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14 de set. de 2014

Protógenes acha que atentado matou Eduardo Campos

BRASIL – Tragédia Eduardo Campos
Protógenes acha que atentado matou Eduardo Campos
O delegado Federal e deputado estranhou a não preservação do local e demora da Polícia Federal de comparecer ao local para começar as investigações

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Diário do Poder

Na sua coluna deste domingo, Claudio Humberto, Diário do Poder, reportou que o delegado federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), conhecido por haver prendido o banqueiro Daniel Dantas, suspeita que a morte de Eduardo Campos nada teve de acidental, foi um atentado, segundo segredou a colegas da PF.

Ele chegou a Santos logo após a tragédia, colheu indícios e depoimentos e os enviará à Procuradoria-Geral da República, com o pedido para aprofundar as investigações.

Protógenes disse a policiais ter ficado intrigado porque o local nem sequer foi preservado. Delegados da Polícia Federal somente apareceriam à noite.

Entre os objetos colhidos, o delegado Protógenes encontrou na lama a capa de um livro do piloto, intacta, mas sem as páginas internas.

No dia da tragédia, Protógenes estava na expectativa de rever Eduardo Campos, com quem se encontrou em 1o de maio e na Semana Santa.

A hipótese de atentado contra Eduardo sempre foi mencionada, mas ninguém a levou tão a sério quanto o delegado Protógenes Queiroz.

30 de mai. de 2013

A "canalhice" de Protógenes Queiroz

BRASIL - Justiça
A "canalhice" do deputado Protógenes Queiroz
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chamou de "canalhice" acusação feita pelo o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) contra sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio

Foto: Antonio Cruz/ABr

PROTÓGENES, O CANALHA – Canalhice á a ação própria de canalha. Nos dicionário web "canalha" é definido como pessoa sem moral, desonesta; patife, infame, velhaco (!?)

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Estadão, Folha de S.Paulo, Blog do Reinaldo Azevedo, Consultor Jurídico

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que não irá estabelecer qualquer bate boca com investigados, “por mais repugnantes e mentirosas que sejam as afirmações feitas pelo investigado”.

Gurgel se manifestou sobre acusações feitas pelo ex-delegado e deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) em palestra no dia 9 de maio, na subseção de São Caetano do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil.

Em palestra intitulada “Os bastidores da operação satiagraha”, Protógenes, investigado em processo no Supremo Tribunal Federal justamente por sua atuação na operação, acusou a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio de ter recebido R$ 280 mil do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, para que ela desse parecer favorável à quebra de seus sigilos. Cláudia é mulher do procurador-geral da República.

Sobre a acusação, Roberto Gurgel disse que se trata de uma reação “descontrolada, intolerável e criminosa” do deputado, ao pedido formulado no Supremo Tribunal Federal “de diversas diligências para apuração de fatos extremamente graves que envolvem esse investigado”.

O Supremo Tribunal Federal decidiu dar curso à investigação que pretende apurar se a operação Satiagraha foi patrocinada e conduzida por empresários interessados em alijar o banqueiro Daniel Dantas do mercado de telecomunicações do Brasil.

O ministro Dias Toffoli atendeu esta semana uma lista de pedidos feitos pela Procuradoria-Geral da República. Entre eles estão a quebra de sigilo bancário do ex-delegado e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e do sigilo telefônico do empresário Luís Roberto Demarco. O jornalista Paulo Henrique Amorim terá investigada a origem do seu blog.

Falando para a Folha de S.Paulo, o procurador-geral disse que a Procuradoria não vai cair na armadilha de Protógenes Queiroz
Demarco, ex-sócio de Daniel Dantas no grupo Opportunity, foi o homem designado pela Telecom Italia para defender seus interesses no Brasil e combater os de Daniel Dantas. Protógenes Queiroz, atuando como delegado da Polícia Federal, conduziu a operação Satiagraha, que investigou supostos crimes financeiros de Daniel Dantas e de seu grupo empresarial. Paulo Henrique Amorim, em conexão com Demarco e Protógenes, conduzia uma campanha de mídia contra Dantas.

Demarco e Amorim estariam a serviço da Telecom Itália, sócia de Daniel Dantas na Brasil Telecom, com quem disputava o controle acionário da operadora.

