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1 de out. de 2014

Como poderá ser a Terra sem a espécie humana?

PANGEIA - Ciência
Como poderá ser a Terra sem a espécie humana?
Especialistas indicam que muitas cidades seriam recolonizadas pela natureza e animais dentro de um a dois anos depois de os humanos desaparecerem da face da terra.

Postado por Toinho de Passira
Fonte: Sapo – Portugal- Green Savers

Embora sólida e quase inabalável, o domínio da nossa civilização sobre a natureza é ténue. Se aparecerem fendas nos passeios ou nos edifícios rapidamente esses espaços são reclamados pela natureza invasora.

Os cenários pós-apocalípticos são diversos. Contudo, não é muito difícil imaginar o que será a Terra depois da espécie humana desaparecer. Aliás, os espaços contemporâneos abandonados pelos humanos são uma boa pista para o que poderá ser o planeta no futuro.

Os especialistas indicam que muitas cidades seriam recolonizadas pela natureza e animais dentro de um a dois anos depois de os humanos desaparecerem e muitos dos edifícios, sem manutenção e energia, rapidamente sucumbiram à força da natureza.

Deixamos-lhe algumas fotos de elementos naturais que reconquistaram os espaços civilizados que lhes pertencem por direito e que servem como uma antevisão ilustrativa do que poderá ser a Terra sem a espécie humana.























23 de ago. de 2014

Baiacu rouba a cena ao 'invadir' foto de mergulhador no Havaí

USA- Havaí
Baiacu "invadiu" foto de mergulhador no Havaí
Regan Mizuguchi sofreu 'photobomb' subaquático enquanto mergulhava. Peixe espinhento inflou ao sentir ameaça; distância era 'segura', diz Regan.

Foto:Regan Mizuguchi/Caters News/The Grosby Group

Baiacu ocupa local da cabeça de um mergulhador em um 'photobomb' subaquático na costa de Kohala, Havaí

Postado por Toinho de Passira
Fonte: G1

Um mergulhador havaiano foi surpreendido por uma curiosa invasão fotográfica subaquática nas águas da costa de Kohala, no Havaí. Um baiacu roubou a cena e ocupou o lugar da cabeça de Regan Mizuguchi no clique inusitado.

O mergulhador e fotógrafo subaquático contou que estava registrando seu mergulho com uma câmera GoPro quando o peixe entrou no quadro inflando seu próprio corpo, seu mecanismo de defesa para parecer maior quando se sente ameaçado.

Segundo Mizuguchi, os espinhos do baiacu ainda estavam a uma distância segura do seu rosto quando aconteceu o "photobomb" (como é chamada na internet a invasão de fotos alheias). Pouco depois, o peixe se desinflou e foi embora.

19 de mai. de 2014

Miss Aranha: cidade inglesa sedia concurso de beleza de tarântulas

INGLATERRA - Bizarro
Miss Aranha: cidade inglesa sedia concurso
de beleza de tarântulas
Há 29 anos, o evento atrai aracnologistas de todo o mundo. Mais de 800 tipos diferentes de tarântulas foram inscritas na competição deste ano

Foto: British Tarantula Society

A competição deste anos confirmou o sucesso dos anteriores, sucesso de público, mais de dois mil visitantes e recorde de exemplares expostos concorrendo

Postado por Toinho de Passira
Fontes: BBC Brasil, British Tarantula Society

Imagine uma banca de jurados reunida com um único propósito: premiar a aranha mais bela. O concurso inusitado existe e aconteceu neste domingo na cidade de Coventry, na Inglaterra.

Organizado pela British Tarantula Society, a competição deste ano contou com a participação de 50 mil tarântulas.

A premiação se dividia em diferentes categorias, incluindo a Melhor Espécie do Novo Mundo e a Melhor Espécie.

Foto: Thomas Shahan

Exemplar da aranha saltadora do estado americano do Arizona, clicada pelo fotógrafo americano Thomas Shahan

Sucesso de público

O concurso foi um sucesso de público e atraiu mais de 2 mil pessoas ao Ricoh Arena, um conhecido centro de exposições da cidade.

