Procurador quer cadeia já para o deputado Pedro Corrêa
BRASIL - Pernambuco - Mensalão Procurador quer cadeia já para o deputado Pedro Corrêa Por considerar fajuto o embargo infringente impetrado pelo advogado do ex-deputado Pedro Corrêa, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer em que pede à Corte a imediata prisão do ex-deputado federal. Corrêa quer driblar a justiça e começar a cumprir a pena por corrupção, no regime aberto, enquanto o Supremo julga o seu ridículo e infundado embargo procrastinador. Foto: Gil Vicente/Diario de Pernambuco Postado por Toinho de Passira O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer em que pede à Corte a imediata prisão do ex-deputado federal, Pedro Corrêa (PP-PE), 65 anos, condenado no julgamento do mensalão. Na época do estouro do escândalo, Corrêa era presidente do PP, um dos partidos que integraram o esquema. Para o chefe do Ministério Público, os embargos infringentes apresentados pelo ex-parlamentar não devem ser acolhidos pelo tribunal, e a pena de sete anos e dois meses pode ser executada. O mensaleiro apresentou embargos infringentes tendo apenas dois votos em seu favor – os dos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio – e não o mínimo de quatro votos previstos no Regimento Interno do STF. “No caso concreto, as condenações impostas ao réu Pedro Corrêa não podem mais ser modificadas, na medida em que foi ele condenado pelo crime de corrupção passiva com divergência de apenas dois votos”, afirmou Janot. Ou seja, Correa apresentou um embargo procrastinador, procurando ganhar tempo, sonegar e dificultar a aplicação da pena. Por outro lado, o advogado de Pedro Corrêa, Marcelo Leal, utilizando um dispositivo da lei de execução penal requereu que Corrêa comece imediatamente a cumprir a pena de corrupção passiva, de 2 anos e 6 meses, a parte que não vai ser apreciada nos embargos infringentes. A pressa em cumprir a pena, é porque dessa maneira ele começaria a pagar contas com a justiça no regime aberto, pela pena de corrupção passiva e não em regime semiaberto, como acontecerá quando sua pena completa, de sete anos e dois meses, for confirmada. O tempo que ele cumprir no aberto, será contabilizado a seu favor quando os seus embargos infringentes fajutos forem julgados. Pagaria assim, com o regime aberto, muito mais suave, parte da pena que deveria ser cumprida no regime semiaberto. Por mais que o procurador queira endurecer a tendência é que a estratégia de Pedro Corrêa provavelmente funcione. Foto: Reprodução Bom que se denuncie que o deputado corrupto pretende cumprir a pena, prestando serviço à comunidade, como médico. O Conselho Federal de Medicina precisa tomar uma providência, contra esse atentado à saúde publica. Pedro Corrêa, apesar de formado jamais exerceu a profissão, e ficou completamente afastado da medicina desde 1978, quando foi eleito deputado federal pela primeira vez. Foto: Reprodução |
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