Entre outras ordens, o ministro do STF determinou a expedição de carta rogatória à Itália, para obtenção das conclusões dos processos conduzidos pela Procuradoria da República de Milão. Nesse processo, apurou-se que da empresa Telecom Itália foram desviadas altas somas destinadas a subornar autoridades, políticos, policiais e jornalistas do Brasil. Entre os executivos da empresa na Itália, responsáveis pelo “propinoduto”, alguns já foram presos, outros ainda respondem processos e um se suicidou. Embora já se saiba da condenação dos corruptores, até hoje as autoridades brasileiras evitaram ir atrás dos corrompidos.

Será quebrado o sigilo bancário também de José Zelman que, segundo Protógenes, foi quem lhe doou três imóveis (dois apartamentos, um no Guarujá, outro em Foz do Iguaçu e mais uma garagem), no curso da operação Satiagraha. A Receita Federal deverá fornecer as declarações de Imposto de Renda de Protógenes e Zelman, de 2005 a 2008.

Além da quebra de sigilo telefônico de todas as linhas identificadas como sendo de Protógenes e Demarco, serão levantadas também as ligações feitas e recebidas pela Nexxy Capital (empresa de Demarco) e números da própria Polícia Federal. Dos aparelhos celulares, além das ligações serão recuperados os SMS disparados ou recebidos.

As superintendências da Polícia Federal em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro deverão informar se Luís Roberto Demarco ingressou nos prédios entre janeiro de 2007 e dezembro de 2008 — e a finalidade das visitas. A empresa de Demarco será investigada também na Junta Comercial de São Paulo.

Roberto Gurgel disse que as acusações criminosas são “uma óbvia tentativa de obter o impedimento do procurador-geral” e também de obter o impedimento de ministros do STF. “Porque se eu tomo qualquer providência com relação a essas calúnias, fico impedido de atuar neste caso. E a Procuradoria não vai cair nessa armadilha.

Protógenes Queiroz também afirmou que Daniel Dantas ofereceu US$ 20 milhões para um delegado da Polícia Federal e cinco policiais, mas não citou os motivos ou nomes dos assediados. E emendou: “quanto que não deve ter oferecido, não ofereceu, para o procurador-geral da República?”.

Questionado sobre a desvalorização do Ministério Público — já que a suposta propina de R$ 280 mil muito menor do que a de US$ 20 milhões que teria sido oferecida, segundo o deputado, à PF — o procurador respondeu, rindo: “Já não vou discutir esse tipo de cotação”.

O deputado ainda se referiu ao ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), como "Gilmar Dantas". Foi o ministro que aceitou dois pedidos de habeas-corpus do banqueiro durante sua prisão na Operação Satiagraha, em 2008.

Possivelmente sob o mesmo ponto de vista do Procurado, o Ministro Gilmar não quis se pronunciar sobre as insinuações de delegado Protógenes, para não ficar impedido de participar do eventual julgamento do processo no fim das investigações.

O banqueiro Daniel Dantas entrou com queixa-crime no Supremo por conta das declarações do deputado. Na palestra, Protógenes voltou a chamar Dantas de “banqueiro bandido”.

Procurado pelos principais órgãos de imprensa do país, Protógenes, não quis comentar o que se falou dos seus comentários. Talvez ele tenha tomado consciência de ter ido longe demais...

4 de mai. de 2013

Livro de Tuma Jr. entrega autores do grampos no STF

BRASIL - Denúncia
Livro de Tuma Jr. entrega autores do grampos no STF
Está para sair um livro que vai trazer à tona mais uma vez o tenebroso episódio das escutas ilegais montadas para espionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em Assassinato de reputações: um crime de Estado, o ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo Romeu Tuma Jr. afirma ao jornalista Claudio Júlio Tognolli que as operações eram comandadas por delegados e agentes da Polícia Federal.

Foto: Arquivo

Tuma Jr. assanhando casa de maribondo

Postado por Toinho de Passira
Texto de Pedro Canário, para o Consultor Jurídico
Fontes: Consultor Jurídico, Veja

Gilmar Mendes não foi o único ministro do Supremo Tribunal Federal que teve escutas instaladas em seus telefones e no seu computador. Quando o episódio veio a público, em 2007, as apurações da Polícia Federal não conseguiram constatar que todos os ministros do STF estavam com seus telefones grampeados ou com escutas ambientais instaladas em seus computadores. E isso tudo feito por delegados da Polícia Federal.

