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2 de mai. de 2013

World Trade Center, prestes a se tornar
o edifício mais alto do Hemisfério Ocidental

ESTADO UNIDOS
World Trade Center, prestes a se tornar
o edifício mais alto do Hemisfério Ocidental
O World Trade Center chegou um passo mais perto de se tornar o edifício mais alto do hemisfério ocidental nesta quinta-feira quando seu pináculo coroação foi hasteada no topo do arranha-céu. O auge reluzente de vidro e aço começou a sua lenta subida, pouco antes das 11h, subindo progressivamente até a lateral do prédio com uma bandeira americana ligada à sua base de streaming na brisa. As peças finais da torre foram levantadas para uma plataforma de trabalho temporário, pouco antes do meio-dia e será instalado na posição vertical por trabalhadores de ferro em uma data posterior.

Foto: EPA

D e longe: Em um dia perfeito de maio, em Nova York, a torre é içada, e aparece como um pequeno ponto ao lado do World Trade Center

Postado por Toinho de Passira
Fontes: The New York Times, Daily Mail, Terra - AFP, CNN

Nova-iorquinos e turistas foram nesta quinta-feira até o marco zero, no sul da ilha de Manhattan, para ver os operários içarem a última peça da antena que transformará o edifício One World Trade Center no prédio mais alto da América.

Assim que a montagem for concluída, em data ainda indeterminada, o imponente edifício de 541 metros, que substituirá as Torres Gêmeas destruídas em 11 de setembro de 2001, se tornará o mais alto do continente americano.

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Envolta em uma bandeira dos Estados Unidos, a antena com forma de espiral foi levantada até o ponto mais alto do arranha-céu sob o atento olhar de empregados e curiosos que foram até o local testemunhar outro marco da história recente de Nova York.



A ação, que coincidiu com o segundo aniversário da morte de Osama bin Laden, estava prevista para segunda-feira, mas o mau tempo e o vento que soprou esse dia na cidade obrigou a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey a adiá-la.




Os operários orgulhosos registram o momento

A antena, que pesa cerca 800 toneladas e mede aproximadamente 124 metros, foi apoiada sobre uma base situada no ponto mais alto do edifício, de 104 andares, à espera de que os técnicos terminem de instalá-la em seu ponto final.


Refletida nos paines de vidro do edifício do novo World Trade Center

A poucos metros dali, continuam as obras do novo terminal de transportes projetado pelo arquiteto Santiago Calatrava, que custará cerca de US$ 3,8 bilhões e que pode estar pronta até 2014.

O lugar exato onde estavam as Torres Gêmeas se transformou em um memorial em lembrança às vítimas do 11/09 americano, cujos nomes estão impressos em bronze nas paredes das duas piscinas que compõem o monumento.

Os atentados terroristas deixaram quase 3 mil mortos, incluindo os mortos no ataque contra o edifício do Pentágono, aos arredores de Washington, e outro avião sequestrado que caiu no campo de Shanksville (Pensilvânia).

Finalmente no topo pronta para ser instalada


16 de nov. de 2011

OPINIÃO: Dia sem fim - Míriam Leitão

11/09/2011

OPINIÃO
Dia sem fim
“O ambiente de vingança se espalhou nos EUA e alavancou o gasto militar para sustentar duas guerras. Um levantamento feito por Raphael Martello, da Tendências consultoria, mostrou que as despesas militares mais que dobraram: de US$ 315 bilhões para US$ 704 bilhões. Isso erodiu o superávit orçamentário deixado por Bill Clinton, que virou um déficit de 4,8% do PIB já em 2004. Este ano, o déficit público chegará a 11%.”- Miram Leitão

Foto: Greg Semendinger

Uma das imagens, feitas em um helicóptero pelo policial Greg Semendinger, mostram as torres gêmeas em chamas, em meio a enormes nuvens de poeira, entulho e fumaça que cobriram o centro de Manhattan no dia do atentado.

Míriam Leitão
Fonte: O Globo

O panorama visto do Brasil mostra que os Estados Unidos são hoje um país menor e menos importante para nós do que era há dez anos. Em 2001, os americanos compravam um de cada quatro dólares exportados pelo Brasil; hoje, compram apenas um em cada dez. A China virou nosso maior parceiro comercial. O 11 de Setembro até hoje produz reflexos na economia do mundo.

O atentado às torres gêmeas foi como uma pedra grande lançada num lago: até hoje os círculos que se formam e se espalham têm a ver com o impacto inicial. Pode-se traçar uma linha entre os eventos que nasceram no dia que nunca terminou.

Depois das cinzas e do espanto veio o medo de uma depressão mundial. O pânico não é um ambiente em que a economia prospere. O risco era de as seguradoras quebrarem pelo peso do sinistro a ser pago; de as companhias aéreas tombarem sob o peso dos novos custos; de a paralisia contaminar toda a economia. Se, como dizia Dionísio Dias Carneiro, 2001 foi o ano em que os fantasmas chegaram todos de uma vez, o atentado de Bin Laden foi o maior deles.

O ambiente de vingança se espalhou nos EUA e alavancou o gasto militar para sustentar duas guerras. Um levantamento feito por Raphael Martello, da Tendências consultoria, mostrou que as despesas militares mais que dobraram: de US$ 315 bilhões para US$ 704 bilhões. Isso erodiu o superávit orçamentário deixado por Bill Clinton, que virou um déficit de 4,8% do PIB já em 2004. Este ano, o déficit público chegará a 11%.

Para evitar a recessão, os maiores países derrubaram os juros vertiginosamente e irrigaram o mercado financeiro. Os administradores de fundos e bancos correram com seus empréstimos atrás de quem não podia pagar. Por uma rentabilidade maior, a liquidez escorreu para todos os ativos de alto risco.

A economia retomou o crescimento e por cinco anos o mundo cresceu fortemente. Nesta onda o Brasil surfou elevando as reservas cambiais a partir de 2003. As commodities que o Brasil exporta começaram um ciclo de alta que ainda não acabou. Os juros baixos e os estímulos criaram lendas, como a da infalibilidade de Alan Greenspan. A falta de regulamentação do mercado financeiro incentivou a criatividade do mercado. Sem freios, com liquidez e muita ganância, fundos e bancos criaram exóticas criaturas. Esses papéis formatados sob conselhos, em alguns casos, das agências de classificação de risco tiravam boas notas dessas mesmas agências. Por isso, títulos arriscados, mas classificados como bons para investimento, começaram a entrar até na carteira de fundos conservadores.

O excesso de dinheiro no mercado, os juros baixos, e a valorização de todos os ativos, inclusive imóveis, criaram bolhas, principalmente no mercado imobiliário. O 15 de setembro de 2008, quando quebrou o Lehman Brothers, nasceu no 11 de setembro de 2001. O Lehman, ao quebrar, testou no limite o mercado financeiro americano e europeu. E a resposta foi negativa. Vários bancos e seguradoras quebraram em seguida e foram socorridos por gordos empréstimos concedidos sem exigências nem punição.

Começou aí uma armadilha em círculos: os bancos foram salvos pelos governos, que ficaram muito endividados, e por isso os bancos passaram a exigir mais juros de alguns países para rolar suas dívidas. Isso alimentou a desconfiança de calote de dívida dos governos, e por isso teme-se que os bancos quebrem, porque são eles que compraram esses títulos impagáveis. Nessa armadilha está a Zona do Euro neste momento.

Os EUA cresceram empurrados principalmente pelas bolhas e pelos gastos com as guerras. Uma parte da alta se deve sempre à inovação, um forte da economia americana. Mas a quebra do Lehman Brothers e os gastos necessários para resgatar a economia revelaram o tamanho do pântano que o desequilíbrio do gasto público havia criado. Aconteceu o impensável: a dívida americana foi rebaixada da melhor nota onde sempre tinha estado.

De 2001 a 2011, segundo o levantamento da Tendências, a participação dos Estados Unidos no PIB mundial caiu de 23% para 19,8%. No comércio mundial, caiu de 16% para 11%. Nas exportações brasileiras, eles caíram de 24% para 9,9%. Os Estados Unidos ficaram menores e não apenas para nós.

Quem mais cresceu nesse vácuo foi — todos sabem — a China. Aproveitou-se do boom para alavancar suas exportações para o mundo inteiro a preços baixos, permitidos pelo câmbio colado ao dólar. A relação dólar/real que era de US$ 1 para R$ 2,60 está hoje em US$ 1 para R$ 1,60. Nesse meio do caminho foi até a R$ 4, mas era o período anormal da incerteza criada na transição política.

Para recuperar-se da queda da economia, que ocorreu após a crise bancária e a crise de confiança que se abateu sobre empresários e consumidores, a solução foi mais injeção monetária. O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que sucedeu Alan Greenspan, parecia ser o homem certo no lugar certo. Afinal, ele estudou sempre o que fazer diante do risco de depressão. Evitou o pior, mas suas injeções de dinheiro têm dado alívio momentâneo, não conseguem tirar a economia da paralisia e, mais importante, não criam emprego.

Há outras causas paralelas que ajudaram a fomentar a complexa crise atual, mas não há explicação possível sem passar por aqueles aviões que abateram duas torres no coração de Nova York.