O organizador da competição, Ray Hale, afirmou que o evento "atraiu aracnologistas de todo o mundo debaixo de um mesmo teto". Ele descreveu o concurso como "um grande sucesso" e afirmou que pretende repeti-lo no ano que vem.

"Não demos falta de nenhuma aranha, então Coventry pode dormir tranquila", brincou.

Foto: Thomas Shahan

Outra exemplar registrado pelo americano Thomas Shahan

Competição séria

Jurados avaliaram diversos quesitos, como saúde da aranha e suas cores

Segundo Hale, o que começou como uma "brincadeira" há 29 anos, agora se tornou uma competição séria.

Com mais de 800 tipos diferentes de tarântulas, ele afirmou que os jurados observariam diferentes características, desde a saúde da espécie às cores.

Hale é um apaixonado por aranhas. Ele diz manter 200 tarântulas em sua casa em Sussex, no sudeste da Inglaterra.

Escorpiões e outras criaturas também foram expostas durante o concurso, que contou com a participação de especialistas para responder as perguntas da plateia.

1 de abr. de 2014

Raio mata 51 cabeças de gado no interior do Tocantins

BRASIL - Acidenta Natureza
Raio mata 51 cabeças de gado no interior do Tocantins
Prejuízo do dono da fazenda, situada no município de Pedro Afonso, chega a R$ 60 mil. Por ano, cerca de 3 milhões de raios caem no Tocantins.

Foto: João Damasceno de Sá Filho/Arquivo Pessoal

Animais mortos atingidos por raio em fazenda do município de Pedro Afonso, TO

Postado por Toinho de Passira
Fonte: G1 - Tocantins

A queda de um raio provocou a morte de 51 cabeças de gado em uma fazenda do município de Pedro Afonso, região central do estado de Tocantins. Segundo o proprietário do imóvel, João Damasceno de Sá Filho, o prejuízo é superior a R$ 60 mil. O fazendeiro contou que os animais devem ter morrido por volta das 19h de sexta-feira (28), e que só foram encontrados às 8h30 da manhã do dia seguinte.

Mais de 50 cabeças de gado morreram ao ser atingidas por raio
Sá Filho conta que, desde que começou a trabalhar com gado, em 2007, isso nunca havia acontecido. Antes do acidente ele possuía 826 cabeças de gado. Ainda chovia no dia seguinte, e por causa da demora em encontrarem as carcaças, a carne não pôde ser aproveitada. Os animais mortos foram enterrados.

Segundo o Meteorologista José Luiz Cabral, da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), cerca de 3 milhões de raios caem no estado por ano. Ele declarou que no estado não existe cultura de prevenção contra raios, e que é necessária a instalação de para-raios no campo. Ele disse ainda que em outros estados é comum que os pequenos pecuaristas invistam em proteção contra descargas elétricas.

Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Tocantins é o oitavo estado em que mais caem raios no país, o primeiro é o Amazonas. O Elat destacou ainda que os animais não são os únicos afetados pelos raios. Segundo o grupo, em média 130 pessoas morrem por ano em razão dos raios no Brasil, a maioria delas (24%), são de trabalhadores do setor agrícola.

Foto:João Damasceno de Sá Filho/Arquivo Pessoal

Raio matou animais durante tempestade na sexta-feira (28)

12 de set. de 2012

O tubarão levou a pior

BRASIL – Pernambuco – Fernando Noronha
O tubarão levou a pior
Cena rara no mar de Noronha: mero engole tubarão!

Foto: Sandro Rodrigues/ All Algle

O tubarão ainda está vivo na boca do mero, mas sem chances de escapar

Postado por Toinho de Passira
Fonte: Blog Viver Noronha

O tubarão é o topo da cadeia alimentar no oceano, sempre o vilão, sempre o devorador. Mas em toda regra há exceções. Se você reparar bem, este mero, conhecido com peixe dócil e inofensivo, transformou um tubarãozinho em refeição.

A blogueira Ana Clara Marinho, diz no seu blog que o registro foi feito pelo fótógrafo Sandro Rodrigues, da empresa All Angle, em Fernando de Noronha.

O pesquisador Léo Vera avaliou o registro:

“Existe uma regra que nos oceanos é literal. Tamanho é documento. Se mexeu e coube na boca de alguém é comida” explica Veras.

Ele diz ainda que isso vale para todos os habitantes dos oceanos, inclusive os tubarões que estão no topo da cadeia alimentar.

“Enquanto jovem e pequeno um tubarão pode vir a ser a presa de animais maiores” explica.

“A foto retrata esta realidade, quando um mero adulto devora um tubarão dos recifes juvenil. Este raro momento só foi possível ser registrado em função do tubarão ter ficado atravessado na mandíbula do mero e estar tentando escapar” avalia.

O pesquisador explica ainda que o mero possui um tipo especial de “boca armadilha”, com via de mão única para o estomago. E não deu pro “tuba’. Vale de lição, até o tubarão tem seu dia o dia de vítima. Esse aí virou almoço!

Foto: Sandro Rodrigues/All Angle

A vítima, um minuto antes do ataque


3 de set. de 2012

Peixe azarado, jacaré sortudo

ESTADOS UNIDOS – Natureza
Peixe azarado, jacaré sortudo
No patano de Tampa na Florida, a fotografa Marina Scarr, especialista em fotos da natureza selvagem fez um flagrante inusitando para os olhos humanos, mas muito comum na natureza abundante da região alagada dos Estados Unidos

Foto: Marina Scarr/ National Geographic

No fast food selvagem do pântano da Florida, o peixe espada pulou diretamente na boca do jacaré

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Aqua Oline, Daily Mail, National Geographic, Portal de Marina Scarr

Em se tratando de fast food no mundo animal, ninguém foi servido tão rápido e de forma tão comoda, quanto esse jacaré no Rio Myakka, em Tampa, no estado da Flórida, nos Estados Unidos.

Enquanto era certamente um momento de sorte para o predador era o último e mais azarado instante, para o peixes gar da Flórida, que distraído pulou direto ma mandíbulas escancarada do jacaré.

O momento incrível foi flagrada pela fotógrafa, especialisada em imagens da vida selvagem Marina, Scarr, numa lagoa em Tampa, durante uma onda de calor do verão.

Fotos: Marina Scarr/ National Geographic



O jacaré arruma o jantar na boca, antes de engoli-lo. Especialistas dizem que esse episódio, raramente flagrado por fotógrafos, é bastante comum na natureza.

O Crocodylus acutus, a espécie da foto, que pode chegar a 6 metros de comprimento e pesar 800 quilos, como tantos outros répteis, costuma ficar assim, com a boca aberta, numa imobilidade absoluta, por horas, a espera de que algum alimento incauto, o confunda com um tronco, ou não o perceba, e circule ao seu redor, ou caia diretamente na sua boca, como fez o peixe espada da foto.

Fotos: Marina Scarr/ National Geographic

Glup ! Um delicioso peixe espada à natura.

Com a barriga cheia, nada como fazer uma sesta

O peixe jantar, é da família Lepisoteidae, da provavelmente da espécie Atractosteus, também chamados de Peixe Agulha e curiosamente também conhecido como "Boca de Jacaré" ou Gar, são geralmente encontrados na América Central e do Norte, são peixes primitivos e predadores.

Marina Scarr a fotógrafa, tão sortuda, quanto o jacaré
Os Gars são parecidos com jacaré, por sua bocarra e seu tamanho, é tido como o segundo maior peixe de água doce do mundo, perde somente para o Pirarucu: pode chegar até tres metro de comprimento.

Os Gars são peixes pré-historicosm,tem origem no período Mesozoico, há mais de duzentos milhões de anos. Formidável lutador, quando capturado, dá saltos enormes fora de água para tentar escapar.

Essa espécie de peixe espada, gosta de viver perigosamente: tem o mau hábito de flutuar na superfície o que quase o levou à extinçao, visto que foi caçado durante muitos anos com arco e flecha, não só pelos indios como mais tarde pelos colonos americanos.

A fotografa Marina Scarr, autora da sequencia de fotos, falando ao Daily Mail, disse que é fotografa a natureza há muitos anos, mas sua especialidade é com pássaros, mas ao ser informada, por um amigo da incidência de jacarés no Rio Myakka, naquela época do ano, resolveu registrar o evento.

