20 de abr. de 2010

O Ex-Vampiro Humberto Costa é o candidato do PT

ELEIÇÕES 2010 – SENADO - PERNAMBUCO
O Ex-Vampiro Humberto Costa é o candidato do PT
O Partido dos Trabalhadores escolheu o sombrio ex-ministro da saúde para candidato ao senado em Pernambuco, excluindo da competição o extravagante ex-prefeito do Recife, João Paulo. Era um páreo duro, mas o PT balançou para o lado de Humberto pela sua competência em se livrar da justiça.

Efeitos photoshop de Toinho de Passira sobre foto de Alexandre Severo/JC Imagem

O ex-vampiro Humberto Costa foi escolhido para candidato a senador pelo PT em Pernambuco ainda está se “desvampirando”, embora conserve hábitos noturno e tema água benta, já não ingere sangue diariamente e segura-se para não se transformar em morcego. Há quem diga, porém, que ele continua com uma atração irresistível pelo pescoço de João Paulo, o seu concorrente petista.

Toinho de Passira
Fontes: Revista VEJA

O “thepassiranews” errou, quando apostou que João Paulo, ex-prefeito do Recife, alérgico a licitação, ia ganhar a indicação do PT para o Senado em Pernambuco. Fomos incompetentes, claro que a linha que o Partido dos Trabalhadores nesse pleito será de cores sombrias, devido à candidata escolhida por Lula, para a presidência. Humberto com sua capa preta, suas olheiras proeminentes e seus vôos rasantes fará um casal harmônico com a bruxa guerrilheira.

No momento, Humberto é uma excrescência dentro do Partido dos Trabalhadores, com a sua “inocência” decretada oficialmente pela justiça federal. Se bem que a justiça brasileira foi longe demais: disse que não tinha “provas suficientes” e num exorcismo inédito no mundo, extraiu, por sentença, a índole vampiresca do réu. Será que vai funcionar?

Para nós que não gostamos do Partido dos Trabalhadores e de Vampiros, achamos uma ótima escolha, pois o outro nos parecia mais perigoso, no item enganação, e podia ter mais votos que o assustador candidato escolhido nas trevas do PT, lá pelas bandas de São Paulo.

Afinal Humberto trás na bagagem a sua desastrada passagem pelo Ministério da Saúde do Brasil, tanto que na primeira reforma ministerial o companheiro Lula deu um chute nos seus glúteos e o mandou de volta para o nordeste, para fazer figuração como candidato a governador.

A situação era das mais vexatórias, pois apesar dele ser candidato do Partido o presidente abertamente apoiava preferencialmente o atual governador Eduardo Campos, e obrigava Humberto a subir no mesmo palanque que o adversário, coisa nunca antes vista na histórica política do estado, e talvez do Brasil.

O ministério público federal zeloso, resolveu apostar na “inocência” momentânea de Humberto Costa, retirando-o do processo dos chamados vampiros, mas ninguém pode ter dúvidas da sua presença sombria na cena do crime.

A Revista VEJA de 26 de julho de 2006, conta que o rastro do suborno e do tráfico de influência alcança também o Executivo federal – mais precisamente a porta do gabinete do ex-ministro da Saúde Humberto Costa. As revelações foram feitas pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, um dos sócios da Planam, ao longo de uma série de depoimentos sigilosos prestados à Justiça Federal nas duas últimas semanas.

Vedoin contou que, no início de 2003, quando o presidente Lula baixou um decreto restringindo o pagamento de débitos contraídos na gestão anterior, a Planam ficou sem ter como receber uma dívida de 8 milhões de reais da qual era credora no Ministério da Saúde.

Assim, Vedoin e seu pai, Darci Vedoin, também sócio da Planam, procuraram o então ministro da Saúde Humberto Costa para tentar uma solução para o problema. Por meio de um amigo comum, que fez a aproximação, os Vedoin encontraram-se com Costa, em seu gabinete, em fevereiro daquele ano.

O ministro, segundo Vedoin, disse que não poderia liberar a verba, mas, no fim da reunião, apresentou aos empresários seu chefe-de-gabinete, Antônio Alves de Souza, depois secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde.

Segundo contou Vedoin, Costa disse que Souza poderia estudar a possibilidade de conseguir a liberação do pagamento.

No mês seguinte, o dono da Planam foi procurado por um certo José Caubi Diniz. Na conversa, que aconteceu durante uma feira de negócios em Brasília, Diniz disse ter sido informado por Souza, o chefe-de-gabinete de Costa, de que a Planam estava tentando obter seu pagamento do governo federal. Afirmou que poderia conseguir a liberação do dinheiro. Para isso, contaria com a ajuda do petista José Airton Cirilo, que, segundo ele, teria grande influência junto ao ministro Humberto Costa.

Dias depois do encontro na feira de negócios, Vedoin e o pai – acompanhados de Diniz e Cirilo – desembarcaram na ante-sala do gabinete de Humberto Costa, no Ministério da Saúde. Lá, Cirilo despachou sozinho com o ministro por cerca de duas horas. Ao fim da audiência, o petista disse aos presentes que havia conseguido a liberação do dinheiro da Planam, em quatro parcelas.

No dia 1º de abril, assim que os Vedoin receberam o primeiro pagamento, repassaram a Cirilo, conforme havia sido combinado, 35.000 reais – a primeira parte de uma "comissão" que totalizou 400.000 reais. O dinheiro, afirmou Vedoin, foi depositado na conta de um sobrinho de Cirilo, chamado Raimundo Lacerda. Os comprovantes dos depósitos foram entregues à Justiça.

O esquema montado pela quadrilha deu tão certo que Cirilo e Vedoin decidiram ampliá-lo. Segundo o empresário, o dirigente petista disse que havia combinado com o próprio ministro Humberto Costa a liberação de 30 milhões de reais de recursos extra-orçamentários que seriam destinados à aquisição de equipamentos hospitalares para municípios do interior.

Para que a Planam lucrasse com o negócio, bastaria ganhar fraudulentamente as licitações, com a ajuda dos prefeitos, e, ao fim do processo, pagar 15% de propina a Cirilo. A empresa de Vedoin chegou a efetuar algumas vendas, mas o processo foi interrompido assim que começaram a ser presos os primeiros envolvidos no esquema dos sanguessugas.

Com se pode ver, o ministro Humberto Costa, não teria participado do esquema (?), diretamente, mas propiciou aproximação dos corruptores, os empresários Vedoin, e o corrupto de sua confiança, Antônio Alves de Souza.

Também foi de sua caneta que saiu a liberação do dinheiro que entrou na corrente sanguínea dos vampiros e no repastos dos sanguessugas.

Em qualquer país do mundo democrático, Humberto estaria banido da vida pública, aqui no Brasil está autorizado a exibir sua “inocência”, noite à fora.

Temos que reconhecer que ele, Humberto Costa, foi muito “competente” em sair “inocente”, dessa trama macabra. Competência que jamais usou como Ministro, para melhorar a saúde dos brasileiros.


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