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15 de dez. de 2014

Milagre de Kátia Abreu: fazendeiros e sem-terra concordam contra sua indicação para Ministério

BRASIL – Bizarro
Milagre de Kátia Abreu: fazendeiros e sem-terra concordam contra sua indicação para Ministério
Não se tem notícia na história desse país, de que fazendeiros e sem-terra, tivessem objetivos comuns sobre qualquer assunto. Embora ainda não estejam unidos, protestam veementemente, ao mesmo tempo, tentando impedir que a senadora assuma o Ministério da Agricultura, no próximo mandato de Dilma.

Fotos: Agência Brasil



Faixas colocadas na entrada da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília, por manifestantes ligados ao Movimento Brasileiro dos Sem Terra (MBST), à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) e à Confederação Nacional dos Agricultores Familiares (Conafer), durante ocupação do prédio nesta segunda-feira (15).

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Estadão, Agência Brasil, G1,

Fazendeiros e sem-terra fazem atos distintos nessa segunda-feira, 15, com um objetivo comum: protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff e contra a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) ao Ministério da Agricultura. Representantes do agronegócio querem que a senadora deixe a presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao assumir o ministério no governo do PT.

A Frente Produtiva do Brasil, criada no início deste mês em Araçatuba, realiza um encontro na segunda, em Presidente Prudente, para protestar contra a indicação da senadora e contra o "projeto de poder" do PT. De acordo com o agropecuarista Luiz Antonio Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista (UDR), a frente deixou de ser integrada apenas por produtores rurais e recebeu a adesão de empresários, profissionais liberais, médicos e líderes de vários segmentos. "O objetivo é impedir democraticamente o projeto de poder desse partido que se tornou a marca da corrupção no Brasil", disse.

O convite para o encontro, marcado para as 10 horas no Rancho Quarto de Milha, convoca interessados em discutir soluções para "a grave crise que assola o Brasil".

No mesmo horário, em Brasília, sem-terra ligados à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) fazem um protesto em frente ao prédio da CNA contra a nomeação da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura. A senadora é considerada pelos sem-terra "inimiga" da reforma agrária. De acordo com José Rainha Junior, coordenador da Frente, após a manifestação, centenas de sem-terra acampam na Esplanada dos Ministérios para reivindicar mais ações pela reforma agrária que, segundo ele, parou no governo da presidente Dilma Rousseff.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Katia Abreu queridinha de Dilma, mas com muitos inimigos

26 de ago. de 2013

"Se o ministério é do PMDB, tem de colocar gente do partido"
- disse o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG)

BRASIL - Corrupção
"Se o ministério é do PMDB, tem de colocar gente do partido"
- disse o deputado Mauro Lopes (PMDB- MG)
Testemunha da conversa que rendeu ao ministro da Agricultura uma denúncia feita pelo Sindicado dos Fiscais Agropecuários, deputado peemedebista, Mauro Lopes, afirma a VEJA que considera natural ocupar cargos para beneficiar o partido, "indignado" chamou o denunciante de "sindicalista vagabundo"

Foto: Antonio Campanato/ABr e Gustavo Lima/Ag. Câmara

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, e o deputado federal Mauro Lopes, ambos do PMDB: tudo pelo partido

Postado por Toinho de Passira
Fonte: Veja

Na semana passada, o Sindicado Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) encaminhou à Comissão de Ética da Presidência da República e outros órgãos de Brasília uma denúncia contra o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB). Ela diz respeito a uma conversa entre o ministro, alguns aliados, e um dirigente do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) em Pedro Leopoldo, no interior de Minas Gerais.

O deputado Mauro Lopes estava presente à conversa que gerou a denúncia contra o ministro da Agricultura. Na semana passada, ele apresentou versões diferentes para o episódio.

Primeiro disse que tudo se resumiu a um mal-entendido e que em momento algum o assunto trilhou a discussão sobre privilegiar fornecedores do PMDB. O bate-papo com o coordenador do laboratório teria se limitado apenas ao perfil dos funcionários terceirizados. A ideia era substituir alguns deles por correligionários do PMDB - como se isso fosse a coisa mais natural do planeta.

Depois disso, o parlamentar voltou atrás e negou que o ministro tivesse participado da conversa. A denúncia, segundo ele, é coisa de "sindicalista vagabundo". O deputado Mauro Lopes falou a VEJA:
O que aconteceu em Pedro Leopoldo?

Estávamos lá, eu, o Newton Cardoso e o ministro Antônio Andrade conversando com esse Ricardo, o diretor do laboratório. Aí eu disse: "Vem cá, você está aqui há dez anos, o negócio é o seguinte: agora o ministro é do PMDB. Se o ministério é do partido, então tem de colocar o pessoal no laboratório".

O sindicato diz que o ministro queria mudar os fornecedores.

Isso é coisa de sindicalista vagabundo. O partido queria assumir os contratos dos funcionários terceirizados. A empresa que está lá só tem gente que não é nossa, indicada pelo ex-prefeito da oposição, que foi quem pôs esse Ricardo lá, há uns dez anos. Aí ele deturpou, dizendo que o ministro iria fazer um investimento e que nós queríamos os fornecedores para colocar gente do PMDB.

Para lotear politicamente o laboratório?

Qual o problema? Se o ministério é do PMDB, tem de colocar gente do partido. Olha o PT no governo. Nos ministérios que o partido controla só tem petista. Mas a prefeita de Pedro Leopoldo, que é do PMDB, já reclamou com a gente que no laboratório não consegue mudar nem o jardineiro. Nós somos partidários. Só queremos cuidar de quem é nosso.

O que o ministro disse a respeito?

O Toninho me ligou indignado. Ele não sabe como foi acontecer uma coisa dessas. Agora, eu vou chamar o ministro para tomar uma providência em cima desse camarada, porque a conversa foi só com ele. Então só pode ter sido ele que chamou o sindicato para deturpar o negócio.

Vocês vão responder ao sindicato?

Vou chamar um advogado para processar esse sujeito. Eu fui lá na visita ao laboratório porque me convidaram, porque sou o secretário-geral do partido no estado. Eu não conhecia o laboratório e não sou ligado à agricultura. Sou apenas colega do Antônio Andrade, que é o presidente do PMDB de Minas Gerais.