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21 de jul. de 2013

Morre Helen Thomas, a lendária jornalista, veterana correspondente da Casa Branca

ESTADOS UNIDOS - Luto
Morre Helen Thomas, a lendária jornalista,
veterana correspondente da Casa Branca
Jornalista morreu em seu apartamento, neste sábado, após uma longa doença. Ao todo, Helen cobriu o mandato de 10 presidentes. Tinha cadeira cativa na sala de imprensa da Casa Branca. Fez inúmeras perguntas irrespondíveis aos presidentes, algumas delas ficaram nos anais da história do jornalismo americano.

Foto: Alex Wong/Getty Images

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Publico, UPI, Time, ‘‘thepassiranews’’, G1, CNN, Al Jazeera

Helen Thomas, a jornalista norte-americana que durante quase 50 anos teve lugar cativo na primeira fila da sala de imprensa da Casa Branca, morreu no sábado de manhã, aos 92 anos, depois de uma doença prolongada. A morte foi confirmada por uma nota do Gridiron Club, uma vetusta e seleta instituição de Washington que quebrou a tradição ao aceitar Helen Thomas como membro – a primeira mulher a entrar no clube e que um dia chegou a presidente.

A longevidade e pioneirismo da carreira fizeram dela uma “lenda” entre os jornalistas da capital dos EUA.

Helen Thomas teria alcançado um estatuto mítico no jornalismo político norte-americano, não fosse o episódio que a afastou definitivamente da profissão, em 2010, com quase 90 anos: a divulgação de comentários antissemitas, numa conversa filmada por um rabino e documentarista que estava de visita à Casa Branca. Helen afirmou que os judeus deviam "ir embora o mais rápido possível da Palestina" e "voltar para casa", na Alemanha, Polônia ou Estados Unidos.

As palavras geraram um vendaval de críticas, inclusive do então porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, que considerou as declarações 'ofensivas e reprováveis'. Helen pediu desculpas pelos comentários, mas não recuar de sua opinião, em seguida abandonou para sempre a cadeira que ocupava no centro da primeira fila da sala de imprensa da Casa Branca.

Como recordam agora os seus antigos colegas, esse incidente que a obrigou a uma reforma indesejada e sem glória resumia, para o melhor e o pior, a personalidade e o carácter de Helen Thomas: uma mulher destemida, polêmica, que não se furtava a controvérsias e não se importava de ser inconveniente. “Coquete” na aparência, mas simples no trato, dura nas palavras, mas justa nos juízos, inflexível, mas generosa e divertida com os seus colegas e as suas fontes.

Foto: Abbie Rowe/da coleção do Museu de John Kenney em Boston

Poucos jornalistas chegaram tão perto de tantos presidentes americanos como Helen, sem que isso interferisse na sua mordacidade, na foto, vestida de branco, fazendo anotações no Salão Oval da Casa Branca, com Kennedy ao telefone

Filha de imigrantes libaneses, Helen Thomas nasceu no Kentucky e cresceu em Detroit, numa família de nove filhos. A sua paixão pelo jornalismo manifestou-se no liceu, e cresceu na universidade.

No fim dos estudos, em 1942, mudou-se para Washington, onde arranjou emprego como revisora no hoje extinto, Washington Daily News. Foi uma passagem efêmera, mas que lhe deu a confiança necessária para, um ano depois, ir bater à porta de cada um dos escritórios do National Press Building – foi a agência United Press Internacional (UPI) quem a contratou, para o serviço de rádio (a voz grave tornar-se-ia uma das suas imagens de marca).

Da rádio foi transferida para a secção nacional na década de 1950, cobrindo o noticiário das agências e departamentos do Governo federal. Em 1960 foi escalada para a cobertura da campanha eleitoral de um jovem senador democrata, John F. Kennedy.

Thomas reconheceu aí uma oportunidade: nenhum dos repórteres veteranos da política conseguia garantir o noticiário sobre a vida do casal Kennedy que tanto interesse despertava, e Helen corria atrás das cabeleireiras e modistas de Jaqueline Kennedy.

