Debate em Pernambuco: a polarização Jarbas – Eduardo
ELEIÇÕES 2010 Debate em Pernambuco: a polarização Jarbas – Eduardo O primeiro debate entre os candidatos a governador de Pernambuco, como no âmbito federal, centrou-se no confronto entre os dois candidatos mais bem postos nas pesquisas, o senador Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos. Foi um bate rebate de ironias e leves acusações mútuas, sem baixar o nível. O detalhe é que Jarbas em nenhum momento citou o nome de José Serra. O senador levou leve vantagem, pela sua retórica mais contundente, mas nada que possa mudar a situação vexatória nas pesquisas. Foto: Blog do Jamildo Toinho de Passira O primeiro debate da campanha para governador de Pernambuco, promovido pela TV Clube ontem à noite, foi marcado pelo confronto acalorado e direto entre o candidato à reeleição Eduardo Campos (PSB) e o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB). Os dois trocaram acusações em muitos momentos. Começaram o programa de forma amistosa, mas pouco se olharam durante o embate. Jarbas elevou o tom das críticas na abertura do programa e apontou supostas "falhas" de Eduardo na área de saúde. Eduardo citou o Tribunal de Contas para sustentar que encontrou o estado em 2006 (pós-governo Jarbas) com um déficit de R$ 213 milhões, apontou Jarbas como autor do fechamento da Escola Técnica Agamenon Magalhães Etepam (escola técnica que foi reaberta por ele posteriormente) e fez questão de mostrar Jarbas como candidato de oposição, crítico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em cada frase de um e de outro, percebia-se que as farpas estavam acompanhadas de uma carga histórica. Algumas eram diretas; outras, claras. "O que foi feito a partir de1º de janeiro?", perguntou Jarbas, falando da data da posse de Eduardo. "Eu reabri uma escola que seu governo fechou", respondeu, referindo-se à Escola técnica Etepam e aproveitando para comentar "o extraordinário momento" econômico vivido por Pernambuco. Foto: Blog do Jamildo "Ele quer inverter. Quer dizer que recebeu um governo desajustado", replicou Jarbas. Foi assim na maior parte do tempo. Um batia, o segundo rebatia e, entre uma frase e outra, citavam obras ou mencionavam posturas adotadas no passado. |
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