As informações estão no livro Assassinato de reputações: um crime de Estado, um depoimento do ex-delegado de classe especial da Polícia Civil de São Paulo Romeu Tuma Jr. ao jornalista Claudio Júlio Tognolli. O livro é uma coleção de memórias de Tuma Jr., ex-secretário de Segurança Nacional do Ministério da Justiça, a respeito de relações suas e de seu pai, o senador Romeu Tuma, morto em 2010, com o governo petista. O lançamento do livro é previsto para as próximas semanas.

O grampo ao ministro Gilmar Mendes foi o único que de fato chegou a vazar e ficar comprovado. Mas, já em 2008, informações a respeito de escutas feitas aos outros juízes do Supremo rondavam as apurações e chegaram à imprensa. Em setembro daquele ano, uma comitiva de ministros do Supremo foi até ao gabinete do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamar do uso indiscriminado das escutas ilegais, cobrando que a Presidência da República desse uma resposta enérgica ao que estava se tornando costume.

A primeira informação de grampo ao ministro Gilmar Mendes foi vazada em agosto de 2007. Policiais federais disseram que haviam interceptado uma ligação que comprovava que o então presidente do STF havia recebido “mimos” da construtora Gautama, investigada pela operação navalha, da PF. As informações, à época, eram que a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, era quem estava comandando as escutas e as operações de grampo. O episódio custou o cargo do então diretor da Abin, Paulo Lacerda.

Mas o que Tuma Jr. contou a Tognolli que eram delegados e agentes da Polícia Federal que estavam no comando das operações. Ele cita, por exemplo, Protógenes Queiroz, atualmente Deputado Federal então delegado e responsável por grandes operações, e o agente Idalberto Matias de Araújo, o Dadá. “Protógenes, Dadá e seus gansos e agentes fizeram uso dessa maleta para grampear todos os ministros do STF e o Lacerda pagou o pato”, resume o livro.

Olha Protógenes Queiroz aí gente!
A carta

Tuma Jr. contou a Tognolli em seu livro que soube do grampo indiscriminado a ministros do Supremo por meio de uma carta enviada a ele pelo amigo Edson Oliveira, ex-diretor da Interpol no Brasil, no dia 2 de maio de 2011. Na carta, Oliveira diz que ficou sabendo do caso sem querer, numa conversa informal com o então presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio de Janeiro, Telmo Correia, no fim de 2008. Eles trabalhavam juntos no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

O ex-presidente do Sindicato da PF no Rio contou que um amigo delegado da PF o procurou logo depois de a imprensa divulgar a descoberta de escutas telefônicas no STF, que tinham como alvo principal o ministro Gilmar Mendes. Seu amigo estava desesperado, pois tinha a certeza de que a história chegaria a ele a qualquer momento — e quando chegasse, não saberia o que fazer.

Edson Oliveira, então, passa a narrar que, preocupado com o teor da revelação, foi apurar o ocorrido. A partir de um cruzamento de dados, feito por ele e pelo agente da PF Alexandre Fraga, segundo a carta, chegou-se a um agente Távora, reputado como autor dos grampos aos ministros do STF. Na época, ele trabalhava na Delegacia Fazendária da PF no Rio. Era um policial com pouco tempo de casa, segundo Oliveira, “mas muito experiente em análise financeira e documental”.

“Távora participou de operações em Brasília, recebendo diárias, tendo passado vários meses naquela cidade, convocado para participar da equipe do delegado Protógenes [Queiroz, hoje deputado federal pelo PC do B]”, diz a carta. “Durante o levantamento feito, ficou evidente que a escuta realizada no STF foi feita com a utilização de equipamentos de gravação digital sem fio, de origem francesa, produto de um acordo feito entre o governo da França e o do Brasil.”

Aqui cabe uma explicação, contida no livro. Esse equipamento de grampo funciona dentro de uma maleta com se fosse uma estação de recepção e emissão de sinal de telefonia. Ela fica apontada à direção de onde está o telefone que será grampeado e a tela do equipamento mostra todos os números naquele raio de distância.

De acordo com Tognolli e Tuma Jr. no livro, essa “mala francesa”, como é chamada, entra no lugar da operadora de telefonia, funcionando como uma substituta. Dessa forma, o operador do grampo tem acesso a todas as operações feitas com o telefone e pode controlá-las. Ele pode, por exemplo, apagar o registro de uma ligação, ou fazer uma ligação a partir da máquina.

Segundo o depoimento de Tuma Jr., esse equipamento foi usado pelos arapongas da Polícia Federal no caso das escutas no Supremo. “Não só Gilmar Mendes foi grampeado como também todos os outros ministros do STF”, diz o livro. O ex-delegado relata ainda que, após fazer essa denúncia, Edson Oliveira foi alvo de perseguições na Polícia Federal.


Carta de Edson Oliveira, da Interpol, a Romeu Tuma Jr.


“Rio, 2 de maio de 2011

Caro Romeu: recebi uma informação no final de 2008 por volta do mês de outubro, dando conta de que a escuta telefônica feita no Supremo Tribunal Federal teria sido feita por um agente federal lotado na Superintendência do DPF no Rio de Janeiro, o qual, na ocasião da realização do grampo, estaria cumprindo missão em Brasília. Essa informação me foi passada pelo presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Rio de Janeiro, o agente Telmo Correia.

Segundo Telmo, após a publicação da notícia da descoberta da realização da escuta no STF, o agente o procurou na condição de presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Rio de Janeiro para pedir aconselhamento, alegando que havia feito a escuta e que estava apavorado e preocupado, sem saber o que dizer caso fosse descoberto.

Para melhor compreensão, Telmo era um dos agentes que compunha uma das equipes que trabalhava comigo no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e deixou escapar essa informação durante uma conversa informal, quando falávamos da existência de inúmeros valores nos quadros da PF e Telmo procurava exaltar as qualidades de um dos seus amigos, com o qual já trabalhara na Delegacia Fazendária e que o procurara recentemente para expressar sua preocupação e pedir apoio e aconselhamento.

Insisti com Telmo para que me fornecesse o nome do agente, entretanto este se recusou, alegando que recebia inúmeras pessoas em sua sala como presidente do Sindicato, e que esse caso era somente mais um. Alertei a Telmo para o fato de que ele não era padre para ouvir confissão e guardar segredo mas sim, antes de tudo, um agente federal e que como tal tinha o dever de informar oficialmente o conhecimento de um crime e de sua autoria. Disse ainda que levaria o caso ao conhecimento da autoridade que presidia inquérito e que, fatalmente ele, Telmo, seria convocado a depor. Telmo, na ocasião, me disse que, caso fosse realmente chamado, negaria tudo.

Investigando o assunto juntamente com o agente federal Alexandre Fraga, outro componente de uma das equipes de plantão naquele aeroporto, chegamos ao autor do delito, através do cruzamento de vários dados que foram vazados por Telmo durante inconfidências que fazia ao longo do dia durante os seus plantões. A investigação nos conduziu ao agente federal Távora, na época lotado na Delegacia Fazendária da PF do Rio de Janeiro.

Távora participou de operações em Brasília, recebendo diárias, tendo passado vários meses naquela cidade, convocado para participar da equipe do delegado Protógenes. Segundo os levantamentos feitos, Távora é um agente federal com pouco tempo de polícia mas muito experiente em análise financeira e documental, pois foi analista de empresas de consultoria por muito tempo antes de ingressar na PF.

Ao iniciar a investigação, no início de novembro de 2008, entrei em contato através do agente Fraga com o delegado William, presidente do inquérito policial que apurava o crime.

Dias após, o agente Fraga recebeu uma ordem de missão para comparecer em Brasília, onde se reuniu com o delegado e o informou que o levantamento estava sendo feito, tendo recebido sinal verde para continuar a operação.

Nessa mesma época, comuniquei pessoalmente ao então superintendente da PF no RJ, delegado Angelo Gioia, a respeito da investigação que realizava com o conhecimento da direção geral.

Posteriormente prestei declarações dos autos do inquérito, tendo inclusive passado por acareação com o presidente do Sindicato, agente Telmo, o qual na ocasião negou o fato e alegou que eu estava mentindo.

Não bastasse esse fato, Telmo, imediatamente após ter sido informado por mim de que o assunto estava sendo levado oficialmente às esferas superiores, convocou o delegado Protógenes para alertá-lo a respeito. Protógenes veio ao Rio de Janeiro e se reuniu com Telmo na sede do Sindicato dos Policiais Federais.

No início de janeiro de 2009, toda a equipe de policiais lotados no aeroporto Santos Dumont, inclusive esse delegado, foi dispensada e transferida para diferentes setores da PF do RJ.

Durante o levantamento feito, ficou evidente que a escuta realizada no STF foi feita com a utilização de equipamentos de gravação digital sem fio, de origem francesa, produto de um acordo feito entre o governo da França e o do Brasil.

Além disso, a maior parte dos componentes da equipe que trabalhou nessa escuta e em outras, legais ou não, fez curso de especialização nessa área na França.

Surpreendentemente, já em outubro de 2009 o mesmo agente Fraga recebeu um e-mail que o informava do cancelamento da viagem que havia realizado a Brasília por determinação da Direx/DPF, alegando que o motivo do cancelamento é que havia se tratado apenas de uma simulação.

Conversei hoje com o agente federa Fraga, o qual não se opôs a que o nome dele fosse citado, bem como se colocou à disposição para fornecer mais detalhes sobre esse caso e outros que tem conhecimento. Estou à disposição para qualquer outra informação.

Um grande abraço, Edson Oliveira”

10 de jun. de 2012

Protógenes, o caçador que virou caça

BRASIL –Corrupção
Protógenes, o caçador que virou caça
O risco que corre a caça corre o caçador. O deputado e ex-delegado Protógenes Queiroz está correndo mais riscos de ser imediatamente e severamente punido, que os criminosos que ele tentou alcançar na famosa operação Satiagraha. Acusam-no com gravações feitas pela Polícia Federal, de ligações suspeitas e promíscuas com o araponga, Dadá, que também é o braço de direito do contraventor Carlinhos Cachoeira. Na sua cobertura Daniel Dantas está dando risadas.

Foto: Sergio Lima/Folhapress

DO OUTRO LADO - Protógenes, desconforto e ira, na situação de investigado

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Congresso em Foco, Diário de Pernambuco, Blog do Jefferson, Wikipedia, Estadão

O deputado e ex-delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), o Xerife implacável, que presidiu a famosa e barulhenta Operação Satiagraha, passou de caçador destemido a caça raivosa. A mudança deve-se ao relatório do deputado Amaury Teixeira (PT-BA) apresentado na quarta-feira (6) no Conselho de Ética da Câmara defendendo que o delegado seja investigado por indícios de quebra de decoro parlamentar.

Protógenes é acusado de ter envolvimento com um dos integrantes da quadrilho do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O parecer será analisado, provavelmente, na próxima terça-feira (12) e se aprovado Protógenes, que representa o seu partido na CPMI do Cachoeira, vai ficar na estranha situação de investigado investigando.

A imprensa revelou que Protógenes colérico, ao saber do relatório, usou o microblog Twitter, para atacar o deputado que aceitou a representação do PSDB:

"O parecer do deputado Amauri do PT chegou com Corpus Christi, véspera de quinta santa, diz que Jesus reuniu seus apóstolos para a Última Ceia. Traição!"

Assumindo a postura de paladino perseguido comenta adiante: “talvez o erro ético maior foi requerer a CPMI do Cachoeira e revelar os ladrões dessa Republica e aqueles que se revelam no processo”.

E voltou às baterias novamente contra o relator:

“Um passarinho me contou agora que o Deputado Amauri do PT, cumpriu tarefa do PT em acordo com o PSDB. Querem desviar o foco da corrupção da Delta”.

Protógenes semeou ventos e colhe tempestades. Os inimigos que arrebanhou na operação Satiagraha (banqueiros, diretores de banco e investidores, que acabaram presos e processados) são perigosos, influentes e vingativos, o suficiente para alcançá-lo, onde quer que esteja.

