20 de mar. de 2013

Dilma esbanja em viagem à Roma

BRASIL
Dilma esbanja em viagem à Roma
A presidenta não quis ficar na residência oficial da Embaixada do Brasil, instalada num amplo palacete no centro histórico de Roma, onde os outros presidentes sempre se hospedaram, inclusive Lula. Optou por um hotel de luxo, e com sua comitiva ocupou 52 quartos de hotel e alugou uma frota de 17 carros. Foi uma das primeiras mandatárias a chegar, na madrugada do sábado, para a posse do Papa e a última a sair

Foto: Juliana Cardilli/ G1

Fica estranho o esbanjamento da presidente (na foto no hall do suntuoso hotel), conhecida pela sovinice em gastar seu próprio dinheiro, e que foi a posse de um Papa que prega a humildade e a opção pelos pobres.

Postado por Toinho de Passira
Fonte: Folha S. Paulo, G1, G1

A viagem da comitiva da presidente Dilma Rousseff para a missa inaugural do papa Francisco, em Roma, envolveu o aluguel de 52 quartos de hotel e 17 veículos, segundo reportagem de Fabiano Maisonnave, para o jornal Folha de S. Paulo.

Fotos: Divulgação



Fachada e hall do hotel Westin Excelsior, na Via Veneto, Roma, Itália


Um dos comodos da suite presidencial do Hotel - onde Dilma ficou- diária de de R$ 7.700,00

Dilma, quatro ministros, assessores mais próximos e seguranças se hospedaram no hotel Westin Excelsior, na Via Veneto, um dos endereços mais sofisticados de Roma, num total previsto de 30 quartos.

Um deles foi transformado em escritório para a Presidência da República.

A diária da suíte presidencial custa cerca de R$ 7.700, enquanto o quarto mais barato fica por R$ 910.

Mais outros 22 quartos, foram ocupado pelo pessoal de apoio, num hotel próximo.

Foto: Andreas Solaro/France Presse

Palacete da embaixada brasileira em Roma, em frente a fonte del Moro, na praça Navona, rejeitado por Dilma. Onde os outros presidentes brasileiros, inclusive Lula, constumavam se hospedar.

A presidente não quis ficar na residência oficial da Embaixada do Brasil, instalada num amplo palacete no centro histórico de Roma e que costuma receber mandatários do país.

Foi o caso do ex-presidente Lula, em 2005, quando participou do funeral do papa João Paulo 2º.

Segundo a assessoria da Presidência, Dilma prefere hotéis por facilitar a rotina de trabalho.

No caso específico de Roma, outro motivo é que a representação brasileira está temporariamente sem embaixador.

Já a frota alugada inclui sete veículos sedan com motorista, um carro blindado de luxo, quatro vans executivas com capacidade para 15 pessoas cada, um micro-ônibus e um veículo destinado aos seguranças.

Apenas para o transporte de bagagens e equipamentos, Dilma contou com um caminhão-baú e dois furgões.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma foi uma das primeiras a chegar à Roma e uma das últimas a deixar a capital italiana

A presidente chegou no domingo à tarde em Roma, quando aproveitou para visitar duas igrejas históricas.

Anteontem, visitou uma exposição do pintor italiano Ticiano, e sem pauta, se reuniu com o ex-ministro de Lula José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO (organização da ONU para agricultura e alimentação) e com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que está em fim de mandato, apenas para passar o tempo.

Ontem, Dilma participou da missa inaugural de Francisco e se reuniu brevemente com o presidente da Eslovênia, Borut Pahor, país europeu de cerca de dois milhões de habitantes.

Também teve uma breve reunião com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que não estava prevista. As duas tricotaram por cerca de 15 minutos.

Hoje, Dilma teve uma reunião bilateral com o Papa Francisco pela manhã e finalmente embarcou de volta para o Brasil.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff, que ficou mais um dia a mais em Roma, para uma reunião de 30 minutos com o Papa Francisco.

Em nota, a assessoria do PPS informou que o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) vai cobrar do Palácio do Planalto mais informações sobre o custo total da viagem da presidente a Roma. O partido também quer o gasto total dos deslocamentos da presidente ao exterior desde o início do mandato.


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