19 de dez. de 2012

'The Economist' elogia atuação do STF no julgamento do mensalão

BRASIL - Inglaterra
'The Economist' elogia o STF
no julgamento do mensalão
Para revista, escândalo 'teve um fim desagradável para alguns malfeitores proeminentes'

Ilustração: Peter Schrank/Economist

Postado por Toinho de Passira
Fontes: The Economist , Veja, Estadão

A revista The Economist que começa a circular nesta quarta-feira, 19, na Inglaterra traz uma reportagem elogiosa ao combate à corrupção no Brasil. Com o título "Um cardápio mais saudável", a reportagem brinca com o ditado nacional que diz que casos de corrupção sempre acabam em pizza.

O texto é acompanhado por uma ilustração de um trailer que vende saladas em frente ao Supremo Tribunal Federal e com o presidente do STF, Joaquim Barbosa, jogando pedaços de pizza no lixo.

"Um escândalo particularmente descarado acabou tendo um fim surpreendentemente desagradável para alguns malfeitores proeminentes", diz a revista ao citar o caso do mensalão.

""Dos 38 acusados, 25 foram considerados culpados de acusações que incluem corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Muitos receberam sentenças duras", completa a revista.

"A reportagem registra que, se nada mudar na decisão do Supremo, e tudo faz crer que não mudará, os brasileiros poderão ter uma "visão sem precedentes" vendo em 2013: políticos bem relacionados atrás das grades.

"A Economist cita nominalmente o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, como exemplos.

"A reportagem afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi acusado no processo e sempre insistiu que "não sabia de nada". "Mas Marcos Valério, um homem ligado à publicidade e condenado a 40 anos, diz ter provas de que Lula sabia o que acontecia e que parte do dinheiro sujo pagou despesas pessoais do ex-presidente", cita a reportagem, ao comentar que a acusação pode ser uma tentativa "desesperada" de Valério de reduzir a pena. "

"Mas se ele tiver novas provas significativas, o mensalão ainda vai fazer barulho".

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