23 de mar. de 2011

ESTADOS UNIDOS

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Elizabeth Taylor morre em Los Angeles
A última grande diva do cinema de Hollywood faleceu aos 79 anos, com um currículo de mais de 50 filmes, dois Oscars, sete maridos e oito casamentos


Elizabeth Taylor, o rosto perfeito, sensualidade, elegância e emoção

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Portal Terra, Reuters, Daily Mail, People

Elizabeth Taylor became active in charitable work in her later years, helping to raise more than $100 million to fight AIDS. Here, she joins singer Elton John onstage during a 2001 AIDS benefit concert. Desde seus primeiros filmes, ainda criança, o rosto perfeito de Elizabeth Taylor iluminava a tela. Com a maturidade agregou-se uma força dramática incomparável que lhe rendeu dois Oscars, em cindo indicações durante a sua respeitável carreira. Mesmo fora de cena há muitos anos, não aparecia em público desde 2001, a notícia de sua morte, nesta quarta-feira em Los Angeles, aos 79 anos, causou consternação no mundo inteiro.

Elizabeth Rosemond Taylor, era um dos grandes mitos de Hollywood, protagonizou mais de 50 filmes e celebrizou-se também como cidadão do mundo por seu trabalho em arrecadar fundo para a pesquisa na luta contra a aids.

Filha de pais americanos, Liz Taylor nasceu em 27 de fevereiro de 1932 em Londres, onde sua família estava temporariamente estabelecida.

Foi no seu retorno à Califórnia, por conta da deflagração da Segunda Guerra Mundial, que a atriz estreou no cinema, aos 7 anos, no filme "There's One Born Every Minute". Três anos mais tarde integrou o elenco de "Lassie e a Força do Coração".

Foto: Divulgação

A menina Liz Taylor, com 12 anos, ao lado de Mickey Rooney

Mas foi ao lado de Mickey Rooney em "A Mocidade é Assim Mesmo" (1944) que a atriz se tornou uma estrela infantil reconhecida e ganhou os holofotes com sua indiscutível beleza e os seus maravilhosos olhos violeta.

O enorme êxito transformou Liz em um dos personagens mais populares do universo cinematográfico. A sua carreira profissional está repleta de sucessos como "Cynthia" (1947), "Quatro Destinos" (1949) e "O Pai da Noiva" (1950), dirigido por Vincente Minnelli.

Com apenas 18 anos, se casou com Conrad Hilton Jr, filho do fundador da rede hoteleira Hilton. Uma união que duraria apenas um ano e que foi a primeira de uma lista de oito casamentos.

Após o êxito de "O Pai da Noiva", Elizabeth participou de "Um Lugar ao Sol" (1951), "Ivanhoe" (1952) e "No Caminho dos Elefantes" (1954).

Por essa época passou a viver com aquele que seria o seu segundo marido o ator britânico Michael Wilding, com quem se casou em 1952 e teve dois filhos, Michael e Christopher, e de quem se separou em 1957.

Foto: Reuters

Com o lendário James Dean em "Assim Caminha a Humanidade" (Giant)

Apenas um ano antes, Liz havia estrelado um dos filmes mais importantes de sua carreira, "Assim Caminha a Humanidade", dirigido por George Stevens e no qual contracenou com James Dean e Rock Hudson, que se tornaria um de seus melhores amigos.

Foto: Divulgação

Com Paul Newman em "Gata em Teto de Zinco Quente", o casal mais bonito da história do cinema

,Em 1957, protagonizou outro dos títulos mais importantes de sua carreira, "A Árvore da Vida" (1957), com o qual conseguiu sua primeira indicação ao Oscar, proeza que repetiria em 1958 por um de seus papéis mais celebrados, o de Maggie em "Gata em Teto de Zinco Quente", ao lado de Paul Newman.

Aquele ano foi de êxito profissional e de drama pessoal, com a morte em um acidente aéreo de seu terceiro marido, o produtor de cinema Mike Todd, com quem tinha se casado apenas um ano antes e tinha uma filha, Liza.

Foto: MGM/Photofest

Depois de quatro indicações ganhou o Oscar por “Disque Butterfield 8" em 1960

Por seu filme seguinte, "De Repente, no Último Verão" (1959), recebeu uma nova indicação, novamente fracassada. A atriz precisaria contracenar no dramalhão "Disque Butterfield 8" (1960) para levar o prêmio na quarta tentativa consecutiva.


Elizabeth Taylor, a Cleópatra mais exuberante da história do cinema

Após o Oscar, embarcou em um filme mítico não só por seu gordo orçamento - ela cobrou US$ 1 milhão - e por seus grandes problemas de produção, mas porque ali conheceria o grande amor de sua vida, como ela mesma reconheceu.

Foto: Divulgação

Richard Burton, o grande amor de sua vida. No papel de Marco Antonio, seduziu Cleópatra, na vida real Liz Taylor.

Richard Burton era Marco Antonio e Liz Taylor, Cleópatra, no filme de Joseph Leo Mankiewicz, que representaria o início de uma turbulenta e apaixonada história de amor que os levaria a se casar duas vezes (1966-1974 e 1975-76), a ter uma filha, Maria, e a manter uma relação próxima que só seria interrompida com a morte do ator em 1984.

Seu segundo Oscar chegou com "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" (1966), de Mike Nichols, em sua quinta e última indicação ao Oscar.

Foto: Sunset Boulevard/Corbis

Com Richard Burton na "A Megera Domada" uma comédia de William Shakespeare

Posteriormente, trabalhou em filmes como "A Megera Domada" (1967), de Franco Zefirelli; "O Pecado de Todos Nós" (1967), de John Huston, e a superprodução "O Pássaro Azul" (1976), de George Cukor.

No mesmo ano, casou-se com o congressista John Warner, união que duraria até 1982. Na época, focou-se no teatro e se apresentou na Broadway com "The little foxes".

A partir dos anos 1980, teve poucos papéis. Entre seus últimos trabalhos estão "A Maldição do Espelho" (1980), de Guy Hamilton; "A Vida do Jovem Toscanini" (1988), de Zefirelli; e como sogra de Fred Flintstone na versão em filme de "Os Flintstones" (1994), de Brian Levant.

Com múltiplos problemas de saúde - agravados por sua dependência de drogas e álcool -, Liz foi hospitalizada em várias ocasiões por problemas nas costas, além de ter sido operada no quadril, por um tumor benigno no cérebro em 1997 e nas válvulas coronárias em 2009.

Foto: Reuters

Elizabeth Taylor e Elton John durante um concerto beneficente para combater a AIDS - 2001

Sua última internação foi em 11 de fevereiro no hospital Cedars-Sinai de Los Angeles, por problemas cardíacos.

Depois de deixar o cinema, se dedicou a tarefas humanitárias e, por causa da morte de seu grande amigo Rock Hudson de aids, se dedicou a buscar fundos para combater a doença, um trabalho pelo qual foi premiada em 1988 e 1992.

Seu último casamento foi em 1991, com Larry Fortensky, de quem se divorciou em 1996.

Foto: Associated Press

Liz Taylor e seu amigo Michael Jackson

Foto:Reuters

Liz numa de suas últimas aparições publicas em dezembro de 2007


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