sensatez do “Cara”, que será tratado de agora em diante como um presidente de um país bananeiro qualquer. Lula vai procurar abrigo nos braços de Ahmadinejad, de Chávez, de Castro.Será que vale a pena a troca de parceiros, sob o ponto de vista comercial, político e estratégico?
Nenhum comentário:
Postar um comentário