30 de set. de 2013
Cirurgiões chineses montam 'nariz' artificial na testa de paciente com mutilação facia
CHINA – Medicina Cirurgiões chineses montam 'nariz' artificial na testa de paciente com mutilação facial Jovem teve cartilagem do nariz corroída por infecção depois de acidente, para ajudá-lo, cirurgiões criaram um novo nariz, esculpido tridimensionalmente, com pele da fronte e cartilagem das costelas, com o intuito de utilizá-lo para recompor a face do paciente
Foto: Associated Press Postado por Toinho de Passira A imagem de um chines com um nariz na testa parecendo uma montagem de photoshop correu o mundo, nesta segunda-feira. As agências de notícias atestaram que a imagem verdadeira era o resultado de um implante feito pelo cirurgião Guo Zhihui, do Fujian Medical University Union Hospital, na China, para tentar resolver um problema da amputação facial de um paciente. No ano passado, Xiao Lian, 22 anos, teve seu nariz mutilado, depois de um grave acidente. Os médicos tentando resolver o problema do paciente decidiram pelo implante na fronte do paciente utilizando fragmentos de cartilagem das costelas do paciente e colocando-os sob tecidos cutâneos em forma de nariz, que será utilizado na recomposição da amputação facial. Xiao Lian está cada vez mais feliz, observando seu futuro nariz tomando forma em sua testa, durante os últimos nove meses, como se fosse um bebê nariz. cirurgião Guo Zhihui disse numa entrevista que ele a a equipe, "Estavam apenas interessados em ajudar o homem e não esperava que isso teria tanta repercursão”. O nariz novo sera colocado na posição original, assim que os médicos acharem segura a cirurgia. Guo explicou que planeja cortar o nariz da testa, deixando uma seção da pele ainda conectada e então girar e colocá-lo em posição durante um procedimento mais tarde. Cirurgiões anteriormente utilizaram cartilagem para ajudar a reconstruir narizes, e estão experimentando reconstituições com células-tronco em outras partes do corpo, mas este é o primeiro caso conhecido de construção de um nariz na testa. Alexander Seifalian, um professor de nanotecnologia e medicina regenerativa da Universidade de Londres, que já trabalhou em transplantes utilizando células-tronco, disse colocar o enxerto de nariz na testa faz sentido, porque a pele tem a mesma "estrutura e textura", como a de um nariz. No entanto, ele disse que não ficou claro por isso a equipe chinesa construiu o nariz na testa, e não em sua posição correta. Um enxerto de nariz cultivado a partir de células-tronco estaria preparado em outra parte do corpo primeiro, mas esta operação usando cartilagem existente, “poderia ter sido feita sobre o próprio local do nariz e não na testa”. "Não sei por que colocaram lá." No entanto, Seifalian observou que estava falando apenas pelo que havia sido publicado na mídia, sem acesso ao caso de forma científica. Algums peculiaridade que não foi ainda divulgada poderia justificar o procedimento inusitado. Guo, o cirurgião chines, disse que o novo nariz será girado para a posição e enxertado, sem ser totalmente desligado dos vasos que atualmente o irrigam. Esperam que a partir daí, sejam naturalmente desenvolvidos novos vasos sanguíneos, para que a cirurgia, ainda sem data marcada, seja um sucesso. Foto: Stringer/Reuters |
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Com verba do Governo Dilma, Eduardo Campos e Fernando Bezerra Coelho, fazem campanha, para o PSB
BRASIL – Pernambuco - Eleição 2014 Com verba do governo Dilma, Eduardo Campos e Fernando Bezerra, fazem campanha, para o PSB Num evento, neste sábado, com todas as características de campanha eleitoral, Eduardo Campos comentou a debandada cearense do PSB, o Ministro Bezerra Coelho, apresenta-se ao eleitorado do município e o prefeito de Paulista, Júnior Matuto, "profetizou” que terá em breve, um amigo presidente da Republica. A comitiva estava visitando obras de contenção do mar, realizadas graças a verbas do governo federal. Foto: Helder Tavares/Assessoria Ministério da Integração Nacional Postado por Toinho de Passira Acompanhado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) fez, na manhã deste sábado (28.09), uma pretensa “vistoria“ de obras de contenção do mar na praia de Pau Amarelo, município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Estava acompanhado do Ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional, no seu provável último ato como membro da equipe do Governo Dilma, já que deverá entregar o cargo nesta segunda-feira. O evento era claramente um ato de campanha dos dois, Eduardo com futuro candidato do seu partido PSB, a presidência da república, e Fernando Bezerra Coelho, a governador de Pernambuco. Eduardo Campos, comentou, na ocasião, a saída de mais de 300 filiados do PSB do Ceará a reboque da dissidência aberta pelo governador Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes, discordantes do projeto presidencial do governador de Pernambuco que decidiram deixar o partido. As defecções, segundo Eduardo, não devem ser encaradas como perdas, “uma vez que não se perde aquilo que não se tem”.
