Pelotão de fuzilamento executa brasileiro, condenado à morte, por tráfico internacional de drogas, na Indonésia
INDONÉSIA - BRASIL – Pena de Morte Pelotão de fuzilamento executa brasileiro, condenado à morte, por tráfico internacional de drogas, na Indonésia. Segundo a BBC Brasil, ele é não apenas o primeiro brasileiro a ser executado no exterior, mas também o primeiro ocidental morto pelas autoridades da Indonésia, país em que o tráfico de drogas é punido com a pena de morte. Apelos da Anistia Internacional, do governo brasileiro e de Ongs de todo mundo, foram ignorados pelo governo indonésio. Foto: Facebook Postado por Toinho de Passira
Apesar de pedidos de clemência vindos de ONGs internacionais e da presidente Dilma Rousseff, através de ações diplomáticas e até um telefonema com pedido de perdão ou adiamento, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado, por fuzilamento, no começo da madrugada, 00h30h (15h30 de Brasília), na Indonésia, pelo crime de tráfico de drogas.
Preso desde 2003 depois de ser flagrado no aeroporto da capital Jacarta com 13,4kg escondidos na tubulação de uma asa delta, o carioca foi condenado à morte em 2004. Segundo a BBC Brasil, ele é não apenas o primeiro brasileiro a ser executado no exterior, mas também o primeiro ocidental morto pelas autoridades da Indonésia, país em que o tráfico de drogas é punido com a pena de morte. Além do brasileiro, foram fuzilados na prisão de segurança máxima da Ilha de Nusakambangan, na costa de Java, um nacional mais três estrangeiros: Rani Andriani (Indonésia), Ang Kim Soei (Holanda), Daniel Enemuo (Nigéria) e Namaona Denis (Malaui). Uma sexta condenada, Tran Thi Bich Hanh (Vietnã), do Vietnã, foi executada na cidade de Boyolali, no leste do país, às 00h46 do horário local. Antes da execução, o brasileiro teve a chance de um encontro com seu parente mais próximo, a tia Maria de Lourdes Archer Pinto, de 61 anos, que viajou do Brasil levando alguns itens para sua última refeição. Foto:Getty Images
Na sexta-feira, após uma semana de tentativas, Dilma conseguiu falar por telefone com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, para fazer um apelo pessoal pelas vidas de Archer e do outro brasileiro preso na Indonésia por tráfico de drogas, Rodrigo Muxfeldt Gularte - também condenado à morte, com execução prevista para fevereiro.
Além disso, Widodo foi eleito com uma plataforma política em que o rigor no combate ao crime fazia parte das promessas de campanha. O Palácio do Planalto ressaltou que isso deve ter consequências negativas para a relação entre Brasil e Indonésia. "A presidenta lamentou profundamente essa posição do governo indonésio e chamou a atenção para o fato de que essa decisão cria, sem dúvida nenhuma, uma sombra nas relações dos dois países", disse o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Foto: Kabar 24
CORREDOR DA MORTE |
Nenhum comentário:
Postar um comentário