*Acrescentamos subtítulo, foto e legenda ao texto original

EUA: 11 de setembro, dez anos depois

11/09/2011

ESTADOS UNIDOS
11 de setembro, dez anos depois
Os EUA, sob tensão de possibilidade de novos atentados lembram os dez anos do maior ataque terrorista ao país

Foto: Larry Downing/Reuters

O ex-presidente George W. Bush e a ex-primeira-dama Laura Bush, acompanharam o presidente e a primeira-dama, Michelle Obama, na cerimônia de dez anos, em Nova York, homenageando as vítimas do atentado de 11 de setembro

Postado por Toinho de Passira
Fontes:BBC Brasil, Reuters, The New York Times

Os Estados Unidos lembraram neste domingo os dez anos dos atentados de 11 de setembro de 2001 com cerimônias em Nova York, Washington e Shanksville (no estado da Pensilvânia), alvos dos ataques que deixaram quase três mil mortos.

Com a segurança reforçada em Nova York, após a descoberta de que a rede Al-Qaeda - responsável pelos atentados de 2001 - planejava novos ataques contra o país para marcar a data, familiares de vítimas, convidados, autoridades e artistas se reuniram desde o início da manhã no Marco Zero, local onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center.

A cerimônia foi aberta pelo prefeito Michael Bloomberg, que lembrou como, dez anos atrás, uma manhã de "céu azul perfeito" se transformou "na mais escura das noites", e logo em seguida pediu um minuto de silêncio, às 8h46 (9h46 em Brasília), exato momento em que o voo 11 da American

Logo depois, o presidente Barack Obama leu o Salmo 46 da Bíblia. "Não teremos medo, ainda que os mares se agitem e rujam, e os montes tremam violentamente", diz um trecho da passagem.

De acordo com a Casa Branca, Obama escolheu a passagem por considerá-la apropriada, ao falar de enfrentar grandes desafios e emergir ainda mais forte.

No sábado, o presidente já havia dito, em seu pronunciamento semanal, que os Estados Unidos estão mais fortes hoje, uma década após os atentados.

Obama acompanhou a cerimônia ao lado da primeira-dama, Michelle, e do ex-presidente George W. Bush, que governava o país na época dos atentados, e da ex-primeira-dama Laura Bush.

Foto: Damon Winterr/The New York Times
Autoridades e familiares postadas diante do memorial em homenagem as vítimas, uma fonte gigantesca, que ocupa a área onde antes ficavam os edifícios destruídos no atentado.

Assim como nos anos anteriores, familiares se revezaram em uma leitura emocionada dos nomes de todos os mortos nos ataques de 2001 - além das vítimas do atentado de 1993, em que uma explosão no World Trade Center matou seis pessoas.

A cerimônia foi pontuada por pronunciamentos de autoridades e apresentações de artistas como Yo-Yo Ma, Paul Simon e James Taylor.

Em cinco outros momentos, foram feitos minutos de silêncio para marcar o choque do segundo avião contra a Torre Sul, a queda de cada uma das torres, o choque do voo 77 da American Airlines contra o Pentágono, em Washington, e a queda do voo 93 da United Airlines, em Shanksville.

Quem não foi convidado, acompanhou a homenagem do jeito que pode. Do lado de fora da área do Marco Zero - que teve várias ruas bloqueadas por medida de segurança - muita gente se aglomerava para tentar chegar o mais próximo possível do local da cerimônia.

Em Times Square, telões transmitiram ao vivo a cerimônia. Nessa parte da cidade, porém, para muitos turistas o domingo era apenas mais um dia como qualquer outro.

Fotos: Todd Heisler/The New York Times





A emoção de encontrar o nome do parente morto no atentado na gigantesca placa que circunda o memorial

Durante a cerimônia, os familiares das vítimas puderam, pela primeira vez, visitar o Memorial do 11 de Setembro, construído no Marco Zero, que será aberto ao público a partir desta segunda-feira.

Duas piscinas no mesmo local e do tamanho exato das duas torres do World Trade Center trazem os nomes de todos os mortos nos atentados.

Segundo a Casa Branca, Obama se disse "impressionado" com o memorial e "especialmente emocionado" com a leitura dos nomes das vítimas, principalmente aquela feitas por crianças.

Em alguns dos momentos mais tocantes da cerimônia, crianças leram os nomes dos pais que não chegaram a conhecer, já que suas mães estavam grávidas em 11 de setembro de 2001.

Foto:

Após deixar Nova York, Obama e a primeira-dama foram para Shanksville, onde depositaram flores no local em que o avião caiu, e seguiram para o Pentágono.

Foto: Spencer Platt/Getty Images

Momento em que a segunda torre era atingida pelo segundo avião enquanto a primeira já estava em chamas. A partir desse momento é que se teve a certeza de que não era um acidente, mais um atentado terrorista.

Foto: Brian Snyder/Reuters

Já é noite em Nova Iorque, e as luzes que relembram as torres gêmeas apontam para o éu.