O seu esforço acabaria por ser recompensado quando, em 1961, a UPI a integrou na sua equipe da Casa Branca – Kennedy acabava de ser eleito Presidente e uma nova era começava em Washington. Thomas entrava num mundo que ainda permanecia vedado às mulheres; ao longo dos anos, quebrou barreiras em nome das mulheres no jornalismo e até morrer foi uma proeminente defensora da igualdade de oportunidades na sua profissão.

Foto: Greg Gibson / Associated Press

Presidente Clinton finge entrevistar a correspondente UPI na Casa Branca Helen Thomas na sala de imprensa, 04 de agosto de 1995, aniversario dela

Depois de John Kennedy, o seu Presidente favorito, veio Lyndon Johnson; Richard Nixon; Gerald Ford; Jimmy Carter; Ronald Reagan, George Bush, Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama, com quem partilhava a data de aniversário.

Helen Thomas acompanhou dez Presidentes e durante décadas na Casa Branca construiu uma sólida reputação como uma das jornalistas mais ácidas, contundentes, perseverantes e competitivas de Washington.

Algumas das perguntas “difíceis”, que colocava com uma inocente e desconcertante facilidade, ficaram nos anais da Casa Branca. Como quando perguntou a Nixon sobre um alegado “plano secreto para acabar com a guerra no Vietnam: "qual é?

Ou no fim do escândalo Lewinsky provocou Bill Clinton: “Acha que ainda devia estar aqui?”.

Ou quando na primeira oportunidade para inquirir George W. Bush – que durante três anos recusou responder-lhe por Helen o ter considerado “o pior Presidente da história dos Estados Unidos” – disparou: “Todas as razões que invocou para a invasão do Iraque revelaram-se falsas: afinal, essa guerra foi para quê?”

Thomas, que nunca escondeu as suas simpatias políticas “liberais”, demitiu-se da UPI no ano 2000, depois de 57 anos de contrato e depois de a agência ter sido comprada pela News World Communications, a subsidiária para os media da Unification Church fundada pelo líder religioso coreano Sun Myung Moon.

Era, na altura, a detentora da “senioridade”, a decana, no corpo de correspondentes da Casa Branca: segundo as regras não escritas que vinculam os jornalistas que cobrem a presidência, a primeira pergunta nas conferências de imprensa é prerrogativa do repórter das agências há mais tempo no cargo.

Helen regressou dois meses mais tarde, como colunista do conglomerado Hearst Newspapers: os seus textos continuaram a ser distribuídos em jornais de todo o país, mas desta vez sem os “constrangimentos” da escrita de agência a que sempre obedeceu.

“Tive de me autocensurar durante mais de 50 anos, mas agora posso acordar e pensar: com quem é que estou furiosa esta manhã?”, escreveu na sua biografia Thanks for the Memories, Mr. President

Foto: Associated Press

O presidente Barack Obama comemorando aniversário junto com Helen, eles aniversariavam no mesmo dia: 04 de agosto.

Declaração do Presidente Barack Obama

Michelle e eu ficamos tristes ao saber da morte de Helen Thomas. Helen foi uma verdadeira pioneira, abrindo portas e quebrar barreiras para as gerações de mulheres no jornalismo. Ela cobriu a Casa Branca desde que o presidente Kennedy, e durante esse tempo ela nunca deixou de manter presidentes - eu incluído - em suas mãos.

O que fazia Helen a "decana da imprensa da Casa Branca Corps" não era apenas o comprimento de seu dever, mas sua crença forte de que a nossa democracia funciona melhor quando fazia perguntas difíceis, obrigando os nossos líderes a prestar contas.

Nossos pensamentos estão com a família de Helen, seus amigos e os colegas que a respeitava profundamente.

Fonte : White House

Veja post do “thepassiranews” - 08/06/2010, que comentava demissão:
Comentário contra Israel demite jornalista veterana

21 de dez. de 2012

Casa Branca analisará possibilidade de construção da 'Estrela da Morte', do filme Guerra nas Estrelas

ESTADOS UNIDOS – Bizarro
Casa Branca analisará possibilidade de construção da 'Estrela da Morte', do filme Guerra nas Estrelas
Usando o direito de sugerir projetos ou atos de governo no site da Casa Branca, um americano sugeriu que o governo americano construa uma “Estrela da Morte”, um artefato que aparece num dos filmes de Guerra das Estrelas, de George Lucas. Como reuniu número suficiente de apoiadores o projeto, por lei, deverá ser apreciado com seriedade pelo governo Barack Obama, que terá que apresentar um relatório oficial, como resposta a sugestão

