Executiva mais bem paga dos EUA é transexual
ESTADOS UNIDOS – Economia - Transexualidade Executiva mais bem paga dos EUA é transexual Futurista, pharma magnata, empresário satélite, filósofo. Martine Rothblatt, a executiva mais bem paga nos Estados Unidos, nasceu do sexo masculino. Mas isso está longe de ser a única coisa que define ela. Basta perguntar a sua esposa. – diz o subtítulo da New York Magazine Foto: Reprodução Postado por Toinho de Passira "O empreendedor da mulher mais bem paga nos Estados Unidos já foi um homem." - diz a reportagem de capa da conceituada revista americana New York Magazine. A matéria, que ocupa dez páginas da revista, trata da intrigante personagem Martine Rothblatt, de 59 anos, presidente da companhia farmacêutica United Therapeutics, . que entrou para o topo da lista da revista Fortune entre as mulheres CEOs mais bem pagas dos EUA. Somente no ano passado, Martine ganhou US$ 38 milhões. "É como ganhar na loteria", disse ela à revista. "Eu não posso afirmar que o que eu conquistei é o equivalente ao que uma mulher conquistou. Na primeira metade da minha vida, eu era um homem". De acordo com a revista, ela é uma pessoa que se importa com seu gênero o suficiente para se submeter a cirurgias radicais de mudança de sexo, mas não o suficiente para se incomodar se for chamada de "ele" ao invés de "ela". Martine é casada com Bina Aspen há 33 anos, uma união que começou no tempo que Martine Rothblatt ainda era um homem. Bina, a esposa, não se considera hetero e nem gay, intitula-se "Martine-sexual". O casal tem quatro filhos e quatro netos. Martine, por sua vez, conta que se considera extremamente sortuda por Bina ter continuado a ser sua esposa mesmo após a sua transição, mas teve de lidar com o preconceito de outras pessoas. De acordo com a reportagem, Martine fez uma cirurgia de redesignação genital, mais conhecida como mudança de sexo, em 1994. Na escola, os seus filhos foram vítimas constante de bullying e alguns vizinhos chegaram a se mudar depois que Martine começou a usar roupas femininas. "Você ainda vai ser o meu pai?", perguntou Gabriel, o terceiro filho do casal, aos 11 anos, quando ficou sabendo da cirurgia de mudança de sexo de Martine. "Eu ainda vou ser o seu pai", Martine respondeu. "Eu não vou mudar. Vou mudar apenas fisicamente. Eu vou ser como uma borboleta", completou. Foto: Peter Hapak/New York Magazine |
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