A família Niemeyer critica 'Brasília by Cingapura'
BRASIL - Corrupção A família Niemeyer critica 'Brasília by Cingapura', mais um mal cheiroso projeto petista O fato do Governo do Distrito Federal de ter contratado, sem licitação, no início de outubro, a empresa Jurong Consultants, de Cingapura, para realizar o planejamento de Brasília pelos próximos 50 anos, por cerca de R$ 9 milhões motiva campanha contrária do Instituto dos Arquitetos do Brasil e da Fundação Niemeyer. O temor é que eles consigam piorar ainda mais Brasília. O contrato assinado pelo governador Agnelo Queiroz (PT), tem o odor de uma lata de lixo de restaurante oriental Foto: Arquivo Postado por Toinho de Passira Na última semana, as imagens de Brasília ganharam o mundo nos obituários de seu principal criador, Oscar Niemeyer, que morreu no dia 5. Para preservar esse legado, a família do arquiteto se uniu agora ao Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) na crítica à decisão do governo do Distrito Federal de contratar uma empresa de Cingapura para planejar os próximos 50 anos da capital do País. Na sexta, foi lançada a campanha "Niemeyer sim! Brasília By Cingapura Não". O contrato de "planejamento estratégico" com a empresa Jurong Consultants foi assinado em Cingapura pelo governador Agnelo Queiroz (PT) no início de outubro. Todo o processo foi feito sem licitação e sem participação de brasileiros, motivando uma campanha contrária do IAB, que agora ganhou reforço da Fundação Oscar Niemeyer. Não existe ninguém ingênuo nessa peleja, enquanto as administrações petistas tem uma alergia crônica a licitações e ao bom senso, o escritório de Niemeyer, protesta em paralelo por ter perdido o monopólio das obras sem licitação, em Brasília, tão lucrativas e sem bitolas. "Fomos pegos de surpresa, não tivemos a oportunidade de participar do processo", disse o secretário executivo da Fundação, Carlos Ricardo Niemeyer - bisneto do arquiteto -, na cerimônia de anteontem. O prédio do IAB-RJ passou a se chamar "Casa do Arquiteto Oscar Niemeyer". 'Técnica inovadora' - Em outubro, o secretário de Assuntos Estratégicos do DF, Newton Lins, disse que a Jurong foi escolhida por apresentar "técnica inovadora de análise territorial" e possuir "larga experiência em macrozoneamentos, com portfólio invejável de projetos pelo mundo". "A essência é mais de desenvolvimento econômico do que urbanístico. O mais importante é atrair investimentos. Ficam assustados porque é algo novo." diz o secretario. Ora, ora, não é nada novo as administrações petistas inventarem jeito de driblar a lei de licitação. Estão se sofisticando, antes faziam isso com empresa de recolhimento de lixo, agora, partem para grandes corrupções internacionais. Muito prático o dinheiro da propina já é depositado em terra estrangeira, longe da Receita e da Polícia Federal. Um golpe de mestre. Podem recolher assinatura para uma CPI preventiva, se é que possível. Deveria. A história é tão cabeluda que a gente sente saudades quando eles contratavam apenas a Construtora Delta, do esquema de Carlinhos Cachoeira, pelo menos era uma corrupção nacional. Esse contrato singapuriano assinado por Agnelo Queiroz, cheira tão mal quanto cozinha de restaurante oriental. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário