Londres envia contratorpedeiro e príncipe as Malvinas
INGLATERRA Londres envia contratorpedeiro e príncipe as Malvinas Fontes da Marinha disseram ao jornal britânico "The Telegraph" que o contratorpedeiro que será enviado, pelos ingleses, as Malvinas, está armado com uma bateria de mísseis que poderia “derrubar todos os caças da América do Sul". A noticia chega junto com confirmação de que o príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, chega amanhã as Malvinas, para pilotar um helicóptero da força aérea, em missões de busca e salvamento, durante as próximas seis semanas. Foto: Divulgação Postado por Toinho de Passira
O Brasil apoia oficialmente a reivindicação da Argentina pela posse das Malvinas e essa insinuação de que o contratorpedeiro seria capaz de “derrubar todos os caças da América do Sul” incluiu os cansados e ultrapassados aviões da nossa Força Aérea brasileira. Complementando esse clima de militarização do conflito, o príncipe William, neto da rainha Elizabeth II, o segundo na sucessão ao trono inglês, aquele que casou no ano passado, viajou nesta quarta-feira para as Malvinas. O príncipe vai desembarcar na base aérea de Mount Pleasant e começar imediatamente a trabalhar em um dos dois helicópteros de resgate disponíveis às 24h para tarefas de resgate. Sobre a presença do príncipe nas ilhas, um porta-voz do Ministério de Defesa britânico disse à Agência Efe que o duque é tratado como qualquer outro membro das Forças Armadas, por isso não podia divulgar detalhes da viagem. A chancelaria argentina reagiu vigorosa "A República Argentina rejeita a tentativa britânica de militarizar um conflito do qual as Nações Unidas já se ocuparam em diversas ocasiões, indicando que as duas nações devem resolvê-lo em negociações bilaterais", diz a nota. Acrescenta que "o povo argentino lamenta o desembarque do herdeiro real em solo pátrio com o uniforme de conquistador, não com a sabedoria do estadista que trabalha a serviço da paz e do diálogo entre as nações". "Os governos devem evitar a tentação de incorrer em discursos que transformem o patriotismo em ''patriotada'' para distrair a atenção pública de políticas econômicas de ajuste, num contexto de crise estrutural e alto desemprego", acrescentou a chancelaria argentina. O governo argentino em outras palavras, esta dizendo que os britânicos agora, estão agindo tal qual a ditadura argentina, em 1982, decidiu invadir as Malvinas, para tentar criar um clima de euforia no país, abafando os problemas internos. David Cameron, primeiro ministro inglês, atolado até o pescoço com a crise econômica, desemprego e baixa popularidade, tenta desviar o foco da questão, inventando essa “guerra”, que os argentinos, ressabidos, correta e civilizadamente querem travar apenas no tapetão diplomático. Foto: Reuters |
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