Conta que para obter essa e outras fotos do movimento dos animais, ficou de tocaia oito horas por dia, durante três dias, esperando que alguma ação acontecesse.

"Naquele dia, contei cerca de 76 jacarés neste ponto particular, onde o rio tinha ficado muito raso por causa da seca", os peixes mal podia se mover sem esbarrar com um réptil.

Scarr comentou que nunca havia fotografado um flagrante tão espetacular. Para fazer uma foto como essa, ela comentou, que teve que ficar perigosamente muito perto dos predadores.

"Eu não estava preocupado se ia ser comida, mas em determinado momento tive que saltar e fugir, para não virar presa dos jacarés". – comentou.

O risco era o jacaré comer também a câmera e a foto se perder.

Veja a impressionante foto em alta resolução

25 de ago. de 2012

Cara a cara com ursos selvagens

RUSSIA - Natureza
Cara a cara com ursos selvagens
O fotografo russo, Sergey Gorshkov, experiente em fotos de animais selvagem, correu um enorme risco para fazer o registro de ursos dentro d’água. Uma temeridade que ele mesmo não recomenda a ninguém

Foto: Sergey Gorshkov

O fotógrafo chegou bem perto: dava para sentir a respiração do enorme urso

Postado por Toinho de Passira< BR>Fontes: Daily Mail, Wohia, The Telegraph

O fotografo aventureiro Sergey Gorshkov, 46 anos, realizou a proesa de chegar a poucos centímetros dos perigosos e ursos marrons, para fotografá-los, protegido apenas por uma fágil e pequena gaiola, que era aberta no alto.

Fotos: Sergey Gorshkov





“Quando você está assim, tão perto do urso, nariz com nariz, por assim dizer, só pode ter uma coisa em mente: não pode desperdiçar aquele momento, por mais assustado que esteja.”

Sergey adimitiu que esteve sob um incrível risco e qualquer erro ou algo imponderável poderia resultar numa fatalidade.

Ele disse que resolveu fotografar um urso dentro d’água, porque sabia que essa era façanha que nunca ninguém havia se arriscado executar. Os preparativos para executar a empreitada duraram mais de um ano.

Foto: Sergey Gorshkov

Quando apresentou o projeto de fazer essas fotos, as pessoas disseram que ele estava louco. Mas Gorshkov estava determinado a fazê-las e fez.

"Eu me conscientizei que o trabalho não seria só difícil era sobretudo muito, muito perigoso também”. – disse Sergey - "Quem trabalha com predadores sabe que está sempre no limite da pequena fronteira entre a vida e a morte”.

"Você pode se depara com um urso tranquilo e realizar o seu trabalho sem problemas, mas um erro, uma casualidade, um movimento brusco, será o suficiente para levar a resultados fatais.

Foto: Sergey Gorshkov

A gaiola de proteção tinha mais efeito psicologico que prático

"Os ursos com quem sempre trabalhei pareciam estar sempre posando para as cameras, enquanto eu tirava fotos deles. Mas nessa ocasição, logo que entrei na água, senti que eles começaram a me olhar como uma presa.

"Eu não recomendo ninguém a repetir o que eu fiz. – diz Gorshkov que fotografa vida selvagem, em Kamchatka, na Rússia, há pelos menos, sete anos.

Foto: Sergey Gorshkov/ Minden Solent

Esse estava tão preocupado em almoçar que nem se deu conta da presença do fotografo


5 de mai. de 2012

Depois da chuva a invasão de cisnes

INGLATERRA
Depois da chuva a invasão de cisnes
Cidade inglesa, após tempestade, recebe nas suas ruas a bucólica visita de belos cisnes brancos

Foto: David Jones/ Associated Press/PA

Cisnes 'invadem' área alagada em Worcester

Postado por Toinho de Passira
Fonte: G1

Após fortes chuvas que atingiram o sul da Inglaterra ao longo do último mês propiciaram uma cena peculiar na cidade de Worcester nesta terça-feira (1ºde maio). Um grande bando de cisnes foi visto "invadindo" calçadas alagadas à beira de um rio na cidade.

