7 de set. de 2014
7 de jul. de 2009
Jarbas: Lula não tem pudor
Jarbas: Lula não tem pudor O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), voltou a tribuna do Senado, como costuma fazer as segundas-feiras, de quando em quando, para espinafrar Lula e aliados, sua alça de mira desta vez, apontava Sarney
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Fontes: Blog do Noblat - “A crise do Senado é gravíssima, seu desfecho é imprevisível, tudo pode acontecer.” Essas palavras iniciais não são minhas, fazem parte da nova cantilena adotada pelo Presidente Lula para mais uma vez distorcer a verdade em benefício próprio. Com esse discurso assustador, S. Exª procurou intimidar os Senadores do PT, que cometeram o sacrilégio de insurgirem-se contra o roteiro que havia estabelecido para o período eleitoral que se avizinha. - Como que ungido por uma força sobrenatural, o Presidente Lula planejou em detalhes todos os eventos políticos para os próximos meses, para que, ao final, eleja como sucessora na Presidência a sua candidata, a Ministra Dilma, de preferência de forma consagradora, não para ela, mas para si próprio. - Entre esses eventos que fazem parte do futuro idealizado por Lula, consta em destaque o apoio do PMDB. Interessa a S. Exª o tempo de televisão, a grande estrutura partidária e o apoio congressual em um futuro governo. E me refiro a isso tudo em sentido amplo. Não importa ao Presidente respeito às leis ou à Constituição, muito menos consideração a quaisquer princípios éticos ou morais. - Nosso Presidente não tem pudor algum; tudo fará para permanecer no poder, inclusive comprometer seus correligionários e destruir o que ainda resta de dignidade no Congresso Nacional, especialmente no Senado Federal. Não tem compromisso com nada e com ninguém, a não ser consigo mesmo. - Deslumbrado pelo poder e pelos índices de aprovação de seu governo, considera-se acima das instituições. - Partindo dessa análise megalomaníaca, na última semana, decidiu resolver a crise que se abate sobre esta Casa. Uma ingerência sem limites, vista anteriormente apenas durante a ditadura militar. Interveio para impor a permanência do Presidente Sarney. Constrangendo e ameaçando seus próprios partidários, decidiu que, contra todos os fatos, irá impor sua vontade imperial, sustentando um Presidente do Senado que não tem apoio interno para permanecer no cargo, um presidente que se transformou em uma rara unanimidade negativa frente à opinião pública. Ainda assim, como intuiu que o afastamento pode frustrar seu projeto, vai impor ao Senado e ao Brasil a permanência de Sarney. - Lula tem razão quando diz que a crise do Senado é gravíssima, mas distorce a realidade ao afirmar que o desfecho é imprevisível. A solução natural para que iniciemos uma completa reforma desta Casa é o afastamento do Presidente Sarney. - O momento posterior a esse fato é inteiramente previsível. O Vice-Presidente do Senado, Senador Marconi Perillo, irá convocar nova eleição. O PMDB irá indicar, entre os membros da sua bancada, aquele que melhor represente a continuidade do projeto de poder do Presidente da República e da parcela do PMDB que dá sustentação ao governo no Senado da República. E esse candidato será eleito – ou alguém duvida da capacidade de convencimento do onipresente Senador Renan Calheiros. Eis aí o desfecho para esta crise. Tudo ocorrerá na mais tranqüila ordem e dentro de toda previsibilidade. - O que podemos fazer? 1) Chamar à razão o Presidente Sarney – que, de maneira recorrente, valoriza sua biografia, sua condição de estadista – e fazê-lo ver que está destruindo a si mesmo e a esta Casa. 2) Persuadir os Senadores do PT – ou pelo menos os que ainda guardam alguma identidade com os princípios éticos que defendiam num passado recente – a reafirmar a decisão da bancada pelo afastamento do Presidente da Casa. 3) Quanto à bancada do PMDB, não tenho ilusões; não há apelo que suplante os interesses individuais dos nossos Senadores. - Qualquer reforma administrativa no Senado só poderá ser realizada se tiver o mínimo de apoio da opinião pública e essa condição só será atingida a partir do afastamento do Presidente Sarney. S. Exª infelizmente personifica, para boa parte da mídia e da opinião pública, todas as distorções que ocorreram nos últimos 15 anos. |
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19 de mai. de 2009
