Roubaram um Portinari do Museu de Olinda
PERNAMBUCO – OLINDA Roubaram um Portinari do Museu de Olinda A obra está avaliada em cerca de R$ 1,2 milhão; crime ocorreu na quarta-feira em Olinda. O museu não tem segurança, apesar de possuir um valioso acervo. Qualquer ladrão que quiser é só pegar o quadro e sair, como se estivesse num “self service”. No dia seguinte, ao roubo, a Fundação do Patrimônio Histórico de Pernambuco informou que irá investir R$ 2 milhões por ano na área de segurança dos museus e espaços culturais do estado. Não é uma beleza? Foto: Acrevo do MAC Toinho de Passira O quadro Enterro, (foto) do celebrado pintor brasileiro Candido Portinari, foi furtado do MAC (Museu de Arte Contemporânea) em Olinda (PE), na quarta-feira (14). A obra está avaliada entre R$ 800 mil e R$ 1,2 milhão. Os guardas do local só notaram o crime por volta das 18h, quando é realizado o encerramento das visitações. Não há pista dos ladrões. O museu não tem câmeras de segurança e somente dois vigilantes. Segundo a polícia, no dia em que ocorreu o furto, 17 pessoas assinaram o livro de visitas. Mas ninguém vai imaginar que o ladrão tenha posto o seu nome verdadeiro na entrada, já que não é solicitada a identificação do visitante. Se durante todo o dia, apenas 17pessoas visitaram o museu, os ladrões tiveram tempo suficiente para retirar a tela da moldura, sem ser importunado. delegado Manoel Martins, responsável pelas investigações, considera o crime "complexo". "O museu não tem nenhum tipo de segurança que possa ajudar as investigações", afirmou. O MAC não tem alarme ou câmeras de monitoramento, e a segurança é feita por dois vigilantes. O delegado disse acreditar que quem levou a obra entrou e saiu pela porta da frente do museu. Diante das dificuldades, Martins espera contar com o apoio da população. O furto já foi informado à Polícia Federal e à Interpol, de acordo com nota divulgada pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), órgão responsável pelo MAC. Foto: Frans Harren/Flickr A tela, pintada a óleo sobre madeira, integra a chamada Série Azul do artista paulista. Desde 1966 pertencia ao acervo do MAC, em Olinda. Estava exposta em uma das paredes do primeiro andar do prédio, do século 17, tombado pelo Patrimônio Histórico. O prédio onde funciona o museu é uma antiga cadeia pública. Foto: Isabella Valle/Fundarpe |
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