O mês de abril teve recorde de chuvas no sul do país, e a previsão meteorológica diz que as chuvas continuarão a acontecer durante este mês de maio.

Foto: Slapheadsnapper/Flickr
Para os moradores de Worcester, nem os alagamentos nem os cisnes invasores são novidades. As invasões são sistematicas, após cada tempestade, como podem ser visto nesta imagem datada de janeiro de 2007, quase uma cópia da atual.


7 de fev. de 2012

Pescaram um gigantesco tubarão-baleia no Paquistão

NATUREZA
Pescaram um gigantesco tubarão-baleia no Paquistão
Há dez dias, um tubarão-baleia havia sido avistado, aparentemente inconsciente, a 990 milhas da costa de Karachi, no Paquistão. Hoje, pescadores, que o encontraram morto, trouxeram-no para o porto. O peixe gigantesco atraiu uma multidão e a curiosidade mundial

Foto: Asif Hassan/AFP
Os dois guindastes trazidos para puxar a o imenso tubarão de oito toneladas para fora d’água, foram insuficiente, uma terceira grua, foi acrescentada para que a tarefa fosse concluída.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: G1, Metro, Daily Mail, Wikipedia

Pode parecer conversa de pescador, mas foi encontrado, nesta terça-feira (7), no mar de Karachi, Paquistão, a 90 milhas da costa, um exemplar de tubarão-baleia (Rhincodon typus) com 12 metros de comprimento e pesando cerca de sete toneladas.

Os dois poderosos guindastes tiveram que receber reforços para conseguir tirar a enorme carcaça da água, diante de uma multidão de curiosos.

Foto: Asif Hassan/AFP

A multidão cercando o enorme peixe no porto de pesca de Karachi, Paquistão

Segundo a Wikipedia, o tubarão-baleia vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão, é também o maior peixe conhecido. podendo crescer até cerca de 15 à 20 m e pesar mais de 13 toneladas e vivem cerca de 70 anos.

Esta espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul. O nome "tubarão-baleia" surgiu graças ao as suas caracteristica e tamanho.

Alimenta-se de plâncton, macro-algas, krill, pequenos polvos e outros invertebrados. As várias fileiras de dentes que possue não atuam na alimentação, que acontece por filtração: a água entra constantemente na boca e sai através dos arcos das brânquias. Qualquer material capturado é engolido. O tubarão pode fazer circular a água a uma taxa de até 1,7 litros por segundos. Entretanto, também se alimenta de forma ativa, explorando concentrações de plâncton ou pequenos peixes através do olfato.

De acordo com marinheiros, os tubarões-baleia podem ser encontrados nos arrecifes perto da costa caribenha de Belize suplementando sua dieta ordinária alimentando-se das ovas de caranhos gigantes que enxameiam nessas águas em maio, junho e julho entre a lua cheia e os quartos crescente e minguante desses meses.

Foto: Asif Hassan/AFP

O tubarão-baleia não representa um perigo significativo para os seres humanos, os nadadores mais atrevidos chegam a pegar carona neles, em pleno oceano.

Essa espécie não ataca humanos. Quando se explica que a maioria dos tubarões não são perigosos para os humanos, o tubarão-baleia, é usado como exemplo principal. Mergulhadores podem nadar ao redor do gigantesco peixe sem problema algum.

Foto: Asif Hassan/AFP

Mais de trinta paquisquitaneses equilibram-se sobre o tubarão-baleia morto

Os tubarões são freqüentemente vistos na Tailândia, nas Maldivas, no Mar Vermelho, na Austrália ocidental (Arrecife de Ningaloo), na Reserva Marinha de Gladden Spit, em Belize e nas ilhas Galápagos. São regularmente vistos entre dezembro e maio nas Filipinas (Donsol). Mergulhadores afortunados também se encontraram com tubarões-baleia nas Seychelles e em Porto Rico. Entre dezembro e setembro, é bem sabido que eles nadam ao longo da baía de La Paz na Baixa Califórnia mexicana.

Segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês), este animal é classificado como vulnerável na natureza.


22 de abr. de 2010

OPINIÃO: Trégua!

