LÍBIA: Kadhafi finge recuar, ocidente endurece
LÍBIA Kadhafi finge recuar, ocidente endurece Após a resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovou na quinta-feira, apoiando uma zona de exclusão aérea e "todas as medidas necessárias" para proteger os civis das forças de Gaddafi, Dilma mandou o Brasil ficar em cima do muro e se abster de votar, o ditador líbio declara um cessar fogo fajuto, para fazer o ocidente vacilar enquanto ele continua a sua derrocada sangrenta contra os rebeldes. Pode haver bombardeio ocidental sobre as forças de Kadhafi, neste fim de semana.
Foto: Roberto Schmidt/AFP Postado por Toinho de Passira O governo de Muammar Kadhafi anunciou um cessar-fogo unilateral em sua ofensiva para reprimir a revolta na Líbia, ao constatar que aviões de combate do Ocidente se prepararam nesta sexta-feira para atacar as forças do líder líbio. As noticias, porém dão conta, que o discurso difere da prática: as tropas do governo continuam bombardeando, nesta sexta, a cidade de Misrata, no oeste do país, que estava sob controle dos rebeldes, matando ao menos 25 pessoas, incluindo crianças, disse um médico local à Reuters. Os moradores afirmaram que não havia sinais de cessar-fogo. No leste do país, onde os rebeldes mantêm o controle, a declaração do governo foi repudiada, sendo considerada uma armadilha ou um sinal do desespero de Kadhafi. O governo Obama também mostrou ceticismo. "Decidimos um cessar-fogo imediato e cessar imediatamente todas as operações militares", disse o ministro das Relações Exteriores líbio, Moussa Koussa, em Trípoli na sexta-feira, depois que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução autorizando ação militar e pediu pelo diálogo com todas as partes. No campo de batalha a conversa é outra, Kadhafi prometeu não mostrar "nem dó nem piedade" e os rebeldes pedem ajuda estrangeira antes que não haja mais tempo. Kadhafi teme uma invasão ocidental, como aconteceu no Iraque, o que pode mesmo acontecer, apesar de estar afastada a hipótese, pelo menos momentaneamente, dessas ações militares serem lideradas pelos Estados Unidos. Foto: Getty Images As nações começam a se pronunciar como poderão participar de um possível ataque as forças leais a Kadhafi. O Catar disse que participaria, mas não estava claro se isso significa auxílio militar. A Tunísia disse que não participaria de nenhuma forma. Foto: Doug Mills/The New York Times Enquanto isso, habitantes de Misrata disseram que a cidade do oeste do país estava sob bombardeio pesado pelas forças de Kadhafi na sexta-feira. Foto: Getty Images Em comunicado o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em nome dos aliados ocidentais e países árabes exigiu que o líder líbio, Muammar Kadhafi, parasse o avanço de suas tropas e cessasse os ataques a Benghazi e que se retirasse das cidades de Misrata, Zawiyah e Ajdabiya. Além de fornecer água e energia elétrica às cidades que tiveram o fornecimento interrompido. Para esse domingo, espera-se que ocorra, numa demonstração de força e determinação, pelo menos sobrevôos de aviões ocidentais sobre a Líbia. A possibilidade da missão se transformara em um ataque aéreo, vai depender da reação das forças de Kadhafi. |
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