BRASIL - PT de Berzoini inventa o dossiê auto-difamante
BRASIL PT de Berzoini inventa o dossiê auto-difamante Brigando pela chave do cofre da bilionária Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, facções petistas chantagearam o Ministro da Fazenda, acusando sua filha, a modelo e economista, Marina Mantega, de tentar tráfico de influência junto ao BB. Como o Ministro não cedeu, deixaram que a acusação vazasse para a imprensa. Não é lindo?
Ilustração Toinho de Passira Toinho de Passira Ontem a articulista do Estadão Dora Kramer disse que o Partido dos Trabalhadores “mal consegue se manter na legalidade”, no mesmo dia a Folha mostra que os petistas agem exatamente como as facções de traficantes do Rio: que apesar de terem os mesmos objetivos, vivem brigando e se autodestruindo por espaço e poder. Produzir dossiês e traficar influencia está no DNA do PT, como elemento preponderante. Geram compulsivamente dossiês para tudo. Antes, quando se auto-proclamavam puros e honestos, usavam dossiês para difamar os adversários. Depois usaram dossiês para tentar comprovar que os adversários seriam tão desonestos quanto eles. Agora criaram o requintado dossiê auto-difamante, denunciando outra ala petista de trafico de influência. Uma maravilha. Tal qual os traficantes do morro de Dona Marta e do complexo do alemão, para conseguir mais espaços, mais dinheiro, mais possibilidades de corrupção, estão dispostos a tudo. A folha de São Paulo diz que o ministro Guido Mantega (Fazenda) foi alvo de um dossiê apócrifo que o próprio governo identifica como elaborado pela ala do partido egressa do sindicalismo bancário. Fizeram chegar a “Folha” acusações de tráfico de influência no Banco do Brasil contra a filha de Mantega, a modelo Marina. O jornal também informa que no final de abril, o papel foi enviado para a presidência do BB, para o gabinete de Mantega e para a Casa Civil. O objetivo era forçar o ministro a desistir de nomear o vice-presidente do BB Paulo Caffarelli para a presidência da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), um colosso de R$ 150 bilhões de patrimônio. Caffarelli acabou preterido por ordem do Planalto, mas os bancários também saíram enfraquecidos. O nome por eles defendido para assumir a presidência da Previ, Joílson Ferreira, não foi escolhido.
Além disso, os dois principais expoentes do grupo, o ex-presidente do PT Ricardo Berzoini e o ex-presidente da Previ Sérgio Rosa, perderam espaço no governo e foram alijados da campanha de Dilma Rousseff à Presidência. Quer dizer estão tão bem servidos de produtores de dossiês que se dão ao luxo de dispensar esses aí citados. documento entre outras coisas relata que Marina esteve com Paulo Rogério Caffarelli, para encaminhar pleitos, tipificados como trafico de influencia, por diversas vezes na sede do BB em São Paulo. Segundo Caffarelli, os encontros realmente ocorreram. Marina nega. Caffarelli disse à Folha que a recebeu em três ocasiões e contou, de forma genérica, quais foram os pedidos. Mas afirmou que nenhum foi levado adiante. Na versão dele, o primeiro pedido foi para a abertura de conta para a loja de uma amiga. Na segunda ocasião, ela teria solicitado informações sobre uma linha de crédito para exportação de frango. Na terceira, queria renegociar dívidas de uma empresa. No último caso, segundo a Folha apurou, tratava-se da Gradiente. Marina namora um dos sócios da empresa, Ricardo Staub. Mas o banco manteve as medidas judiciais contra a empresa. Foto: Arquivo Apenas pessoas de dentro da máquina pública saberiam dos encontros de Marina com Caffarelli. Ilustração “thepassiranews” Berzoini, por sua vez, perdeu no começo de julho os últimos cargos de sua indicação na direção do BB. Após a saída de Salinas, seu apadrinhado, caíram os diretores José Raya (tecnologia) e Sebastião Brandão (logística). Ele também não participa do comando da campanha de Dilma, como foi cogitado. |
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