10 de mai. de 2011

Cala a boca Suplicy

BRASIL – SENADO
Cala a boca Suplicy
O senador paulista, ex-marido da senadora paulista Marta Suplicy, subiu na tribuna para criticar a ação americana que matou Bin Laden. Bem ao seu estilo, não decepcionou quem esperava um monte de bobagem

Foto: Agência Senado

ATOS IMPENSADOS: - Suplicy tem um estranho hábito de perdoar indiscriminadamente: perdoa a Al Qaeda, o terrorista Cesare Battisti e até Marta Suplicy.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Blog do Noblat, Portal do Senado, Editorial Folha de São Paulo , Editorial Estadão

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), de volta de um tour pela Europa a serviço do Senado (?), subiu na tribuna disposto a questionar a ação norte-americana que matou o terrorista Osama Bin Laden.

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, no seu Blog, ao fazê-lo, o senador petista, muitas vezes reincidente em sandices, “ tentou reescrever a história do maior e mais vil atentado terrorista de todos os tempos - o 11 de setembro de 2001”.

Logo no início da fala, Suplicy improvisou:

- “Em 11 de setembro de 2001, aviões atingiram o edifício do World Trade Center. E ali mais de três mil pessoas perderam as suas vidas. Pessoas totalmente inocentes que, por uma razão totalmente não justificada em seus métodos, foram objeto de ações impensadas, não suficientemente refletidas, por parte dos responsáveis da al-Qaeda. E dentre estes estavam justamente um dos principais, senão o principal líder da al-Qaeda, Osama Bin Laden, que teve uma perseguição muito forte, realizada por forças de todos os países, principalmente do serviço de inteligência e das forças armadas norte-americanas que, finalmente, encontraram Osama Bin Laden.

Refletindo e pensando sob o comentário de Suplicy, Noblat comenta que “classificar de "ações impensadas, não suficientemente refletidas", aquelas que resultaram na morte de tantos inocentes é tentar diminuir a responsabilidade da al-Qaeda e de Bin Laden pelo que aconteceu. É tentar, também, diminuir a carga de maldade embutida no ato terrorista”.

”Se há uma coisa que foi bem pensada e ainda melhor refletida por seus seus autores foi o mais espetacular e trágico ato de terrorismo registrado até hoje”.

”Nada justifica o terrorismo - seja ele praticado por uma organização ou por um Estado”.

E concluiu Noblat: ”Suplicy cometeu uma grave sandice”.

Comentamos nós: parte da fala de Suplicy até procede, ele cita os corretos Editoriais do Estadão, escrito pelo professor Eugênio Bucci e o Editorial da Folha de São, que transcrevemos abaixo.

A falha de Suplicy está no preâmbulo, que acabou desvalorizando os argumentos subsequentes. Se fossemos justificar terroristas como autores de "ações impensadas, não suficientemente refletidas", ninguém seria suficientemente culpado na história da humanidade.

Teria sido um ato impensado Judas vender Jesus por trinta ciclos de prata, de Hitler ter postos os judeus para morrer nos Campos de Concentração, em nome de um raça pura ariana, de Fidel Castro mandar fuzilar os oposicionistas do regime para se manter no poder. E por que não, Obama ter mandado invadir o Paquistão e matar Bin Laden?

Chegando mais perto, poderíamos também justificar na mesma balada o mensalão, o clientelismo criminoso e a corrupção epidêmica do governo petista.

Eduardo Suplicy, o pai de Supla, está sempre disposto a minorar as falhas humanas: por exemplo, quando soube que a sua esposa, Marta, estava dançando tango fraco-argentino, em pleno casamento, justificou são "ações impensadas, não suficientemente refletidas".


Um comentário:

Ajuricaba disse...

Só digo uma coisa: típico de corno.