Governo cubano proíbe o ritmo reggaeton
CUBA - Bizarro Governo cubano proíbe o ritmo reggaeton Agora é com a música. O principal inimigo da revolução cubana, hoje, é chamado de reggaeton , um gênero musical que mistura reggae, hip hop e ritmos latinos, tornou-se um dos mais populares na ilha. O governo de Havana tem como alvo porque considera uma ameaça para a cultura musical cubana em si. E um estímulo perigoso à sexualidade fácil, agressivos, degradando as mulheres cubanas a meros objetos de desejo. Foto: Claudia Daut/Reuters Postado por Toinho de Passira O governo cubano lançou uma campanha contra o reggaeton. Orlando Vistel, presidente do Instituto Cubano de Música, denunciou no início do mês o estilo em entrevista ao diário Granma, periódico oficial do Partido Comunista, classificando-o como “expressão vulgar, banal e medíocre”. A medida repressora foi divulgada em todo o mundo. Na mesma entrevista, Vistel anunciava uma norma jurídica que vetaria “determinadas músicas” em meios de comunicação, estabelecimentos comerciais, centros oficiais, ônibus e espaço públicos. O último ponto visa atingir os “bonches”, festas de reggaeton que acontecem nas ruas e pátios de Havana. A medida está sendo levada a sério. Danilo Sirio, presidente do Instituto Cubano de Rádio e Televisão, já avisou: “Nos canais nacionais está decidido, não passa mais nenhum número grosseiro, banal, com letra ofensiva ou vídeo que denigra a imagem da mulher”. Foto: Arquivo A briga é antiga. Em 2005, o jornal Juventud Rebelde, portavoz da União de Jovens Comunistas, relacionava o reggaeton a “vulgaridade, luxo, luxúria, vício e consumo de tóxicos”. No ano passado, o ministro da Cultura, Abel Prieto, interveio para que fosse retirado um prêmio do vídeo “Chupi chupi”, um hino de Osmani Garcia ao sexo oral. Foto: STR / AFP / Getty Após algumas dúvidas iniciais, o hip-hop foi regulamentado pelas instituições culturais do regime, facilitando a criação de circuitos que se mostraram incontroláveis: os estúdios caseiros agora gravam mais reggaeton que rap. Mais que a Jamaica, têm como mdelos os discos de Porto Rico e Panamá, com uma importante diferença: não se fala de violência. Veja Osmani García – no polêmico reggaeton Chupi Chupi |
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