5 de ago. de 2010

SUAZILÂNDIA: Ministro flagrado na cama com a 12ª mulher do rei

SUAZILÂNDIA
Ministro flagrado na cama com a 12ª mulher do rei
No reino da Suazilândia, uma sobrevivente e pequena monarquia africana do sul, o serviço secreto real flagrou o Ministro da Justiça desfrutando uma das mulheres do monarca, num hotelzinho próximo a Mbabane, a capital do país. É crime sério na Suazilândia por um chapéu de touro em sua majestade real. Resultado: o conquistador pode ser executado e a infiel expulsa do país

Foto: AFP/Getty Images

O Rei Mswati III acompanhado da 12ª esposa a bela Mswati Nothando Dube, 22, uma de suas favoritas, a pivô do escândalo

Toinho de Passira
Fontes: Indian Express, Wikipedia, O Globo, Daily Mail, African Adrenalin, Worldlingo

No pequeno Reino da Suazilândia, com pouco mais de 1,2 milhão de habitantes, a boca miúda, não se fala de outra coisa: sua majestade o rei Mswati III, foi corneado por seu amigo, o ministro da justiça Ndumiso Mamba, que estava recebendo e ganhando agrados da 12ª esposa real.

O casal foi flagrado pelo serviço de segurança real, depois de uma longa investigação, num simpático hotel cinco Estrelas, o Royal Villas, numa cidade próxima de Mbabane, uma das capitais do país.

A infiel 12ª esposa real Nothando Dube, de 22 anos, é mãe de dois filhos.

O rei determinou a prisão dos dois. O ministro sedutor, que é casado, foi acusado de "violar a casa de outro homem", e pode ser condenado à morte, enquanto Nothando Dube, a seduzida, no momento, em prisão domiciliar, enfrenta a possibilidade de ser banida da Suazilândia.

De educação britânica, Mswati III,(foto) também chamado de "o leão", (agora poderá passar a ser chamado também de Grande Alce) reina na Suazilândia de forma absoluta desde 1986 e é responsável por escolher o gabinete e o primeiro-ministro. O país, que não tem saída para o mar e faz fronteira com África do Sul e Moçambique, tem mais de 70% de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza.

As esposas de Mswati III, não são rainhas, sua mãe pelo direito suazi, Ntombi Tfwala, 60 anos(foto), ocupa esse posto, que tem o título de Indovukazi (A grande Elefanta) e dispõe de poderes destacado no conselho real de ministros. Por exemplo, é ouvida pelo rei quando da escolha do primeiro ministro.

O absolutismo do Rei tem pequenos limites contidos na constituição, em vigor há apenas quatro anos, que contém maravilhas como a proibição da existência de partidos políticos e impede processos contra a monarquia.

Mas já produziu algum efeito quando liderado por influencia da Grande Elefanta, o Parlamento não permitiu que o rei comprasse um jato de 45 milhões de dólares. O valor era mais que o dobro do orçamento nacional de saúde.

A saúde pública suazilandesa enfrenta uma catástrofe: um terço da população adulta é portadora do vírus da AIDS, a mais alta taxa de contaminação do mundo.

Como aqui no Brasil, o rei da Suazilandia, sente-se acima da lei e constatemente a modifica em seu benefício: em setembro de 2005, escolhe uma moça de 17 anos para ser sua 13º mulher, o que só foi possivel, porque Poucas semanas antes, ele havia anulado a proibição de prática de sexo por mulheres de menos de 18 anos, vigente por quatro anos no país para combater a AIDS.


O sedutor Ministro da Justiça, o Urso Real, Ndumiso Mamba
Não se pode, porém acusar o monarca de não conseguir melhorar a qualidade de vida dos suazilandeses, uma vez que tem que de administrar primordialmente a família real de 13 esposas, igual numero de sogras, 23 filhos e um batalhão de cunhados. Sem contar com a prole herdada de seu pai e antecessor, o rei Sobhuza II, que teve 70 esposas, 210 filhos e 1.000 netos. O novo rei tem que cuidar dessa estranha parentela, com dezenas de “mães”, sobrinhos e primos. Numa contagem recente concluí-se que o rei tem 97 irmãos e irmãs ainda vivos.

Possivelmente, Mswati III, de 42 anos, deve passar parte do seu expediente real, tentando por em dia, a vida sexual, das 13 esposas, algumas delas de tenra idade. Um incidente, da traição da esposa 12ª, pode estar exibindo parte do seu declínio.

Fosse numa democracia, o advogado do ministro da Justiça Ndumiso Mamba que se intrometeu na casa real, podia alegar que o seu cliente como funcionário público estava apenas servindo a uma das primeiras damas, já que o rei estava claudicando nas suas obrigações na alcova real.

Foto: Getty Images

Nãp Na Suazilândia as festas reais são conhecidas pela extravagância. Todo 19 de abril, data do aniversário do rei, costuma ter um grande evento em um estádio da capital, que pode durar uma semana, são escolhidas inclusive as novas esposas, entre as 80mil virgens do reino, que se exibem exuberantes diante do monarca, agora transvertido de chefe tribal.

Foto: Kim Ludbrook/EPA

As mulheres vão seminuas ao estádio e são examinadas visualmente pelo monarca, que as observa como quem compra gado no mercado. Elas estão normalmente eufóricas e sonhadoras em sair da miséria, obtendo um casamento real.

Mas não é sempre assim, as duas primeiras mulheres do rei da Suazilândia são escolhidas para ele pelos conselheiros do Reino. Estas têm funções especiais nos rituais e seus filhos mas nunca pode reivindicar realeza. A primeira mulher deve ser um membro do clã Matsebula, o segundo do clã Motsa. Segundo a tradição, ele só pode casar com suas esposas, depois delas terem ficado grávidas, provando que podem gerar herdeiros.

Foto: Getty Images

Seria apenas exótico se não fosse trágico, esse festival pagão de ofertas de mulheres, se entre as oferecidas não estivessem meninas recém ingressas na puberdade. A esposa 12ª envolvida nesse episodio, foi escolhida com apenas 16 anos, para integrar o harém real.

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