O depredador da Prefeitura de São Paulo, manifestações de junho, diz que perdeu emprego e deixou faculdade
BRASIL - Manifestações O depredador da Prefeitura de São Paulo, manifestações de junho, diz que perdeu emprego e deixou faculdade Para melhorar a imagem, no momento em que o inquérito da polícia é concluído e está prestes a ser enviado para justiça, o depredador da prefeitura de São Paulo, Pierre Ramon, ex-estudante de Arquitetura, assessorado por advogados, dá entrevista contando seu “infortúnio” desde que resolveu protagonizar cenas de vandalismo Foto: Fabio Braga - 18.jun.2013/Folhapress Postado por Toinho de Passira Em 18 de junho, o então estudante de arquitetura Pierre Ramon, 20, participou de sua primeira e, até agora, última manifestação. Instruído por advogados, dá uma versão vitimizando-se para melhorar as chances no processo de dano ao patrimônio público, a que responde. "Fiquei contagiado pela força do pessoal que protestava contra a tarifa de ônibus e resolvi ir ao ato. Aquele era um momento histórico e eu queria fazer parte dele." Durante o protesto, no entanto, Ramon protagonizou, em cadeia nacional, cenas de depredação do edifício da Prefeitura de São Paulo. Atirou furiosamente pedras contra o mármore da fachada e investiu uma grade metálica e contra os vidros do prédio. De camisa branca, calça jeans e máscara --que retirava vez por outra para "respirar melhor"--, Pierre recebeu um alerta ao se misturar novamente à massa de gente que ocupava o local. "Aí, velho, você ficou visado demais. Melhor cair fora." Foto: Fabio Braga - 18.jun.2013/Folhapress Ao entrar no metrô para voltar para casa, diz que seu celular começou a apitar. "Meus amigos começaram a me mandar centenas de mensagens porque tinham me visto ao vivo na TV", conta. "Disseram que o [apresentador] Marcelo Resende estava dizendo que eu era o líder dos 'black blocs' e que tinha botado fogo num carro. Congelei." Foto: Jorge Araujo/Folhapress Após errar entre um bico e outro, em setembro conseguiu emprego como garçom de uma casa de striptease no Tatuapé, zona leste. A carga horária, no entanto, não permite retomar os estudos. Foto: Julia Chequer - 19.jun.2013/Folhapress Quando se entregou à polícia, dois dias depois da manifestação, acompanhado de advogados, pois estava sendo procurado, foi indiciado sob a acusação de dano ao patrimônio público, crime que tem pena prevista de até três anos de prisão e multa indenizatória para reparar o dano causado, no caso algo em torno de um milhão. |
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