6 de jul. de 2010

FIM DE LULA ESTÁ PRÓXIMO II: A última vez que Lula visita ditadores africanos

FIM DE LULA ESTÁ PRÓXIMO II:
A última vez que Lula visita ditadores africanos
Essa é mais uma coisa odiosa que estamos vendo pela última vez, falta apenas 177 dias, nesta terça 6, para nunca mais se ver Lula causando vexame internacional em nome do Brasil

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula, muito a vontade ao lado de Mbasogo sentado no trono ditatorial da Guiné Equatorial

Toinho de Passira

É odioso ver o Presidente Lula, sob o pretexto de interesses comerciais, em nome do Brasil, nos seus últimos dias de governo, continuar cortejando e fortalecendo figuras odiosas, sanguinárias e corruptas, como o ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, há 31 anos no poder, considerado pela revista Forbes o oitavo governante mais rico do mundo, apesar do seu país ser, um dos mais pobres do planeta.

Não se pode condenar Lula, de não reservar espaço na agenda, para manter contato com a oposição, como deve fazer qualquer chefe de estado que visita um país estrangeiro. Tal como Cuba e Irã a oposição da Guiné Equatorial ou está no cemitério, no exílio ou na cadeia.

Todos os assentos do Parlamento da Guiné Equatorial, composto de 100 deputados, pertencem ao “Partido Democrata Obiang da Guiné Equatorial (PDGE), ou a ele é aliado. Por coincidência o mesmo partido do presidente, que tem se elegido sucessivamente em eleições tidas como fraudulentas pela comunidade internacional.

O volume de culto a sua personalidade deve deixar Lula morrendo de inveja: Mbasogo, embora se dizendo católico, já se declarou um deus “em contato permanente com o Todo-Poderoso" como poderes de decidir sobre a morte dos adversários sem que isso, para ele, seja tido como pecado.

Possui uma fama de canibal, embora haja quem diga que é falsa, uma calúnia inventada por ele mesmo, para se fazer temido.

Esse é um dos aliados que Lula busca ao visitar a África como presidente do Brasil. Sua pretensão é fazer história de homem preocupado com o continente negro, coisa de quem é candidato ao premio Nobel da Paz. Mas seu excesso de visita nem contribuiu nem atrapalhou as relações dos africanos com o Brasil, nem para sua pretensa reputação de benfeitor da humanidade. Foram encontros sem qualidade, funcionando apenas como gestos políticos, demagógicos e equivocados, como tem sido a linha de toda política externa do seu governo.

Lembrar que da primeira vez que visitou a África em 2003, no primeiro mandato, Lula provocou constrangimento na Namíbia, quando largou o discurso oficial e fez um daqueles desastrados improvisos:

“Quem chega em Windhoek (capital da Namíbia) não parece que está em um país africano. Poucas cidades do mundo são tão limpas, tão bonitas arquitetonicamente e tem um povo tão extraordinário como tem essa cidade”, disse Lula.

Felizmente ele não disse a Mbasogo, o ditador da Guiné Equatorial: “quem vê você assim tão limpinho, nem parece o sanguinário corrupto que é...”


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