Nem a popularidade em alta do primeiro ministro russo impediu o povo de ir as ruas protestar contra altas das taxas e risco de inflação alta
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Partidários do Partido Nacional Bolchevique carregam tochas pelas ruas de Moscou
Fontes: Reuters, Folha online ,Daily Mail, Talk Talk
Cerca de 10 mil pessoas participaram de uma manifestação no enclave russo de Kaliningrado, na região do Báltico e outras tantas em Moscou, para exigir a renúncia do primeiro-ministro, Vladimir Putin, por causa da alta do custo de vida e do desemprego.
Esta foi uma rara demonstração de descontentamento com o líder do governo, que é popular na Rússia.
Boris Nemtsov, líder do movimento oposicionista Solidariedade, disse à rádio Eco, de Moscou, que as pessoas estavam protestando contra "um aumento de 25 a 30 por cento" nos serviços públicos e o elevado desemprego. Ele afirmou que a manifestação foi organizada por partidos políticos, incluindo o Comunista.
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Protestos em Vladivostok, leste de Moscou
"Acredito que isto seja um prenúncio de eventos que provavelmente ocorrerão em toda a Rússia", disse.
As autoridades russas costumam aumentar os preços de habitação, transporte, água e eletricidade depois do Ano Novo. Isso pode provocar inflação, que alcançou 1,7 por cento nos primeiros 25 dias de janeiro, excedendo as previsões oficiais.
Apesar dos sinais de recuperação, a Rússia permanece mergulhada em uma crise econômica, tendo o PIB se contraído 8,9 por cento no acumulado de um ano e o desemprego alcançado 8,2 por cento em dezembro.
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Mesmo ferido pela repressão policial jovem continua a participar do protesto em Moscou
O governo russo despejou bilhões de dólares na economia e vem apoiando regiões e cidades afetadas pela crise.
As pesquisas confirmam que Putin, ex-presidente do país e ex-integrante do serviço de inteligência russo, atual primeiro ministro, continua popular na Rússia.
Um levantamento realizado este mês pela VTsIOM mostra 54 por cento de aprovação a ele, o mais elevado entre os políticos russos. O presidente Dmitry Medvedev obteve 42 por cento de apoio.
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Polícia arrasta membro do Partido Nacional Bolchevique durante o comício no centro de Moscou
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