OBAMA NO BRASIL: Festejado no Brasil, Obama está sob ataque nos EUA - Josias de Souza
OBAMA NO BRASIL Festejado no Brasil, Obama está sob ataque nos EUA O jornal “The New York Times” comenta que no discurso feito no Rio, Obama citou apenas superficialmente a nova encrenca militar dos EUA no mundo muçulmano.
Josias de Souza A atmosfera turístico-festiva que marcou a passagem de Barack Obama pelo Brasil contrasta com o cenário belicoso que se arma contra ele nos EUA. Em notícia destacada na primeira página, o ‘The New York Times’, diário americano mais influente no mundo, esboçou o drama de Obama. O texto anota que, ao autorizar a participação dos EUA na coalizão que bombardeia a Líbia, Obama tornou-se, ele próprio, alvo. É atacado à direito e à esquerda. Dissemina-se a impressão de que se tornou complicado para Obama manter o foco na crise econômica doméstica. A notícia realça o esforço de Obama para injetar aparência de normalidade numa cena anormal. Ele tenta minimizar o papel dos EUA na Líbia. No discurso feito no Rio, diz o texto, Obama citou apenas superficialmente a nova encrenca militar dos EUA no mundo muçulmano. Congressistas republicanos, adversários de Obama, insinuam que ele demorou demais a agir em defesa dos rebeldes que se opõe ao ditador Muammar Gaddafi. Pior: além de demorar, dizem os republicanos, Obama não explicou adequadamente os objetivos da ação militar. Revelou-se um líder fraco. Em casa e no exterior. Foto: Pete Souza/Official White House Photo O jornal reproduz declarações do senador republicano Lindsey Graham, da Carolina do Sul, à emissora de TV Fox. Foto: Valter Campanato/ABr O jornal reproduz parte do discurso pronunciado por Obama no Theatro Municipal do Rio.
Destaca o trecho em que Obama disse que o futuro do mundo árabe será definido pelo seu povo. Menciona o pedaço do discurso em que Obama declarou: embora não se saiba para onde os movimentos vão levar, não se deve temer a mudança. O diabo é que a decisão de Obama de enfiar os EUA dentro da coalizão militar anti-Gaddafi contradiz o discurso que esgrime desde a campanha eleitoral. Defendia a busca de soluções multilaterais para os conflitos. Ao avalizar o ataque, diz o jornal, Obama leva à berlinda sua própria doutrina. Açula, de resto, os ânimos dos adversários liberais. A despeito das críticas, Obama mantém intacta a agenda que o mantém longe de Washington. Nesta segunda (21), chega ao Chile. Depois, vai a El Salvador. E as bombas continuam caindo sob Gaddafi. *Acrescentamos subtítulo, fotos e legendas ao texto original |
Um comentário:
É indiscutível, OBAMA VEM, A TODO INSTANTE, PERDENDO ESPAÇO POLÍTICO INTERNO E EXTERNO.
Ao cair o "grande poderoso", poderá nascer outra frente de direita no mundo.
Depois poderá ser mais fácil o Brasil passar a limpo a vida política brasileira onde está acontecendo as maiores barbaridades e improbidades administrativas.
Durante o periodo militar no Brasil, os brasileiros viviam melhor e mais felizes e com mais segurança interna e externa.
Então, senhores brasileiros, mãos à obra.
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