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23 de mai. de 2013

Sargento americano filmava, às escondidas, cadetes femininas tomando banho

ESTADOS UNIDOS – Escândalo Sexual
Sargento americano filmava, às escondidas,
cadetes femininas tomando banho
O escândalo vem se somar a vasta lista de agressões a mulheres que servem as Forças Armadas Americanas. Agora o escândalo acontece em West Point, a bicentenária Academia onde é formado os oficiais das Forças Armadas Americanas. Atualmente cerca 600 cadetes do sexo feminino estão matriculadas na instituição.

Foto: Divulgação

A presença feminina entre os cadetes da Academia Militar de West Point

Postado por Toinho de Passira
Fontes: The New York Times, UPI, , US News, CBS News, Army Times, The Atlantic Wire, Terra, US News

Um sargento de West Point - a Academia Militar encarregada de formar Oficiais para as Forças Armadas dos EUA - que tinha a função de servir de conselheiro para os cadetes, está sendo acusado de ter filmado e fotografado cadetes femininas, às escondidas, inclusive durante o banho, com câmeras camufladas.

Atualmente 4.500 cadetes são alunos da bicentenária Academia Militar de West Point, dos quais um pouco mais de 15 por cento são do sexo feminino.

The New York Times identificou o acusado como sendo o Sargento de Primeira classe Michael McClendon, um veterano da Guerra do Iraque, com 23 anos de serviço, condecorado com uma Medalha de Estrela de Bronze, e merecedor de inúmeras citações elogiosas por comportamento meritório em combate.

Pelo menos uma dúzia de mulheres cadetes foram filmadas e fotografadas pelo sargento, segundo informações do próprio exercito americano.

"As fotografias incluiu imagens de cadetes em vários estágios de nudez, contrariando qualquer expectativa razoável de privacidade," disse George Wright, vice-diretor de relações públicas do Exército.

Foto: Reprodução

Essa é a única imagem do Sargento Michael McClendon, divulgada, até agora, pela imprensa, quando ele participava de uma partida de futebol americano

O sargento foi afastado de West Point, devido às acusações, desde maio do ano passado, após uma investigação que durou três anos. Foi transferido para Fort Drum, no Condado de Jefferson, não está preso, e é encarregado de serviço burocrático.

Só agora, quando foi formalmente acusado foi que a história veio a público.

Fontes do exercito, comentam que em defesa de McClendon, há indícios de que pelo menos algumas das fotografias foram realizadas com o consentimento das cadetes, embora essa notícia não tenha sido confirmada.

As acusações contra McClendon são crimes militares, e ele vai ser julgado por um tribunal militar. Ele está sendo acusado de descumprimento do dever, ato indecente, crueldade e maus-tratos e conduta prejudicial à boa ordem e disciplina.

>Se condenado, McClendon será expulso do Exército e perderá o salário. Se for considerado culpado, de todas as acusações, poderá pegar uma pena de reclusão de até 15 anos.

Um documentário “The Invisible War” que concorreu ao Oscar, neste ano, denunciou a estarrecedora dimensão do escândalo que envolve os crimes de abusos sexuais nas fileiras das Forças Armadas Americanas.

Cartaz do documentário premiado que trata dos estupros praticados dentro das Forças Armadas Americanas
Segundo o filme, até 2011, 19 mil mulheres e homens das três armas foram sexualmente atacados por companheiros de farda enquanto serviam. Apenas 244 acusados foram condenados.

Pior: o Departamento de Defesa americano avalia que 86% dos abusos permanecem não notificados. Hoje, uma mulher alistada nas Forças Armadas dos Estados Unidos tem mais chances de ser atacada por um colega do que ferida por fogo inimigo.

Relatório do Pentágono divulgado no início deste mês disse que cerca de 26 mil soldados foram sujeitos a "contato sexual indesejado", em 2012, um aumento de 30 por cento em relação ao ano anterior.

Por ordem do chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Marc Welsh III, todo o comando da base de Lackland teve de assistir ao documentário em novembro passado.

“The Invisible War” também foi exibido para membros do Congresso e nas convenções nacionais dos partidos Democrata e Republicano. O próprio ministro da Defesa, Leon Panetta, não se esquivou e assistiu a uma exibição acompanhado de vários integrantes do alto escalão militar.

Fez bem, visto que o comportamento predatório está longe de se manter confinado aos alojamentos da soldadesca. O exemplo vem de cima.

Dos 255 comandantes militares americanos exonerados por má conduta desde 2005, 78 foram defenestrados por ofensas relacionadas a sexo. O quadro no escalão mais alto confirma a regra: dos 18 generais e almirantes exonerados, 10 cometeram crimes sexuais.

