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27 de jun. de 2012

Fortuna de Eike "encolhe" R$ 23 bilhões em três meses

BRASIL – Dinheiro
Fortuna de Eike "encolhe" R$ 23 bilhões em três meses
Bilionário perde sete posições no ranking da Bloomberg, mas ainda é o brasileiro mais rico, com R$ 16 bilhões, na frente do segundo colocado

Foto: Reuters

LISEU - Eike Batista, temporariamente menos bilionário

Postado por Toinho de Passira
Fonte: Época - Negócios, Reuters

Eike Batista despencou no ranking dos bilionários da Bloomberg. O brasileiro, que chegou a ocupar a sétima posição no mês de março, aparece hoje na 14ª posição entre os homens mais ricos do mundo.

A fortuna de Eike Batista é avaliada em US$ 23,4 bilhões, uma "perda" de US$ 11,1 bilhões (R$ 23 bilhões) em relação ao valor estimado pela Bloomberg no fim de março (US$ 34,5 bilhões).

Na ocasião, a fortuna de Eike Batista chegou a esta cifra recorde depois que ele vendeu 5,63% por US$ 7,7 bilhões de sua holding EBX a investidores árabes de Abu Dhabi Mubadala.

O ranking da Bloomberg é diário e leva em consideração o movimento das ações em posse dos bilionários. Como o mercado acionário é muito volátil, a classificação dos ricaços varia bastante. O levantamento começou a ser feito em março para rivalizar com a lista anual da revista Forbes.

Nesta quarta-feira, as empresas de Eike enfrentam um dia ruim.

Investidores frustrados com dados de produção da OGX, companhia de petróleo do bilionário Eike Batista, derrubaram a ação da empresa em mais de 25 por cento nesta quarta-feira e levantaram novas dúvidas sobre o potencial do setor de óleo e gás brasileiro.

Na noite da véspera, a OGX divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.

"Acreditamos que o baixo nível de produção em relação às expectativas coloca em dúvida todas as premissas por trás de todo o programa de crescimento da OGX", escreveu a equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch em relatório.

"Vemos isso como um grande desapontamento que provavelmente terá um longo efeito sobre as avaliações feitas sobre a OGX."

O BofA Merrill Lynch cortou o preço-alvo para a ação da OGX de 19,50 para 7,30 reais e reduziu a recomendação de "neutra" para "underperform", esperando um desempenho abaixo da média do mercado.

No mesmo tom, o JPMorgan disse que o volume para os poços do campo de Tubarão Azul gera "grande incerteza sobre o potencial de petróleo recuperável" da OGX. Dependendo do sucesso de futuras perfurações e da capacidade de extração do óleo, o JPMorgan vê impacto negativo de 10 a 70 por cento sobre o valor justo que atribui à OGX.

A ação da OGX desabou 25,3 por cento, para 6,25 reais, enquanto o Ibovespa perdeu 1,35 por cento. Na mínima do dia, o papel da petrolífera perdeu 29,4 por cento.

Segundo operadores, a notícia era o motivo para a queda de papéis de outras empresas de Eike. OSX recuou 12,5 por cento, LLX caiu 7,47 por cento, MMX registrou queda de 6,94 por cento e MPX perdeu 7,69 por cento.

Para tentar acalmar o mercado, o empresário Eike Batista convocou uma teleconferência com analistas após o fechamento do mercado.

Foto: Portal Marítimo

Plataforma FPSO OSX-1, com o que há de mais moderno na Indústria Offshore, em operação na no Campo de Tubarão Azul, aquele que apresentou produtividade abaixo do esperado

PRODUTIVIDADE

O bilionário explicou que a produtividade do campo é boa, mas que será preciso injetar mais água para aumentar a vazão. Aos analistas, Eike Batista disse que a OGX vai substituir as bombas dos poços em Tubarão Azul na bacia de Campos para adequar os equipamentos à vazão mais baixa.

Ele informou que o grupo EBX, controlador da OGX, possui em caixa 9 bilhões de dólares para investir e também disse que a empresa já começou a perfurar o pré-sal da bacia de Santos.

SINAL DE ALERTA

A companhia de Eike não é a primeira a passar por escrutínio, com sinais de que o otimismo de investidores com o setor de óleo e gás no Brasil esteja se esgotando após o impulso com a descoberta do pré-sal alguns anos atrás.

A HRT -que explora blocos de petróleo na bacia do Solimões, na Amazônia- teve suas ações penalizadas pela falta de descoberta de óleo em perfurações. No lugar do petróleo, a companhia encontrou grandes quantidades de gás com extração inviável economicamente. A ação da HRT acumula perda de 47 por cento neste ano até 26 de junho.

A estatal Petrobras não cumpre suas metas de produção desde 2003. O novo plano de negócios da companhia prevê produção de 4,2 milhões de barris/dia em 2020, cerca de 700 mil barris diários a menos que a estimativa anterior.

Foto: Reuters

CHATO SER RICO - Exceto o tempo em que era casado com Luma de Oliveira, não temos inveja e até torcemos por Eike Batista. Ele fica cada vez mais rico, investindo e gerando empregos no Brasil. Sim, ele é chato, pedante e metido, mas quem não seria?

PRIMEIRO ÓLEO

A OGX deu início à produção do seu primeiro óleo, em Waimea, agora batizado Tubarão Azul, em 31 de janeiro. No início dos testes, a produção teve diferentes níveis de vazão, entre 10 mil e 18 mil barris/dia, mas todas muito acima do nível ideal de 5 mil barris por dia.

A empresa chegou a prometer uma produção entre 40 mil e 50 mil barris diários ainda em 2012, mas adiou essa meta para o segundo trimestre de 2013.

No comunicado de terça-feira, a OGX disse que mais dois poços produtores e dois poços de injeção de água serão interligados nos próximos 12 meses para aumentar gradativamente a produção de óleo do campo de Tubarão Azul.

Apesar da vazão menor, a OGX informou que continua confiante na recuperação dos 110 milhões de barris de óleo equivalente do Campo de Tubarão Azul.

A estimativa para todo o complexo de Waimea -que envolve outros campos- permanece entre 500 milhões e 900 milhões de barris. A declaração de 110 milhões de barris abrange apenas uma parte do campo de Tubarão Azul, onde a OGX opera a plataforma FPSO OSX-1.

Eike Batista nunca escondeu seu desejo de se tornar o homem mais rico do mundo, superando o mexicano Carlos Slim, hoje com uma fortuna de US$ 69,1 bilhões. Apesar da atual queda, ele ainda é o brasileiro melhor colocado da lista que engloba 40 bilionários. Na 39ª posição, está o investidor Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna de US$ 15,7 bilhões.

O BILIONÁRIO, A PODEROSA E O EMPATA
PINTOU UM CLIMA? Sérgio Cabral, numa de suas passagens pelo Rio de Janeiro, foi a testemunha desse momento histórico: o dia em que o bilionário Eike Batista, dono do grupo EBX, encontrou-se com uma das mulheres mais poderosas do mundo, a ex-guerrilheira e presidenta, Dilma do Brasil. Comemorava-se o início da produção de petróleo da OGX, a companhia de petróleo dele. Foi um momento mágico, ele havia encomendado uma lua cheia, um céu estrelado e de quebra Cabral apareceu exalando um doce aroma de perfume francês (presente de Cavendish)

Foto: Reuters

Foi essa foto, e não a baixa produtividade dos poços que fez as ações de Eike desabar. Os investidores avaliaram que Eike está tão desesperado para salvar as empresas que resolveu abrir mão do controle de qualidade, pelo menos, no quesito mulher.

Nos bastidores ele tentou explicar que estava apenas de olho no BNDES dela. Defende-se, inclusive dizendo que levou Cabral como “empata oficial”, para evitar que a coisa saísse do controle, mas Cabral como sempre, mostrou-se incompetente para cumprir sua tarefa.

