Garotinho, mais um chefe de quadrilha apoiando Dilma
ELEIÇÕES 2010 Garotinho, mais um chefe de quadrilha apoiando Dilma Deve aumentar as afinidades entre o ex-governador do Rio e a candidata Dilma Rousseff, depois que procuradores federais acusam Garotinho de chefiar quadrilha armada. José Dirceu está morrendo de inveja e cheio de ciúmes
Foto: Blog do Bastos Toinho de Passira Enquanto o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, candidato a deputado Federal e aliado de Dilma Rousseff, esperneia por ter sido condenado pela Justiça Federal do Rio a dois anos e seis meses de reclusão por formação de quadrilha, dizendo-se perseguido, os procuradores federais estão entrando com um recurso pedindo para aumentar a pena. Para os Procuradores da República o ex-governador e ex-secretário de Segurança Anthony Garotinho, deixou de ser condenado por formação de quadrilha armada, agravante que pode dobrar a pena de dois anos e seis meses por formação de quadrilha a que o político foi sentenciado. A Procuradoria da República havia denunciado o ex-governador em maio de 2008 por "garantir politicamente a manutenção" de um grupo na chefia da Polícia Civil que não reprimia jogos de caça-níqueis no Rio, além de promover corrupção e lavagem de dinheiro. Esse grupo era comandado, segundo a Procuradoria, pelo ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins, condenado a 28 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e também formação de quadrilha. Lins esteve à frente do cargo na administração de Garotinho, entre o fim de 2000 e início de 2002, e na gestão de Rosinha Garotinho (2003 a 2006), mulher do ex-governador. Em 2006, ele foi eleito deputado estadual, mas acabou cassado em 2008 devido às acusações. A pena do ex-governador foi transformada em duas punições: prestação de serviço à comunidade, ainda a ser definido, e proibição de exercer cargo público e mandato eletivo. Cabe recurso. A Procuradoria informa ainda que foram condenados os ex-policiais civis Alcides Campos Sodré Ferreira (cinco anos e nove meses), Daniel Goulart (dois anos), Fábio Menezes de Leão (quatro anos e seis meses), Mario Franklin Leite de Carvalho (11 anos e três meses) e Ricardo Hallak (sete anos e nove meses). Eles teriam sido colocados em cargos da polícia para beneficiar a máfia de caça-níqueis. Mas no entendimento do procurador Leonardo Cardoso de Freitas, se Garotinho e o ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins dividiam o comando da quadrilha , não faz sentido que apenas Lins tenha sido condenado por formação de quadrilha armada: Caso a Justiça aceite a tese do Ministério Público Federal (MPF), as penas de Garotinho, Ricardo Hallak - sucessor de Lins na chefia de Polícia Civil -, do ex-delegado Daniel Goulart e dos ex-inspetores Alcides Campos Ferreira, Fábio Menezes de Leão, o Fabinho, e Mário Franklin de Carvalho, o Marinho, podem aumentar em até três anos. Como se vê entre os aliados de Dilma proliferam chefes de quadrilhas, Garotinho, José Dirceu e por aí vai.
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