Recentemente foi apresentada denúncia contra o general Jeffrey Sinclair no tribunal militar de Fort Bragg, Carolina do Norte, acusado de sodomia, adultério, pornografia e má conduta sexual contra cinco militares que serviram sob suas ordens.

A coisa assume ares de epidemia moral: no início desse mês o tenente-coronel da Força Aérea Americana, Jeff Krusinski, 41 anos, foi preso por ter bêbado atacado sexualmente uma mulher no estacionamento de um shopping, em Arlington, Virgínia.

O irônico é que o tenente Coronel preso sob a acusação de agressão sexual, era o chefe do “Programa de Prevenção e Resposta às Agressões Sexuais da Força Aérea dos EUA”.

Na terça-feira, 21 o exército suspendeu o comandante geral em Fort Jackson na Carolina do Sul, devido às acusações de adultério e de agressão sexual, enquanto acusações, com fortes indícios, contra ele estão sendo investigadas.

São, portanto, preocupantes todos esses sintomas da decadência moral das Forças Armadas e como um todo o reflexo de toda a sociedade americana.

7 de dez. de 2011

ISRAEL: Ex-presidente, Moshe Katsav, foi para a prisão

ISRAEL
Ex-presidente, Moshe Katsav, foi para a prisão
O ex-chefe do Estado cumprirá a condenação, de sete anos, por estrupo. Horas antes, ao sair de sua casa, Katsav afirmou que estavam condenando um inocente e que "algum dia os israelenses compreenderão que hoje foi enterrado um homem vivo".

Foto: Edi Israel/Associated Press

O ex-presidente de israelense Moshe Katsav fala aos jornalistas ao deixar sua casa em Kiryat, no centro de Israel, para começar a cumprir uma pena de prisão de sete anos por estupro

Postado por Toinho de Passira
Fontes:Stern, Portal Terra, Publico, The New York Times

Nesta terça-feira, um dia após o seu aniversário de 66 anos, Moshe Katsav, ex-presidente de Israel, recebeu em sua modesta casa, em Kiryat Malachi, Israel, uma cidade de imigrantes, netos e amigos e conhecidos. Os telefones tocaram initerruptamente. Os vizinhos o abraçaram comovidos e Rabinos deram-lhe bênçãos.

O velho político não estava comemorando seu aniversário. Ele estava aproveitando o seu último dia de homem livre em sua própria casa. Nesta quarta-feira, ele apresentou-se na prisão de Maasiyahu na cidade de Ramle, ao sul de Tel Aviv, para começar a cumprir uma pena de sete anos devido a condenações por estupro.

Katzav foi considerado culpado de violentar duas funcionárias no período em que era ministro do Turismo em 1998, de assédio sexual, de coerção de testemunhas e de obstruir a justiça.

O jornalista Ethan Bronner, do The New York Times, que o entrevistou na véspera de ir para a prisão, diz que Katsav parece falar a partir do âmago do seu ser, quando ele afirma ser inocente de todas as acusações. Lágrimas escorriam na ocasião “quando ele se sentou em sua mesa de jantar contando os detalhes do seu caso em uma entrevista de duas horas”. “Ele lamentou também por ter dedicado toda a sua vida, a um sistema, fala da democracia Israelense, que agora o condenava injustamente.”

"Quando eu era presidente, recebi 10 mil pedidos de perdão", disse ele. "Todos eles afirmaram ter sido vítimas de injustiça. Eu sinto muito por ter rejeitado essas alegações. Agora, acredito que alguns deles eram realmente inocentes."

Katsav entrou Prisão Maasiyahu na cidade de Ramle, ao sul de Tel Aviv, no início desta quarta-feira. Noticiou-se que foi colocado em uma ala especial, juntamente com outros judeus religiosos praticantes. É bem possível, disse ele, que entre seus colegas de prisão estarão alguns cujo perdão ele rejeitou quando era presidente de 2000 a 2007.

Sobre a insinuação que ele poderia se suicidar no presídio, reagiu com veemência, dizendo que não iria deixar "os conspiradores vencer". Referia-se a imprensa israelense, políticos, policiais e juízes que ele acredita que são os culpados por aquilo que ele chama de uma terrível injustiça.

"Estou prestes a pagar o preço por algo que eu não fiz", disse ele. "Eu abracei e beijei mulheres, mas não de maneira inadequada. Nós nos tornamos como a Arábia Saudita. Um abraço é uma ofensa sexual. "

Foto: Rina Castelnuovo/The New York Times

O ex-presidente Moshe Katsav passou suas últimas horas como um homem livre, em casa, com sua família em Kiryat Malachi, Israel

Porém, o poder judiciário israelense discorda firmemente desses argumentos. Ultimamente ele foi condenado por um colegiado composto de três juízes, da corte superior, não por abraços, mas devido a duas acusações de estupro envolvendo força e dominação das vítimas. No mês passado, outro colegiado, o Supremo Tribunal rejeitou definitivamente o seu recurso.