Foto: Filme «Star Wars» - Divulgação

A Estrela da Morte, é uma estação espacial esférica, com 120 km de diâmetro. Carrega milhares de soldados, caças TIE e caças TIE avançados como o de Darth Vader, mas sua arma maior é o superlaser que possui um formato de uma gigantesca cratera, capaz de destruir planetas, como o planeta Alderaan, terra natal de Princesa Léa. Uma das luas de Saturno, Mimas, parece ter sido a inspiração para a concepção da estação bélica do filme

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Daily Mail, White House, Page Not Found, Huffington Post, The Telegraph, Wikipedia, Dvice

A Casa Branca vai ter que examinar e apresentar um parecer, sobre a possibilidade da construção de uma “Estrela da Morte”, uma arma ficcional inventada por George Lucas, utilizada na saga de “Guerra nas Estrelas.” Isso em meio a questões cruciais como problemas com o orçamento e necessidade de alterar legislação de controle de armas, para tentar evitar massacres, como os que vem ocorrendo em escolas americanas.

Trata-se de uma gigantesca estação espacial, com 120 km de diâmetro, construída pelo Império Galáctico, o lado do mal da Força. Uma terrível arma de ataque, capaz de destruir um planeta, similar a terra, com um único feixe de energia destrutiva. A Estrela da Morte original apareceu pela primeira vez na sua forma completa em Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança.

A ficção invade a realidade na terra do Tio Sam, onde legalmente os cidadãos tem o direito de peticionar ações e projetos ao governo, num site especifico da Casa Branca.

Porém, para que a proposta da construção da Estrela da Morte, (Death Star) fosse aceita, o autor, um louco ou um gozador, identificado como John D., teria que conseguir 25 mil assinaturas adesões no site, em três meses. Para surpresa geral, antes do encerramento do prazo, que aconteceu em 14 de dezembro a ideia já tinha adotada por 31.215 americanos.

Agora, por força da lei, o governo Obama terá que analisar a petição de John e dos demais americanos que pagam os seus impostos regularmente e que querem a construção da "Estrela da Morte".

Como o previsto, o site da Casa Branca informa que "Se uma petição recebe apoio suficiente, funcionários da Casa Branca irão analisá-lo, apoiado por especialistas e assessores convocados até que se tenha material suficiente para que seja emitida uma resposta oficial."

Os principais argumentos dos peticionários é que a construção da mega-faraônica base espacial iria gerar muitos empregos e ajudaria, e como, a reforçar as defesas do país.

Nesse caminho de desperdiço de tempo e recursos públicos para atender dar respostas oficias a malucos desvariados, a Casa Branca conta com parceiros a altura dispostos a embarcar na assessoria por puro deleite.

Por exemplo, os alunos da Universidade de Lehigh, na Pensilvânia, calcularam, usando os supercomputadores da faculdade, que apenas o custo do aço, necessário para a construção de uma Estrela da Morte, na vida real, seria 13 mil vezes o produto interno bruto mundial (PIB), ou $852 quatrilhões de dólares. Escrito por extenso US$ 852,000,000,000,000,000.

Isso foi o que Imperador Palpatine e Darth Vader tiveram que desembolsar para ter o seu briquedo destruidor.

Todos os cálculos são feito tendo como base os recursos e a necessários para a construção de um navio de guerra, ampliados para a dimensão da “Estrela da Morte”

Foi assim que se chegou também a conclusão que com a tecnologia atual, seriam necessários 833.315 anos para produzir o aço suficiente para começar a trabalhar em um Death Star, o que significa, que antes de pensar em construir a Estrela da Morte, os humanos, devem providenciar a criação de um exército de clones, que poderia apressar e até viabilizar a obra. Foi assim que o governo do Império Galáctico conseguiu. Isso sim deve ser a motivação de uma nova petição.

Não se pode esquecer, que antes de tudo teriam que pagar direitos autorais a George Lucas.


Detalhe da página da Casa Branca, onde a petição aparece, com suas 31.215 adesões.