OPINIÃO
Trégua!

Foto: Reuters

O vulcão que paralisou a Europa, larvas e cinzas a partir da geleira de Eyjafjallajokull, na Finlândia

VERISSIMO
Fonte:Radio Moreno

Segundo algumas lendas dos Mares do Sul, os vulcões eram aplacados com o sacrifício de virgens. Assim que um vulcão começasse a dar sinais de que iria explodir selecionavam uma virgem e a atiravam na cratera em ebulição, como oferenda aos deuses irados. A persistência das lendas indica que a coisa funcionava. Ou que, quando não funcionava, concluíam que a moça não era virgem, e a ira dos desuses aumentava com a tentativa de enganá-los, acontecendo a erupção. Hoje em dia nem se pensaria em algo parecido. Não, bandalho, não pela escassez de virgens, mas porque somos pessoas civilizadas que não acreditam em deuses pagãos que controlam nosso destino e podem ser influenciados com presentes. O que é uma pena: sacrificar virgens seria pelo menos uma tentativa de dialogar com as forças da Natureza. Em vez de não fazer nada, que é o que nos resta diante de terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas. Além, claro, das preces para aplacar a ira do nosso deus único.

Está faltando diálogo entre a superfície e o interior da Terra. Nós, da crosta, estamos claramente sendo atacados pelas profundezas, sem meios para revidar. Placas tectônicas se movem subrepticiamente, derrubando nossas edificações e comprometendo nosso equilíbrio, e produzindo maremotos que completam a destruição. Quando parece que tudo serenou, explode um vulcão, a arma de fogo da Natureza, de surpresa, para nos manter desorientados e enfatizar nossa impotência. Queremos uma trégua, mas não sabemos para quem apelar. Queremos negociar, mas não temos intermediários. Quem falaria por nós na língua soturna das profundezas, que só se comunica com catástrofes? Com quem acertar os termos da nossa rendição? Talvez se deva tentar as virgens de novo.

Há quem diga que o que está acontecendo é um contra-ataque. Tanto fustigamos a Terra que ela é que estaria revidando. Sei não. Nossa invasão do subterrâneo tem sido limitada. A busca do petróleo mais intensa, as minas mais profundas, a exploração de cavernas mais extensa não pode ter significado mais do que cócegas na epiderme da Terra. A reação seria desproporcional à agressão.

Seja como for, queremos o fim das hostilidades.


17 de abr. de 2010

Vulcão paralisa trafego aéreo na Europa

PANGEA – SINAIS DA NATUREZA
Vulcão paralisa trafego aéreo na Europa
Mais uma catástrofe natural abate-se sobre o planeta neste ano: uma erupção vulcânica na Finlândia fechou praticamente todos os mais importantes aeroportos europeus, não se sabe por quanto tempo. Prejuízos milionários para as já combalidas empresas aéreas e desconforto descomunal para milhares de passageiros retidos em terminais aéreos, sem perspectivas de seguir viagens

Foto: Juliusson / Ingolfur/Reuters

A erupção no vulcão sob a geleira Eyjafjallajokull, na Islândia, levantou uma coluna de cinzas com até 11 quilômetros de altura. Foi a segunda erupção na região em menos de um mês

Toinho de Passira
Fontes: BBC Brasil, Reuters, The New York Times, Gazeta Online, Achei USA, Zero Hora, Uol Notícias, Estadão

A nuvem de cinzas de um vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia, deve continuar a prejudicar o transporte aéreo por boa parte do continente europeu neste sábado, o que vem ocorrendo desde quarta-feira.

Menos da metade dos cerca de 300 voos transatlânticos que diariamente costumam aterrissar na Europa, conseguiram chegar a seu destino. Cerca de 60% dos voos vindos da própria Europa foram cancelados.

Foto: Reuters

Passageiros acomodados nos aeroportos, sem esperanças de normalidade

Centenas de milhares de passageiros já foram afetados devido aos cerca de 20 mil voos cancelados.

As suspensões de voos estão provocando um prejuízo de mais de US$ 200 milhões por dia para as companhias aéreas.