O delegado, porém facilita a vida dos inimigos, pois é um justiceiro arbitrário, incompetente e falastrão. A Operação Satiagraha (“firmeza na verdade” em sânscrito), presidido por ele, está repleta de excessos e grosseira irregularidades na obtenção das provas, entre elas a colaboração imperdoável de arapongas.

FACA DE DOIS GUMES - Dadá, o araponga, servia igualmente o contraventor Carlinhos Cachoeira e o delegado Protógenes Queiroz
Protógenes é acusado formalmente por ter sido flagrado, em escutas telefônicas da Polícia Federal, numa suspeitíssima relação com o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o araponga Dadá, o homem encarregado de corromper servidores de órgãos públicos federais e fazer grampo ilegal, a serviço organização criminosa gerida por Carlinhos Cachoeira.

Dadá, porém, também tem uma ligação com o delegado, pelo menos desde que colaborou (?), de forma clandestina, com a operação Satiagraha.

Sobre o assunto o ex-deputado Roberto Jefferson disse no seu Blog:

”Esta relação de Protógenes, o delegado da Satiagraha, e Dadá, o araponga do bicheiro, é assunto mais do que gordo, suficiente não só para um processo no Conselho de Ética, mas também para encher uma CPI inteira. Afinal, alguém precisa investigar o investigador. Protógenes perdeu o controle e mostrou ao Brasil o quanto de informalidade, ilegalidade e interesses pessoais escusos envolvem as operações midiáticas da PF”.

O pedido de investigação sobre a possibilidade de quebra de decoro do deputado Protógenes Queiroz, feita pelo PSDB e aceita pelo relator, tem como ponto de partida reportagem do jornal O Estado de São Paulo publicada em abril. De acordo com o periódico, Protógenes foi flagrado, por grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em pelo menos seis conversas suspeitas com Dadá, o araponga.

. “A ligação de Protógenes com Dadá permite questionamentos sobre sua autoridade para integrar a CPI. Os diálogos revelam o empenho do deputado, delegado licenciado da PF, em orientar Dadá na investigação aberta contra ele próprio, no ano passado”, comenta a jornalista Rosa Costa, para o Estadão.

Numa das conversas, Protógenes lembra ao araponga para só falar em juízo. "E aí, é aquela orientação, entendeu?, diz ele, antes do depoimento de Dadá. As ligações foram feitas para o celular do deputado. Fica evidente a preocupação de Protógenes em não ser visto ao lado de Dadá. Eles sempre combinam encontros em locais distantes do hotel onde mora o deputado, como postos de gasolina e aeroportos.

Com uma imagem de quem se tornaria o "xerife" da Câmara, Protógenes foi eleito graças à carona que pegou nos 1,3 milhão de votos do palhaço Tiririca (PR-SP) para preencher o total de votos exigidos pelo quociente eleitoral de São Paulo.

Nos áudios da Monte Carlo, Dadá trata o deputado por "professor" e "presidente" (do inquérito). Uma das interceptações mostra Protógenes sugerindo a Dadá que o encontre num novo hotel. "Não tô mais naquele não", avisa, num sinal de que os encontros são constantes. No grampo de 11 de agosto de 2011, acertam o local da conversa, mas se desencontram. "Tá onde?", pergunta. Dadá responde: "Em frente da loja da Fiat", ao que o deputado constata: "Ah, tá. Estou no posto de gasolina". "No primeiro?", indaga Dadá. "Isso", confirma o deputado.

Protógenes agora tem um encontro marcado, as claras e a luz do dia, com o Conselho de Ética da Câmara.

10 de mai. de 2012

Protógenes: indecoroso, mentiroso e cara de pau

BRASIL - CORRUPÇÃO
Protógenes: indecoroso, mentiroso e cara de pau
O Conselho de Ética abriu processo preliminar para investigar relações suspeitas do ex-delegado e deputado do PCdoB de São Paulo, com o araponga Dadá, ligado ao esquema Cachoeira. Protógenes, além de tudo é cínico e dissimulado: apesar de ser também acusado de ser um pretenso "cachoerista", ocupa um dos assentos da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o esquema do bicheiro.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Protógenes, o indecoroso, foi flagrado em pelo menos seis conversas suspeitas com o araponga, braço direito de Cachoeira

Postado por Toinho de Passira
Fontes:Estadão, R7, Estadão, Veja, Blog do Protogenes

O Conselho de Ética da Câmara abriu ontem, 9, processo preliminar contra o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) por falta de decoro parlamentar. O pedido de cassação, apresentado pelo PSDB, aponta relações mantidas por Protógenes e o araponga Idalberto Matias Araújo, conhecido por Dadá, um dos operadores da organização comandada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na operação Monte Carlo da Polícia Federal.

