Contrate um “burro sem rabo” pela internet
BRASIL - Tecnologia - Vida Urbana Contrate um “burro sem rabo” pela internet Com 150 profissionais cadastrados, serviço de carroceiros, no Rio, agora atende também pela web. Buscador on-line, no momento, será, até o fim do ano, transformado em aplicativo, inspirado em famosa ferramenta para achar táxis Foto: Leo Martins / Agência O Globo Postado por Toinho de Passira Com o advento da internet ficou mais fácil encontrar serviços de utilidade pública, e tornou-se comum, por exemplo, baixar um aplicativo no celular para chamar um táxi. Mas não são apenas os amarelinhos que caíram na rede. Conhecidos pelos quatro cantos do Rio, os carroceiros, com seus burros sem rabo, agora contam com o seu próprio buscador on-line (www.burrosemrabo.com.br), que já reúne 150 cadastrados em vários bairros da cidade, além de Niterói e São Gonçalo. Até o fim do ano, o site será transformado em aplicativo, facilitando ainda mais a busca pelo serviço. O dicionário Aurélio define burro sem rabo como carreta de transporte, com dois varais e movida por um homem. E é com o seu burro sem rabo que há 12 anos o morador da Tijuca José Eliésio da Rocha, de 54 anos, anda pelas ruas do Centro e da Zona Sul recolhendo entulho, papelão e material reciclável, além de fazer fretes. Foi com a intenção de aumentar sua clientela que ele resolveu se cadastrar. — Hoje tudo é tecnologia. Estou feliz por também estar conectado ao mundo virtual e ampliar meu negócio. Desde que me cadastrei, no ano passado, minha clientela aumentou e meu trabalho ficou mais profissional — destaca José Eliésio, primeiro carroceiro a se cadastrar. No site, os cadastrados são divididos por regiões. O cliente pesquisa o bairro, o serviço oferecido e tem acesso aos contatos do carroceiro. Nivaldo do Nascimento Silva, economista morador da Tijuca, aprovou a iniciativa. — Estava pesquisando na internet um frete mais barato para tirar o entulho de uma obra. Foi mais em conta, e o serviço é de qualidade, sem falar que, desta forma, ajudamos os carroceiros, que precisam de trabalho — comenta Silva, que contratou o trabalho pelo celular e pagou R$ 50. Foto: Leo Martins / Agência O Globo PROJETO FOI UM DOS VENCEDORES DO CAMPUS PARTY |
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