Foto: Reuters

Ontem estavam fechados o aeroportos na Hungria, Suíça, Romênia, Alemanha, Polônia, Lituânia, Áustria, Irlanda, Grã-Bretanha, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, Bélgica e Holanda. Na França, 24 aeroportos foram fechados (inclusive o Charles de Gaulle, em Paris).

Foto: Getty Images

Nos aeroporto de Frankfurt e Munique, na Alemanha, foram instaladas camas de armar para que os passageiros possam dormir enquanto aguardam seus voos.

Especialistas temem que as cinzas contidas na fumaça entupam os motores dos aviões, fazendo-os parar de funcionar em pleno voo.

Segundo as autoridades de saúde, as cinzas não apresentam risco grave para a saúde das pessoas, o que é difícil de acreditar.

Foto: Getty Images

Preparativos dos funerais do presidente Lech Kaczynski, sem participação de chefes de estados impossibilitados de voar até a Polônia

O governo da Polônia teme que alguns líderes mundiais não consigam comparecer ao funeral do presidente Lech Kaczynski, no domingo, se a situação não melhorar. Kaczynski morreu em um acidente aéreo no sábado passado.

Foto: Getty Images

Rainha Margrethe II da Dinamarca acompanhada do príncipe consorte Henrik, durante comemorações de seu aniversário de 70 anos, 16 de abril de 2010 em Copenhage

Vários monarcas europeus não conseguiram viajar para as comemorações pelo aniversário de 70 anos da rainha Margrethe, da Dinamarca, que começaram na quinta-feira.

Foto:Arni Saeberg/Bloomberg News

A segunda erupção do vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull em um mês começou na quarta-feira, lançando uma nuvem de fumaça a uma altura de 11 quilômetros na atmosfera. Uma fissura de 500 metros apareceu no topo da cratera.

O calor do vulcão derreteu parte do gelo em volta, provocando enchentes na região na quarta-feira.

Cerca de 800 pessoas tiveram que deixar suas casas, mas as informações são de que, na quinta-feira, as águas tinham baixado. O vulcão, no entanto, continuou emitindo nuvens de poeira em direção à Europa.

Especialistas não sabem quanto tempo esta erupção deve durar. A última erupção vulcânica debaixo da geleira, que se tem notícia começou em 1821 e continuou por dois anos.

Foto: Getty Images

No fim do ano, o inverno europeu bateu todos os recordes de baixas temperaturas

Sem querer ser apocalíptico e já sendo. Podemos constatar, apenas observando os últimos eventos da natureza, que o tempo de mandar sinais acabou. O sistema imunológico da Pangeia está atacando com terremotos, erupções, tsunamis, enchentes, invernos rigorosos e trombas d’águas, a superfície terrestre, em todos os quadrantes planetários.

Observado só os grandes eventos desse ano de 2010 vê-se que algo anda errado na natureza:

Foto: Getty Images

O palácio do governo no Haiti, em Porto Príncipe atingido pelo terremoto devastador de janeiro

Em janeiro o sismo do Haiti, com a magnitude de 7.7 da escala ritcher, devastou o pequeno país caribenho, devastando sua capital e matando aproximadamente 230 mil pessosas.

Foto: Associated Press

Em março, outro terremoto de magnitude 8.8 e um violento tsunami atingiram o Chile e causaram cerca de 700 mortes.

O Rio de Janeiro no começo deste mês registrou volume de chuva recorde para um único dia - o maior em pelo menos 44 anos -, causando estragos, deslizamentos e quase trezentas mortes em vários locais do estado e região metropolitana.

Foto: Brigada Elite de Auxilioy Rescate/RTPP

No último domingo, 13, um enorme bloco de gelo, do tamanho de quatro campos de futebol, desprendeu-se da geleira de Hualcan no Peru, mergulhando num lago, causando um tsunami com ondas de 23 metros em Carhuaz, a cerca de 320 quilômetros da capital, Lima.

Foto: Getty Images

Rio de Janeiro: depois do temporal, mar agitado

A natureza tem se mostrado enlouquecida nos grandes centros urbanos brasileiros, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, tem enfrentado fenômenos naturais desproporcionais e catastróficos. Isso pode ser apenas o começo.