7 de jan. de 2010

GUERRA DOS CAÇAS: Imprensa francesa vê militares peitando Lula

GUERRA DOS CAÇAS:
Imprensa francesa vê militares peitando Lula
“Após um longo período de convivência pacífica alimentada pelos projetos de modernização do arsenal e da vontade de transformar o Brasil em grande potência, o clima se deteriorou subitamente no Ano Novo”, diz a reportagem do jornal francês “Les Echos”.

Foto: Divulgação

Um leitor nos desafiou perguntando se entendíamos de avião de caça(?) Confessamos que não, mas se Lula está querendo comprar o Rafale, somos torcedores dos aviões Grippen,(foto)desde criancinhas.

Fontes: Metro France, Portal Terra, Boursereflex, Estadão, AFP, BBC Brasil

A publicação do relatório das Forças Armadas brasileiras, pela Folha de São Paulo, recomendando a compra de caças suecos, ao invés dos aviões franceses, repercutiu na imprensa francesa, como um vazamento, fruto de uma situação de atrito entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os militares, agravando-se a crise de ter o presidente brasileiro aprovado ”A Comissão da Verdade”, que iria apurar torturas no tempo do regime militar.

“Braço de ferro entre Lula e os militares”, diz o diário “Les Echos” na capa de sua edição desta quarta-feira, observando que há “um aumento na tensão entre Luiz Inácio Lula da Silva e suas forças armadas”.

Em setembro, durante uma visita do presidente Nicolas Sarkozy a Brasília, Lula havia manifestado a sua preferência pelos caças franceses Rafale, fabricados pela Dassault.

Foto: Divulgação

Os militares brasileiros não querem um avião semelhante a uma Ferrari, de manutenção cara, pouco prática para ser usada no dia a dia, sem mala, e preferida por jogadores de futebol, novos ricos, traficantes e idiotas

Outro diário francês, o “Libération”, destacou a reação do ministro francês da Defesa, Hervé Morin, que criticou a possível escolha do caça sueco.

“É possível comparar o Rafale, que é como uma Ferrari, com o Gripen, que é semelhante a um Volvo?”, questiona o ministro.

Essa fala idiota do ministro, comprova duas coisa, que os militares brasileiros estão certos e que o ministro da defesa da França tem o mesmo grau de desenvolvimento intelectual que o nosso. Ou raça!

Foto: Divulgação

Um avião tipo um Volvo utilitário é mais prático, econômico, útil e atende melhor as necessidade do Brasil

O jornal Le Monde, por sua vez, comenta que a suposta preferência dos militares “contradiz o que manifestaram várias vezes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim”.


Na frente de Celso Amorim, o presidente Sarkozy, fez afagos ao Brasil e defendeu a inclusão do país no Conselho de Segurança da ONU, mas não falou dos aviões, mas pelo visto está rezando para o presidente brasileiro cumprir a palavra.
Ambos apoiam o Rafale, uma preferência que incluíam no âmbito de uma parceria estratégica com a França”, observa o diário.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que está na França, participando de um seminário, na presença do presidente francês Nicolas Sarkozy, declarou que a compra de aviões de combate por parte do Brasil caberá ao Presidente da República, porque se trata de uma "decisão estratégica e política".

Sem citar nomes de empresas, Amorim, um grande expert em aviação de caça, explicou que, às vezes, os dados técnicos dão uma impressão que vão num sentido e muitas vezes o barato sai caro.

Na verdade, sem representar uma crise militar, alguém da comissão deixou vazar o relatório, que está pronto e é o mesmo desde de outubro, porque o Ministro da Defesa, Nelson Jobim insiste para que ele seja modificado e apresentado de maneira incorreta, sem ser conclusivo nem "hierarquizar" a preferência da comissão.

A exigência era para facilitar, a escolha do presidente, pelo Rafale, sem demonstrar que estava desprezando os pareceres técnicos.

Pelo visto, os técnicos têm reagido em alterar o documento oficial, para depois não serem responsabilizados pela compra “marota”.

De um jeito ou de outro, Lula vai comprar os aviões franceses, quer sejam mais caros, quer sejam Ferrari ou Volvo, a comissão que interessa o presidente, é bem outra.


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