Campos sugeriu que a esmagadora maioria do partido está do seu lado, e a decisão de ter candidatura própria foi aprovada “numa votação, pela Executiva Nacional do PSB, por unanimidade.” Sobre o comentário do ex-ministro Ciro Gomes, que classificou a atitude de Eduardo Campos, no processo de saída do grupo do governador Cid Gomes (CE) do partido como ‘canalhice’, o governador afirmou que é preciso “saber perder”. “Houve uma disputa política, nós ganhamos, eles perderam. A gente tem que saber ganhar. E quem não sabe ganhar, acaba não ganhando outra vez. Quem perdeu, tem que saber perder”, resumiu. Em discurso, Eduardo elogiou os governos petistas de Lula e Dilma, mas disse que saiu do governo "pela porta da frente e de cabeça erguida", para que pudesse acontecer um debate político "necessário", o que não teria ocorrido em 2010. Ao lado de Eduardo Campos, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, reforçou seu compromisso com o PSB e afirmou abertamente que a sigla já pensa em 2014. “O PSB tomou a decisão de se apresentar com um projeto próprio para poder sensibilizar e ter o apoio na perspectiva do lançamento da candidatura presidencial. Estou agora à disposição do partido”, explicou. Na verdade essa “inspeção administrativa” em Paulista, área metropolitana do Recife, tinha todas as nuances de um ato das duas campanhas eleitorais, tanto de Eduardo, a presidente da república, quanto de Fernando Bezerra Coelho, candidatíssimo a governador de Pernambuco. O prefeito de Paulista, Junior Matuto, não disfarçou, no seu discurso disse referindo-se a Eduardo Campos, “tenho agora um amigo governador e em breve terei um amigo presidente da república“ – e foi amplamente aplaudido pela claque e pelos assessores municipais. Quanto à candidatura estadual de Bezerra Coelho, o prefeito foi mais cauteloso, disse que “esperava o governador para saber que companheiro nos devemos encampar em luta", afirmou. Mas por vias das dúvidas, Junior Matuto, concedeu, na ocasião, a comenda Padre João Ribeiro de Mello Pessoa e Montenegro para o governador Eduardo Campos e para o ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho. Detalhe o Ministro, FBC ganhou também o título de cidadão do município. O prefeito, esperto e oportunista, parece querer que o futuro próximo governador também seja seu amigo. Foto: Helder Tavares/Assessoria Ministério da Integração Nacional Quem não deve ter gostado, dessa movimentação toda, foi a candidata Dilma Rousseff, até porque o evento todo aconteceu em torno dos R$ 14,3 milhões, que seu governo, através do Ministério da Integração Nacional, destinou para a realização das tais obras de contenção do mar, na orla das praia do Janga e de Pau Amarelo. |
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29 de set. de 2013
Impasse sobre sonegação milionária na importação faz autoridades chinesas apreenderam pombos belgas
CHINA Impasse sobre sonegação milionária na importação faz autoridades chineses apreenderam pombos belgas A columbofilia, corrida de pombos, um esporte em declínio em quase todo mundo, está novamente em ascensão devido ao interesse crescente de endinheirados chineses, que resolveram investir fortunas em pombos campeões, gerando um comércio milionário, que fez as autoridades econômicas, tratarem o assunto com mais rigor. Foto: Reuters Postado por Toinho de Passira Há penas por todos os lados, após autoridades chinesas apreenderem centenas de pombos-correio belgas, incluindo Bolt, o pombo mais caro do mundo, vendido por 310 mil euros no início deste ano. Bolt foi solto e entregue ao proprietário, junto com 400 pombos na última quinta-feira, mas outras 1.200 aves continuam retidas pelo governo chinês por conta de um impasse sobre a importação dos animais. A embaixada belga em Pequim já iniciou negociações com os chineses para pleitear a soltura dos demais pássaros, disse o ministro das relações exteriores da Bélgica neste domingo. As autoridades chinesas afirmam que as aves foram declaradas para a receita apenas nominalmente, o que significa que a China estaria perdendo passivamente em direitos de importação e impostos. As taxas de importação correspondem a 10 por cento do valor, e em cima disso, ainda incide um imposto de 13 por cento. Isso corresponde a 75 mil euros apenas no caso do pombo-correio Bolt, avaliam os chineses.