O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), indicará até a próxima semana um relator para o processo entre os três conselheiros sorteados ontem: Amaury Teixeira (PT-BA), Jorge Corte Real (PTB-PE) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Caberá ao relator indicar ao conselho se deverá ou não abrir processo de cassação contra Protógenes.

No pedido de abertura de processo - feito a partir de reportagem do Estado, do dia 10 do mês passado, em que são publicados diálogos gravados durante a operação Monte Carlo - o PSDB afirma que o deputado mantém uma relação de cumplicidade com o operador do grupo de Cachoeira e orientou o depoimento de Dadá em inquérito da Polícia Federal.

As conversas foram gravadas em março e agosto de 2011. Dadá esteve a serviço de Protógenes na Operação Satiagraha, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas. A corregedoria da PF abriu investigação para apurar suposto desvio no comando da operação.

"As circunstâncias deixam evidente que o representado (Protógenes) não só mantinha relações próximas e pessoais com o araponga, como também orientou seu depoimento na Polícia Federal", diz o texto da representação ao Conselho de Ética.

O PSDB argumenta ainda que o parlamentar mentiu em público, ao negar suas relações pessoais com Dadá. "Tem-se um parlamentar flagrado em contatos espúrios com integrante do submundo do crime", afirma o documento.

Outro argumento apresentado no documento é que Protógenes tinha "consciência do caráter antiético" de sua conduta, tanto que evitava ser visto na companhia de Dadá, escolhendo locais de encontro longe da visibilidade pública.

Há uma semana, o senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) já havia pedido que Protógenes Queiroz deixasse a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os negócios e as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos, pelas ligações dele com o esquema.

O delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques, ouvido nesta terça, constrangeu o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) no fim da sessão secreta da CPI do Cachoeira, que durou mais de sete horas. Em meio a questionamentos de Protógenes sobre o envolvimento de setores da mídia com a organização criminosa, o delegado o rebateu, citando a proximidade dele Protógenes com o araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, braço-direito de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Marques lembrou de escutas da operação Vegas em que Protógenes foi flagrado conversando com Dadá. Segundo o delegado, um dos diálogos indica o interesse do deputado em se aproximar do ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, apontado pela PF como um dos principais aliados do bicheiro. Protógenes teria dito no grampo ter uma missão para o araponga: apresentá-lo ao dirigente da empreiteira.

O deputado federal aparece também nas investigações da operação Monte Carlo, flagrado em pelo menos seis conversas suspeitas com o araponga.

Segundo a PF, Dadá esteve a serviço de Protógenes na Operação Satiagraha e, nas conversas, recebe orientações do ex-delegado sobre como agir para embaraçar a investigação aberta pela corregedoria da PF sobre desvios no comando da operação que culminou com a prisão do banqueiro Daniel Dantas - a Satiagraha.

No seu Blog Protógenes desmente a versão do Estadão dizendo que “durante a sessão secreta da CPI, o Delegado da Polícia Federal Raul Marques, reafirmou em dois momentos que não tenho qualquer ligação com o esquema fraudulento montado pelo senhor “Carlinhos Cachoeira” integrantes do Parlamento e a mídia criminosa que teme investigações mais profundas sobre suas reais ligações com a quadrilha, cuja base fica em Goiânia”.

Protógenes está sendo acusado de ligações com o esquema e disposição de pertencer à quadrilha.

Como membro da CPMI, ele tem acesso ao processo, assiste às sessões secretas e pode interferir, em favor dos bandidos, obstruindo parte da investigação. É praticamente um homem de Cachoeira plantado na comissão que investiga o bicheiro. O lugar correto dele é longe das investigações, senão no banco dos réus.