Difícil mesmo foi depois se livrar do assédio de Cabral e dos ciúmes de Cavendish (o dono laranja de Delta Construções).

E vocês ficam pensando que vida de bilionário é fácil.


11 de dez. de 2010

BRASIL: Novas cédulas do real começam a circular segunda-feira

BRASIL
Novas cédulas do real começam a circular segunda-feira
Com o real valorizado a falsificação da nossa moeda despertou o interesse de falsários internacionais. Por isso o Banco Central resolveu modificar a nossa moeda, acrescentando itens de seguranças inovadores de padrão universal. A Casa da Moeda investiu, para tanto, em tecnologia e equipamentos. Os deficientes visuais terão mais facilidades em reconhecer os valores das cédulas pelos tamanhos diferenciados e por um relevo especial aprimorado. As primeras a serem lançadas serão as notas de R$ 100,00 e R$ 50,00

Divulgação

A frente da cédula está visualmente mais limpa, mantida a efígie da República. Ganhou do lado direito, uma faixa com o valor da nota escrito e, do lado esquerdo, um grafismo com figuras do habitat de cada animal - a nota de R$ 100, por exemplo, que tem uma garoupa no verso, ganhou na frente figuras que remetem ao mar.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Estadão, Folha Online, IG, G1

A nova família das cédulas do real será lançada na próxima segunda-feira, dia 13, inicialmente, apenas as notas de R$ 50 e R$ 100 chegarão aos bancos. Mesmo com a entrada em vigor das cédulas novas, as atuais continuam em circulação e serão gradativamente retiradas do mercado, conforme o desgaste natural das cédulas.

Para os demais valores, a previsão do BC é lançar as novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 em 2011. Em 2012, será a vez das notas de R$ 2 e R$ 5. A principal novidade da nova família de cédulas do real são os tamanhos diferentes, que variarão conforme o valor de face da nota. O objetivo é reduzir o risco de falsificação, nos casos em que cédulas de menor valor são "lavadas" em processos químicos e reimpressas com valor maior.

Essa medida já é usada na Europa, onde a cédula do euro tem tamanho crescente, conforme o valor. No Brasil, essa característica será igual, com células maiores para valores maiores.

A nova família do real, no entanto, manterá as cores e os temas das notas atuais. Também serão mantidos os animais impressos no verso, como a onça pintada na nota de R$ 50 e a garoupa na cédula de R$ 100.

Divulgação

No verso, as figuras de animais foram modificadas e estão agora na horizontal. A nota de R$ 50, por exemplo, traz a mesma figura da onça pintada, agora deitada sobre uma pedra.

As novas notas têm impressão superior e elementos de segurança - como a marca d'água-- foram redesenhados de forma a facilitar a identificação pela população e dificultar a falsificação.

Nas notas de R$ 50 e R$ 100 foi incluída uma faixa holográfica com desenhos personalizados por valor, o que, de acordo com o BC, é um dos mais sofisticados elementos anti-falsificação existentes.

O projeto das novas cédulas vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central e pela Casa da Moeda do Brasil. As notas atenderão ainda a uma demanda dos deficientes visuais, já que poderão ser identificadas por seus tamanhos diferentes e terão marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às já existentes.

A Casa da Moeda modernizou seu parque fabril para poder produzir as novas moedas. Com isso, de acordo com o Banco Central, o órgão tem tecnologia para imprimir hoje qualquer moeda existente no mundo, incluindo o dólar e o euro.

Agora só falta ganhar algumas dessas novas cédulas.

Divulgação

As novas notas mantiveram as mesmas cores das antigas e os mesmos animais. Os tamanhos serão diferentes, a de R$ 2 é a menor, a de R$ 5 um pouco maior, e assim sucessivamente.