Bolt, nomeado em homenagem ao velocista jamaicano e campeão olímpico Usain Bolt, é considerado o pombo mais caro do mundo, foi criado pelo famoso columbófilo belga Leo Heremans, o maior especialista no assunto. Em 2012, Bolt foi considerado o pombo-correio mais rápido da Bélgica, local onde este tipo de competição é tradicional e as regras são bastante precisas. Mesmo campeão, ele foi leiloado em maio pelo site de leilões de pombos PIPA (abreviação de Pigeon Paradise, ou paraíso dos pombos, em português), e a transação foi aferida pelo chefe do PIPA, Nikolaas Gyselbrecht, que voou para Pequim para negociar com os chineses. As autoridades chineses concordaram que o PIPA nada tinha a ver com o problema dos impostos e devolveu 401 aves para seus compradores depois que uma "quantia simbólica" foi paga, disse Gyselbrecht à Reuters. O dirigente do PIPA disse que, para evitar o problema, o governo chinês poderia ter exigido uma enorme quantia relativa ao valor total das aves, estimado em mais de um milhão de euros. Um esporte em declínio, a columbofilia recebeu um impulso inesperado, vindo da China, onde as corridas de pombos tornaram-se uma febre junto a crescente classe média chinesa. Estima-se que há mais de 300 mil criadores na China dispostos a pagar valores estratosféricos por animais campeões em leilões. Em apenas uma corrida, em território chinês, um proprietário de pombo, pode ganhar um prêmio que pode chegar a R$ 3 milhões. A columbofilia na China era popular entre os chineses desde a dinastia Ming do século 14. O esporte foi proibido durante a Revolução Cultural, no9s anos 60, do século passado, mas vem se recuperando de forma espetacular desde que a proibição foi discretamente levantada há alguns poucos anos atrás. |
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Quem indicou namorada de José Dirceu para cargo comissionado no Senado Federal?
BRASIL - Apadrinhamento Quem indicou namorada de José Dirceu para cargo comissionado no Senado Federal? Apesar de tido como bonitão Dirceu nunca foi exigente no padrão das suas mulheres. Namorou belas e feias na mesma proporção. Parece preferir a diversidade, a qualidade. Oficialmente mantém 11 ex-mulheres harmoniosamente sob a sua proteção a maioria de uma forma ou de outra dependuradas nas tetas do estado. A mais nova, na folha do contribuinte, é Simone Patrícia Tristão, que ganhou um cargo comissionado no Senado, com R$ 12.800 mensais no contracheque. Como ela conseguiu a vaga? Foto: Cristiano Mariz/Veja Postado por Toinho de Passira Garantia de estabilidade, altos salários e uma rotina confortável. O serviço público no Brasil é um mundo restrito ao qual só existem duas formas de chegar. A primeira - alternativa da maioria dos brasileiros - requer estudo, sacrifício e dedicação para conseguir uma vaga via concurso público. Já a segunda, aberta a poucos privilegiados, exige apenas ter os amigos certos nos lugares certos. A recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira chegou perto disso justamente por essa segunda via. Dona de competências profissionais desconhecidas, ela conquistou um emprego invejável: desde último dia 8 de agosto ocupa o cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão de capacitação do Senado Federal. Com salário de 12 800 reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, a moça não precisou se esforçar muito para chegar lá. Bastou acionar as pessoas certas - ou, no caso dela, a pessoa certa: o ex-ministro José Dirceu, réu condenado a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no escândalo do mensalão. O casal assumiu meses atrás um namoro que começou há alguns anos. Foto: Agência Brasil Em notícia veiculada por Veja, os repórteres Robson Bonin e Adriano Ceolin contam que, no primeiro dia de trabalho, Simone foi apresentada aos novos colegas por ninguém menos que o diretor-geral do Senado, Helder Rebouças, homem de confiança do presidente da Casa, Renan Calheiros, amigo do peito do namorado da contratada. Tantos relacionamentos garantiram à nova funcionária a um horário maleável, uma rotina de trabalho flexível e virtual. Foto: Hildegard Angel Mas o clube de ex-de-Dirceu é grande, e deve ter até carteirinha. Num desses últimos dias de julgamento do mensalão, a colunista, Hildegard Angel, amiga de Dirceu, registrou que ele assistiu a sessão do Supremo, no salão de festas do seu prédio com amigos, entre os presentes três ex-mulheres de Dirceu: Evanise Santos, Marcia Ramos e Angela Saragoça. Ainda fez questão de anotar que a ex mais antiga, Clara Becker, não veio, mais telefonou de Cruzeiro do Oeste.