"Uma profunda tristeza desce sobre o Estado de Israel, quando se constata que uma pessoa que serviu como ministro do governo, um vice-primeiro-ministro e presidente perpetrados atos como esses," sentenciou a Suprema Corte na sua decisão. "É um espetáculo dos mais difíceis ver um homem que já foi símbolo do país indo para a cadeia." – concluiu

Muitos em Israel dizem que, apesar da vergonha que de ver que homem que ocupou tão altos cargos tenha sido condenado por tais atos, sentem, porém, orgulho porque o caso acabou demonstrando que ninguém está acima da lei.

Mas os defensores de Katsav, especialmente nesta cidade centro-sul, onde no passado ele tomou posse como o mais jovem prefeito de Israel, acreditam que ele foi vítima de preconceito étnico e de classe.

Nascido no Irã e trazidos para Israel ainda criança, chegou a viver com a família humilde em uma barraca e, em seguida, em uma cabana de madeira. Depois de ter estudado na Universidade Hebraica em Jerusalém, ele projetou-se rapidamente, especialmente depois que o Partido Likud chegou ao poder no final de 1970.

“O fato é que eu sou de um país muçulmano e de uma cidade em desenvolvimento", disse ele, usando o termo para as áreas mais pobres na periferia urbana do país. A elite tradicional de Israel tem raízes europeias e vive em centros urbanos como Tel Aviv.

Alguns dos defensores de Katsav têm comentam que tanto o colegiado original de juízes que o condenou, quanto os integrantes da Suprema Corte que rejeitou sua apelação eram compostas de duas mulheres e um árabe israelense.

Em 2008, foi-lhe oferecido um acordo judicial em que ele admitiria a conduta inadequada muito aquém de estupro o que o livraria de acabar na prisão. Mas ele disse na terça-feira que se tivesse aceitado o acordo seria a admissão do delito, então decidiu lutar pela sua inocência nos tribunais.

Poucos jornalista acreditam na sua insistência de inocência. A maioria o acusa de ser orgulhoso e tolo ao ter recusado a oferta. Outros, como Sima Kadmon de Yediot Aharonot, chegou a chamá-lo de delirante.

"Ele já provou que vive em um mundo próprio, no qual verdade e mentira se misturam, em que as mulheres são sedutoras e manipuladora, os jornalistas são tendenciosos e maliciosos e os juízes são mentirosos", escreveu ela comentando a decisão da Corte Suprema a rejeitar a apelação.

Na entrevista na terça-feira Moshe Katsav encaixou-se nessa descrição. Ele argumentou que todos os setores da sociedade israelense tinha participado de um esforço conjunto para destruí-lo. A mídia festejou sua condenação. Muitos na polícia desprezava por suas críticas de algumas de suas ações recentes. Seus colegas políticos temiam sua popularidade - como ele acabou a sua presidência, ele era um candidato forte para primeiro-ministro. E os juízes resolveram acreditar na palavra de uma mulher que ele havia demitido.”

Um vizinho, Sammy Vaknin, disse aos jornalistas que Katsav representou o estado da mesma forma que o hino nacional e a bandeira o fazem. Enviá-lo para a prisão, “mesmo que tenha feito algo de errado" - é como atirar a bandeira no lixo.

"Podemos muito bem entregar o país aos palestinos", disse o Sr. Vaknin.

Fontes do Ministério de Segurança Interna revelaram, que Katsav vai partilhar a cela com o antigo ministro Shlomo Benzri, com o propósito de “lhe facilitar o processo de adaptação”. Ser-lhe-á ainda atribuído um guarda prisional em especial, com a tarefa de garantir que o antigo Presidente não tentará suicidar-se.

Após cumprir um quarto da sentença, Katsav poderá requerer a liberdade condicional até ao fim do termo da pena ou mesmo solicitar a redução da mesma, de acordo com um comunicado dos serviços prisionais de Israel.

Foto: Uriel Sinai/Getty Images

Moshe Katsav, ex-presidente de Israel, abraça-se com seu filho na entrada da prisão de Maasiyahu, nesta quarta-feira.


8 de dez. de 2010

WIKILEAKS: A polêmica prisão de Julian Assange em Londres

WIKILEAKS
A polêmica prisão de Julian Assange em Londres
O fundador do portal WikiLeaks está preso em Londres acusado de crimes sexuais na Suécia. O blog “Biscoito Fino e a Massa” sugere que ele é o primeiro preso político global da internet: “Assange teve todos os seus direitos mais elementares suspensos globalmente, de tal forma que tornou-se o sujeito mundialmente “inospedável”, o primeiro, salvo engano, a experimentar essa condição só por ter feito algo na internet”.

