22 de mar. de 2013

ustiça determina perda de bens de Cachoeira e dos outros integrantes da quadrilha

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BRASIL - Justiça
Justiça determina perda de bens de Cachoeira e dos outros integrantes da quadrilha
Segundo cálculo do Ministério Público Federal, valor dos bens chega a R$ 100 milhões

Foto: Rodrigo Nunes/Folhapress

Apesar dessa má notícia e de ter sido anteriormente condenado a 39 anos de prisão, o contraventor, corruptor e quadrilheiro, Carlinhos Cachoeira, espera a decisão dos recursos judiciais em liberdade, levando uma boa vida, na foto com a mulher, Andressa Mendonça, no resort Kiaroa, praia da Península de Maraú, Bahia.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: O Globo

A Justiça Federal definiu a lista de bens do bicheiro Carlinhos Cachoeira e integrantes de sua quadrilha que devem ser confiscados. De acordo com o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), o valor dos bens é estimado em cerca de R$ 100 milhões, além de multa decretada pela Justiça Federal para o grupo, de R$ 156 mil. Na lista de bens que devem ser entregues à justiça estão apartamentos no Rio de Janeiro e em Goiânia, fazendas e até uma aeronave, no valor de R$ 750 mil, além de carros importados.

Foram divulgados pelo MPF os bens de Cachoeira e de cinco de seus colaboradores mais próximos. Apenas no nome de Cachoeira, por exemplo, está listado um terreno em condomínio de luxo em Goiânia, com 904 m², no valor de R$ 1,5 milhão.

Já José Olímpio Queiroga (responsável pela exploração do jogo no DF e no Entorno do DF) teve decretado a perda de cinco apartamentos na região de Brasília, e duas fazendas (uma em Mimoso de Goiás e outra em Valparaíso de Goiás, no valor de R$ 450 mil), além de um prédio comercial no valor de R$ 8 milhões, no Riacho Mall Fundo I (no Distrito Federal), e um posto de lavagem e lubrificação, com 1.833 m² de área construída.

As perdas no nome de Lenine Araújo (apontado como braço-direito do bicheiro) são de dois carros e três terrenos (dois de 360 m² e um de 200 m²) em Valparaíso (GO), além de dois imóveis em Caldas Novas, estimados no valor de R$ 300 mil.

Já Idalberto Matias, o Dadá, apontado como araponga do grupo, terá confiscados dois carros e um apartamento em Brasília no valor de R$ 600 mil.

Por último, Raimundo Queiroga (irmão de José Olímpio) deve entregar uma fazenda de 10 mil m² em Luziânia, cujo valor é estimado em R$ 1 milhão.

Os procuradores da República Léa Batista de Oliveira e Daniel de Resende Salgado também apontaram, em seu pedido à Justiça Federal, que o grupo arcasse com os custos das operações policiais que levaram à devassa da quadrilha. Segundo os procuradores, os custos da Operação Apate foram estimados em R$ 156.985,50, valor próximo ao da multa que foi estipulada.

Os advogados de Cachoeira, vão apelar da decisão.

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