No livro “Dirceu — A Biografia”, do jornalista Otávio Cabral, há uma lista oficial, incompleta, de 11 ex-mulheres de Dirceu: 01. Maria Aparecida Sá de Castelo Branco, uma dançarina chinesa; 02. Iara Iavelberg (que achava Dirceu inculto e, depois, apaixonou-se por Carlos Lamarca); 03. a dançarina espanhola Ivone; 04. “Maçã Dourada” (a agente do Dops Heloísa Helena Magalhães); 05. Silvia; 06.Clara Becker (com quem ficou casado durante anos, sem revelar que era o Dirceu guerrilheiro; adotou outro nome, Carlos Henrique Gouveia de Melo, e iludia o povo da cidade de Cruzeiro do Oeste, Paraná); 07. Suzana Lisboa; 0 8. Miriam Botassi; 09. Maria Ângela da Silva Saragoça, que era casada quando começou o caso com ele; 10. Maria Rita Garcia de Andrade, 11. Evanise Santos; até se chegar na atual, Simone Patrícia Tristão Pereira, que quando for trocada será a décima segunda. Afora algumas que passaram meteoricamente pela sua vida, como uma importantíssima autoridade do poder executivo, atual. Ter muitas ex-mulheres e administrá-las seria um problema privado de Zé Dirceu, se ele caridoso com o bolso alheio, não procurasse sempre pendurar num cargo público, numa empresa privada com interesse na coisa pública, o rebanho feminino a ele incorporado. Em resumo: somos nós que pagamos as pensões alimentícias das mulheres de Dirceu. |
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Vivendo sobre a mudança climática, de Mariana Bazo
PERU - Ecologia Vivendo sobre a mudança climática Mariana Bazo, fotografa e jornalista da Reuters, conta a emoção e faz um sensível registro fotográfica de viagem as geleiras do Peru, que estão desaparecendo Postado por Toinho de Passira A mudança climática tem agora uma rota histórica na cordilheira andina. O derretimento progressivo das geleiras tropicais (geleiras localizadas nas latitudes tropicais) em uma cidade levou a um declínio no turismo e fez os moradores procuram alternativas para continuar atraindo turistas. Peru é um país de vários ecossistemas. Para viajar da capital litorânea de Lima a 5.000 metros (3.107 pés) acima do nível do mar requer apenas algumas horas de condução para cima. Uma das cidades mais importantes da altitude, Huaraz, é famosa por suas acessíveis montanhas cobertas de neve e geleiras. Huaraz também é frequentada por escaladores de montanha, muitos dos quais têm como objetivo atingir Huascarán, montanha mais alta do Peru e o ponto mais alto em regiões tropicais do mundo, com 6.768 metros (22.205 pés) de altura. Huaraz é separado Lima por cerca de 500 km (310 milhas) da estrada, mas é muito mais distante, em termos de costumes e de desenvolvimento econômico. Um dos maiores pontos turísticos próximos à cidade é a geleira Pastoruri, em cima do qual os visitantes podem caminhar e brincar na neve e no gelo. Nos últimos anos, a geleira começou visivelmente a desaparecer, e o encolhimento tornou-se tão grave que a comunidade teve que barrar o acesso direto dos visitantes à massa de gelo, pensando que a atividade turística também estava contribuindo para a crise glacial. Para além do impacto no turismo, há também uma grave falta de água para a agricultura, que costumava vir do degelo natural, e isso tem um grande impacto social. Hoje há uma nova rota para que os turistas possam se aproximar das geleiras, sem, contudo tocá-las. Os guisas chamam de mudança de rota do Clima. Com cerca de 5.000 metros acima do nível do mar, você pode claramente ver e sentir a mudança, abaixo das camadas de gelo brotam rochas marrons e pretas, que parecem estar crescendo das entranhas da geleira. Ao mesmo tempo em que a população local promove a nova rota para trazer os turistas de volta, os cientistas têm vindo a acompanhar as mudanças no Pastoruri.
