Óleo parou de vazar no Golfo do México
ACIDENTE ECOLÓGICO Óleo parou de vazar no Golfo do México Pela primeira vez o fluxo de óleo foi completamente interrompido, pelos equipamentos, levado ao fundo do oceano, quase três meses depois da explosão na plataforma Deepwater Horizon, da BP, matando 11 trabalhadores e permitindo que entre de 5,5 e 9,5 milhões de litros de petróleo vazassem, por dia, sem controle, no Golfo do México. Um acidente ecológico de extensão e conseqüências incalculáveis e imprevisíveis que destruiu a reputação e as finanças da petrolifera British Petroleum
Foto: Reuters Toinho de Passira O vazamento de óleo do poço danificado no Golfo do México foi interrompido pela primeira vez desde o início do vazamento, segundo a British Petroleum, empresa responsável pelo maior acidente ambiental da história dos EUA, embora ainda não esteja garantido que o problema foi definitivamente sanado. O fluxo de petróleo foi interrompido quando a última das três válvulas do gigantesco funil foi fechada por volta das 2h25 locais (16h25 de Brasília) desta quinta-feira, mas os engenheiros acompanham atentamente a operação para ver se o petróleo começa a vazar novamente. Esse é o maior passo já dado para tentar conter a pior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos desde que a plataforma da BP naufragou, em 22 de abril, dois dias depois de uma grande explosão na Deepwater Horizon, que matou 11 trabalhadores. Foto: Getty Images Se o poço não puder ser totalmente selado com o dispositivo, a BP planeja instalar o primeiro de dois poços de emergência para conter definitivamente o vazamento. Foto: Associated Press Em sinal de que o mercado antecipa o final da crise, o preço da ação da BP começou a subir e recuperou 40% de seu valor com relação ao piso a que chegou em 25 de junho passado, embora ainda esteja cotado a apenas 66% do que valia quando explodiu a plataforma Deepwater Horizon, em abril. Foto: Getty Images A conta da maré negra, poderá custar a BP valores astronômicos, algo entre 30 a 90 bilhões de dólares, segundo diferentes especialistas. Para financiar os custos vinculados à catástrofe, a BP deverá vender ativos por 20 bilhões de dólares, noticiou esta sexta-feira o Financial Times, o que desperta a cobiça de outras empresas e até mesmo o boato de uma possível compra da gigante petroleira britânica. Foto: Reuters As companhias petroleiras e os empregados terceirizados que, antes da catástrofe, disputavam para ter seu nome associado ao da gigante britânica, agora podem não querer aparecer ao seu lado. Foto: Reuters |
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