VENEZUELA: Guerra verbal no anuncio das candidaturas
VENEZUELA - Eleição pós Chavez Guerra verbal no anuncio das candidaturas Ao anunciar que será o candidato de oposição, Henrique Capriles chama adversário de mentiroso e o acusa de usar o cadáver de Hugo Chávez, para ganhar pleito. Maduro, atual presidente, e o adversário, não perdeu tempo e foi para televisão para chamar Capriles de fascista, o que se faz prever o que acontecerá de baixaria até 14 de abril, dia da eleição
Foto: EFE/El Universal Postado por Toinho de Passira O sucessor de Hugo Chávez, Nicolás Maduro, e o candidato da oposição, Henrique Capriles, iniciaram de maneira dura neste domingo (11/3) a disputa para as eleições venezuelanas de 14 de abril, que poderia coincidir com um referendo para decidir se o corpo embalsamado do falecido presidente será levado ao Panteão Nacional. Capriles, um advogado de 40 anos que perdeu a eleição de outubro do ano passado para Chávez por 11 pontos, anunciou que enfrentará a Maduro, em uma entrevista coletiva na qual acusou o candidato oficialista de "mentir" sobre a morte do presidente e de usá-la para fazer campanha política. "Vou lutar com vocês, com todos vocês. Nicolás, não vou deixar o caminho livre para você, companheiro. Você terá que me derrotar com votos", provocou Capriles durante uma entrevista coletiva, acrescentando que, na tarde desta segunda-feira, irá formalizar sua candidatura ante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Capriles é governador do estado de Miranda (norte) e já foi prefeito do município de de Baruta. Capriles criticou duramente o governo por sua forma de lidar com a doença de Chávez. "Quem sabe quando morreu o presidente Chávez? Vocês tinham tudo calculado (...) Agora vocês utilizam o corpo do presidente para fazer campanha política", afirmou Capriles, depois de acusar "Nicolás e seu combo" de estar "doentes de poder". Foto: Captura de video De maneira imediata e com uma foto de Chávez atrás, Maduro, um ex-motorista de ônibus e ex-sindicalista de 50 anos, chamou Capriles de "fascista de rosto nauseabundo", "miserável" e o acusou de "sujar" a memória do "comandante supremo da revolução". |
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