OPINIÃO: Roubar um bonde
OPINIÃO Roubar um bonde * Depois que José Serra deixou o governo de São Paulo para ser presidente do Brasil, o sindicato dos professores ficou sem saber o que fazer com a greve política que havia inventado que acabou criando apenas embaraços ao movimento sindical e levado os profissionais da educação a situações vexatória e de risco
Foto: Acervo Prefeitura de São Paulo Giulio Sanmartini O motorneiro de um bonde teve uma urgência de ir ao banheiro e deixou o veículo ligado, aproveitando-se do fato, um sujeito que sempre quisera dirigir um bonde, apossou-se desse e saiu em louca disparada cheio de satisfação, mas deixando um rastro de estragos por onde passava, pois não era particularmente hábil para o desempenho da nova função. Cansado de tanto rodar, quis guardar o veículo pra depois continuar a usá-lo e só nesse ponto, percebeu que roubar um bonde não era uma boa, pois não se sabia o que fazer com ele. Mudando o que deve ser mudado a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) Maria Izabel Azevedo Noronha, montou uma greve e saiu fazendo merda em São Paulo, deixando claro que seu movimento era apenas por motivos políticos eleitoreiros, objetivando “quebrar a espinha” de Jose Serra e favorecer Dilma Rousseff. As grevistas reivindicavam reajuste salarial imediato de 34,3%, incorporação de todas as gratificações, plano de carreiras e concurso público. A greve que começou a se esvaziar sozinha e os participantes brigando ente si, fizeram ver a Maria Izabel, que assim como o ladrão do bonde, não estava numa boa e ai pediu penico. Reunindo a classe resolveu nessa quinta feira, depois de um mês parados, dar fim a greve. Tentando minimizar o fracasso afirmou: “É uma trégua, um prazo para o governo resolver como vai atender nossas manifestações”. Mas o secretário de Educação Paulo Renato e Souza diz um pouco diferente; já que a greve foi suspensa ele está disposto à abertura de uma mesa de entendimentos sobre as reivindicações apresentadas pelos sindicalistas. Mas mantém o que divulgará em nota no início da paralisação que os grevistas terão desconto salarial relativo às faltas. Além disso, perderão a participação no Bônus por resultados, que paga anualmente até 2,9 salários para as equipes escolares que superarem suas metas e, também, no Programa de Valorização pelo Mérito, que permite aumentos salariais de 25%. Todavia, Dilma Rousseff que era a principal interessada na greve, está muito ocupada em paparicar o casal de meliantes e assaltantes dos cofres públicos Garotinho e Rosinha. *Mudamos a foto exibida e acrescentamos legenda e subtítulo ao post original publicado no Prosa&Politica |
Um comentário:
Essa forma como a greve chegou ao fim em São Paulo foi decepcionante. Não é exemplo a ser seguido. GREVISTA TEM QUE SABER QUE GREVE É UM CONFLITO SOCIAL PROFUNDO! Se é pra voltar sem nada, então pra que fazer greve? De greve, só volta com algo na mão! OS PRIMEIROS GREVISTAS FORAM ENFORCADOS COMO CRIMINOSOS PARA GARANTIR O DIREITO DE GREVE! Essa história de voltar da greve para negociar ou porque o salário foi descontado desonra a história e o próprio direito de greve! A SOLUÇÃO FOI VERGONHOSA! MEUS PÊSAMES! Se com um instrumento de pressão poderoso nada conseguiram, vão contar com o que agora? Com a boa vontade do patrão?! ACORDEM!
Leia em meu blog sobre o rombo no regime próprio de previdência dos servidores municipais de Fortaleza:
www.valdecyalves.blogspot.com
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