Foto: Getty Images

Julian Assange apresentou-se diante do juiz inglês, admitindo ter tido envolvimento sexual com as acusadas, mas de forma consentida. Depois que lhe foi negada a fiança para responder a acusação em liberdade, expressou sua intenção de lutar contra a extradição para a Suécia

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Expressen, Affär Svärlden, Portal Terra, O Globo, Estadão, “Biscoito Fino e a Massa”, Evening Standard , EPA, Correio 24 Horas

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, entregou-se ontem, as autoridades inglesas e encontra-se preso a disposição do tribunal londrino de extradição da Corte de Magistrados de Westminster. Pesam contra ele quatro acusações de agressão sexual, contra duas mulheres, voluntarias suecas do WikiLeaks. A promotoria da Suécia pede que ele seja extraditado, para responder ao processo, no local onde cometeu o delito, em Estocolmo.

A advogada Gemma Lindfield, representante legal das autoridades suecas no processo, disse perante o juiz Howard Riddle que uma mulher identificada como "Miss A." acusou Assange de "coerção ilegal" na noite de 14 de agosto.

A mulher argumentou que o fundador do Wikileaks utilizou o peso de seu corpo para imobilizá-la com intenção sexual.

A segunda acusação diz que Assange "abusou sexualmente" da mesma "Miss A." ao praticar sexo sem preservativo, sem respeitar pedido da suposta vítima.

A terceira acusação é de que, no dia 18 de agosto, o suspeito "abusou deliberadamente" da mesma pessoa "violando sua integridade sexual". A quarta e última acusação se refere a uma segunda mulher, identificada como "Miss W.", que o acusa de ter mantido relações sexuais sem preservativo e enquanto ela dormia, na casa da vítima, em Estocolmo.

Foto: Getty Images

A mídia do mundo inteiro aglomerava-se diante da Corte de Magistrados de Westminster, querendo colher notícias do julgamento de Julian Assange

O juiz não aceitou o pedido de liberdade sob o pagamento de fiança, devido ao risco de fuga do réu, e ordenou que Julian permanecesse em prisão preventiva até a próxima audiência, marcada para 14 de dezembro.

Os seguidores e admiradores de Assange reagiram a prisão atacando online o site ao Ministério Público sueco, a portal do advogado sueco, Claes Borgstrom, que representa as mulheres que o acusam de crimes sexuais e o site corporativo da empresa de cartão de crédito MasterCard, retaliando pelo fato da companhia ter bloqueado as doações ao site WikiLeaks.

Foto: Getty Images

Na Bulgária um protesto solitário e singelo pela libertação de Assange

Mark Stephens, advogado britânico do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, sustenta que "poderes obscuros" perseguem seu cliente e que existe uma conspiração para prendê-lo, em declarações no jornal londrino “Evening Standard”.

"Nesta terça-feira vimos os sorrisinhos dos políticos americanos. A armadilha deu certo” – disse o advogado referindo-se as declarações do Secretário de Defesa, EUA, Robert Gates, que considerou como "boa notícia" a prisão de Assange.

Julian Assange e seu advogado temem que uma extradição para a Suécia, pode ser o começo de extraditá-lo para os Estados Unidos, onde se examina a possibilidade de processá-lo por espionagem, com penas que podem chegar à prisão perpetua ou pena de morte.

Foto: Getty Images

Por outro lado o advogado das duas suecas supostamente vítimas de Assange, Claes Borgstrom, diz que as acusações são coerentes, reais e verossímeis e “o caso não tem nada a ver com o WikiLeaks ou a CIA."

Enquanto isso, Julian Assange continua inspirando emoções fortes, de ódio, principalmente das autoridades americanas e de solidariedade, daqueles que carregam bandeiras de liberdade de expressão. Organizações não-governamentais russas estão pensando, por exemplo, como forma de fortalecê-lo, indicar, Julian Assange, ao Premio Nobel da Paz, declarou uma fonte do Kremlin a agencias de Moscou.

Foto: Reuters

O tradicional presépio do artista plástico Gennaro Di Virgilio, em Nápoles, todo ano escolhe uma figura contemporânea para participar da cena do nascimento de Cristo na manjedoura. Como não poderia deixar de ser, neste ano, colocou Julian Assange na companhia de Jesus, Maria, José e os Reis Magos.

Veja tudo que foi publicado sobre Julian Assange e WikiLeaks, no “thepassiranews”