11 de jul. de 2010

DINHEIRO - Craques do futebol vão virar investimento

DINHEIRO – Finanças Pessoais
Craques do futebol vão virar investimento
Corinthians, Santos e banco BMG planejam lançar fundos abertos ao público para lucrar com a compra e a venda dos direitos de jogadores

Foto: Arquivo

Neymar e Ganso, mais rentáveis que ações da Petrobras

João Sandrini
Fontes: Portal Exame

Nos últimos anos, ninguém ganhou tanto dinheiro com a compra e venda de direitos econômicos de jogadores de futebol quanto Delcir Sonda, dono da rede de supermercados Sonda. O empresário comprou 45% dos direitos econômicos do meia santista Paulo Henrique Ganso por 2,2 milhões de euros e agora analisa uma proposta de 20 milhões de euros para que o atleta se transfira ao Lyon, da França.

Sonda também é dono de 40% dos direitos do atacante Neymar, pelos quais pagou 3 milhões de euros. Especula-se que o jogador pode se transferir para o West Ham ou o Chelsea por um valor próximo à multa de 35 milhões de euros prevista em seu contrato com o Santos. Antes disso, o empresário já havia ganhado uma bolada com a transferência do zagueiro Breno para o Bayern de Munique, do atacante Nilmar para o espanhol Villarreal e do santista André para o Dínamo de Kiev.

Também pertencem a Sonda percentuais dos direitos dos corintianos Dentinho e Bruno César e dos colorados D'Alessandro e Taison, entre outros.

Ao ganhar tanto dinheiro em tão pouco tempo, Sonda obteve uma rentabilidade maior que a de outras aplicações tradicionais e lucrativas como ações e imóveis.

Inspirados no sucesso de Sonda, já estão em gestação no Brasil ao menos três fundos de investimento que planejam lucrar com as transações de jogadores: um ligado ao Corinthians, outro ao Santos e um terceiro do banco BMG.

Entre os times, o veículo de investimento mais maduro é o do Santos, que planeja captar 20 milhões de reais nas próximas semanas. O dinheiro servirá tanto para manter no clube alguns dos craques que já fazem parte do elenco quanto para trazer outros jogadores.

A criação da Terceira Estrela Investimentos S.A. foi aprovada no mês passado pelo conselho do clube. Inicialmente a empresa será uma sociedade fechada. Dentro os investidores convidados a participar, estão Walter Schalka (Votorantim Cimentos), Álvaro Simões (Inpar), Álvaro de Souza (ex-presidente do Citibank), José Berenguer Neto (Santander) e Eduardo Vassimon (Itaú BBA) - todos torcedores do clube com ideias alinhadas às do atual presidente, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro.

Os planos futuros, no entanto, são bem mais ambiciosos. A Terceira Estrela planeja se transformar em um fundo registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que permitirá que qualquer investidor qualificado (com mais de 300.000 reais em aplicações financeiras) possa participar. Num terceiro momento, o grupo planeja ir ainda mais longe e convidar Pelé para vender quotas do fundo a investidores estrangeiros.

Obviamente, a viabilidade dos planos vai depender da rentabilidade alcançada pelo fundo no médio prazo. Todos os quotistas que entrarem no fundo querem ajudar o Santos, mas ninguém continuará a colocar dinheiro numa aplicação que perde de goleada para todas as outras.

Outro clube que poderá contar dentro de alguns meses com o suporte financeiro de um fundo é o Corinthians. A iniciativa é capitaneada por Manoel Felix Cintra Neto, diretor-presidente do banco Indusval Multistock, ex-presidente da BM&F e vice-presidente do Corinthians.

Com o aval de Andrés Sanchez, presidente do clube, Cintra Neto quer escalar outros corintianos ilustres - entre eles, o publicitário Washington Olivetto - para a criação de um fundo para a compra de jogadores que atuariam pelo time.

O banqueiro planeja registrar o fundo na CVM, mas, dentro da estrutura planejada, poderão participar apenas investidores superqualificados (que possam colocar ao menos 1 milhão de reais na empreitada).

Único que já tem registro na CVM, o fundo Soccer BR1 não é ligado diretamente a nenhum clube. Com um patrimônio de 30 milhões de reais, o fundo não é obrigado a informar à CVM quem são seus quotistas, mas o mundo da bola sabe que nesse primeiro momento o único investidor é o BMG.

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