Jarbas defende CPI da Petrobras e bate no governo
Jarbas defende CPI da Petrobras e bate no governo
Nem Lula nem o PT não "têm moral" para falar em irresponsabilidades ou impatriotismo – disse Vasconcelos na Tribuna no seu esculacho semanal
Fotos: Waldemir Rodrigues/Senado - Ricardo Stuckert / PR
Fontes:Blog do Inaldo Sampaio O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) bateu com veemência, da tribuna, na tarde desta segunda-feira (18), a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a oposição no Senado está agindo "de forma irresponsável" ao pedir uma CPI para investigar irregularidades na Petrobras. Ele enumerou cinco denúncias de irregularidades envolvendo a estatal, duas delas feitas pelo Tribunal de Contas da União e pela Polícia Federal. Jarbas entende que Lula e o PT não "têm moral" para falar em irresponsabilidades ou impatriotismo, lembrando que o presidente e o seu partido não quiseram assinar a Constituição de 88, votaram contra o Plano Real, votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e votaram contra o Proer (programa de apoio aos bancos com o fim da inflação). Observou que, agora, o presidente Lula chegou ao ponto de recomendar aos Estados Unidos que adotasse um Proer para eliminar a crise financeira mundial. - É uma falácia que a CPI da Petrobras vai prejudicar a economia brasileira. Há 17 anos, o Congresso tirou um presidente da República e o Brasil continuou sendo o Brasil. O presidente não pode acusar a oposição de irresponsável por propor uma CPI para investigar uma empresa estatal que é acusada de corrupção - afirmou Jarbas Vasconcelos. Depois de lembrar que o PT, quando oposição, propôs dezenas de CPIs contra todos os governos, o senador acusou o governo do presidente Lula de implantar um "aparelhamento ideológico e partidário" na Petrobras, "igual ao que o coronel Hugo Chaves fez na Venezuela com a PDVSA, a petrolífera venezuelana". - A Petrobras não é do PT. A Petrobras é do Brasil, dos brasileiros - afirmou. Para Jarbas Vasconcelos, o esclarecimento das acusações irá melhorar a imagem da Petrobras, ao contrário do que afirma o governo. Acrescentou que um dos objetivos da CPI "é impedir que este governo comprometa o futuro" da empresa. - Quem é o presidente Lula para falar de patriotismo quando faz a Petrobras ser humilhada pelos governantes da Bolívia, da Venezuela e do Equador? Quando o presidente afirma que a CPI é eleitoreira, é uma desfaçatez.Quem foi que montou um palanque e lançou a ministra Dilma Rousseff candidata à Presidência da República? - questionou. Jarbas Vasconcelos enumerou cinco fatos da "avalanche de irregularidades" na Petrobras que precisam de investigação da CPI: superfaturamento em diversas obras, "apontado pelo TCU"; manobras da estatal para não recolher R$ 4 bilhões em impostos, "questionadas inclusive pela Receita Federal"; empréstimo de emergência de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal por causa os aumentos dos gastos operacionais da empresa; pagamento irregular de royalties a municípios por parte da empresa, "conforme investigação da Polícia Federal"; e uso político da companhia, "por meio de uma ONG ligada ao PT", para financiar festas de São João na Bahia. Ao final, o senador recomendou ao presidente Lula que "não é hora de querer fazer a opinião pública de idiota, de começar a dizer lorotas". Disse ainda que o governo "precisa respeitar o papel da oposição". - O governo ganha a eleição para governar; a oposição perde a eleição e vai fiscalizar o governo. Se o governo não cumpriu as suas obrigações de administrar com correção e, sobretudo, com honestidade, a oposição tem a função de fiscalizar sem medo de cara feia ou de ameaças - disse Jarbas Vasconcelos. |
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16 de fev. de 2009
O PMDB É UM TÚMULO O incrível silencio tumular do PMDB depois da entrevista de Jarbas Chargelegenda de Toinho de Passira sobre foto de José Cruz/ABr Fontes: Blog do Noblat, Entrevista de Jarbas
Pela gente "cozinhada na casca e na gorda" que hoje povoa o PMDB, profetizamos que ninguém dirá uma palavra a respeito. Polemizar com Jarbas seria fazê-lo crescer mais ainda, neste momento. |
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1:46:00 PM
Marcadores: Brasília, Congresso Nacional, Corrupção, Jarbas, PMDB