Para Luzmila Davila da Unidade de Glaciologia do Peru, o derretimento das Pastoruri é devido mais à mudança climática do que a atividade turística. Ela disse que o encolhimento é imparável, com metade da massa de gelo perdido nos últimos 17 anos. Explicou que as geleiras são reservatórios de água doce em estado sólido muito sensível às mudanças climáticas. Isto é especialmente verdadeiro no caso das geleiras tropicais, como estas e outras localizadas nos Andes, cujas bases estão rodeadas por ar quente. Lá em cima, a falta de oxigênio não me deixou pensar com clareza, e caminhar é difícil para quem não é um alpinista e vive ao nível do mar. É realmente o teto do mundo com névoa ao seu redor fazendo o seu corpo se mover em câmera lenta. Nevou, choveu, fecha o tempo e a visão. Tive que tirar fotos rapidamente debaixo da neve e da chuva que a tudo encharcava. Mesmo com as mãos congeladas, conseguia sentir alegria diante da imensidão do gelo. Uma caverna de gelo no pé da geleira é uma ameaça, de acordo com Luzmila. Ela explicou que as cavernas são formadas pela erosão do glaciar e sinalizam o início do degelo. Mas não pude resistir a tentar a sorte entrando numa delas, e ver o derretimento do gelo mais de perto quanto possível. Não era um lugar seguro, mas tive que vê-lo. Fiquei observando o gotejamento de água dos pingentes. Lagos abaixo da geleira parece ser um bom sinal, mas eles são formados pelo derretimento do gelo que está desaparecendo. A população local já está em crise. Deparei com um casal de floricultores, Juan e Elida, que me disseram que quando crianças viam os picos das montanhas cobertos de neve. Agora, eles não conseguem sequer ver a neve de suas casas, e, que recentemente, pela primeira vez, a comunidade brigou por causa de água. Eles dizem que podem sentir a poluição no ar. Na minha primeira viagem aos Andes eu tinha oito anos, aqui em Huaraz. Eles tinham acabado de estrada de Lima a Huaraz e minha família viajou numa Kombi. Depois tomamos um caminhão para chegar Huascarán, que estava completamente coberta de neve. Agora é uma paisagem quase estéril. Conheci um homem idoso que recolhia garrafas de plástico na névoa abaixo Huascarán. Ele me disse que os Apus estão tristes e choram muito, e é por isso que a neve estava desaparecendo. Ele esperava que ao recolher o lixo pudesse fazê-los felizes novamente. |
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28 de set. de 2013
Poder, sexo e corrupção. Uma loura de R$ 50 milhões
BRASIL - Corrupção Poder, sexo e corrupção. Uma loura de R$ 50 milhões Como um doleiro e cinco beldades ambiciosas se juntaram a prefeitos e parlamentares para desviar recursos dos fundos de pensão Foto: Facebook Postado por Toinho de Passira
Com 11 homens e cinco loiras, em menos de dois anos uma quadrilha em atividade em sete Estados brasileiros desviou R$ 300 milhões de institutos de previdência complementar de servidores municipais. Convencido de que a oferta de beleza feminina poderia ser usada como um argumento irresistível para seduzir prefeitos, que têm o direito legal de movimentar, com uma assinatura, as milionárias reservas que garantem a aposentadoria complementar de funcionários públicos, o doleiro Fayed Traboulsi foi à luta por um mercado próspero e seguro. Constituído por arquitetos financeiros, investidores e simples oportunistas, o grupo abusava de uma estratégia clássica – a cruzada de pernas em ambiente de trabalho – para conquistar mais clientes e fechar novos contratos. A quadrilha foi apanhada pela Polícia Federal na Operação Miqueias, assim chamada em homenagem a um profeta bíblico do século VII a.C., conhecido por ter deixado uma maldição que atravessou 2.700 anos: “Ai daqueles que tramam o mal em suas camas”. Em relatório, a PF descreve as aventuras de Luciane Hoepers, Isabela Helena, Fernanda Cardoso, Cynthia Cabral e Alline Olivier em Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. Lindas e bem ensaiadas, as moças conhecidas como “pastinhas” eram encarregadas de uma missão decisiva de toda negociação: o primeiro contato. Marcavam visitas em gabinete, aceitavam convites para almoçar e jantar. Não saíam de perto até que os contratos fossem assinados. A polícia não faz relatos explícitos sobre o que ocorria antes, durante e depois dos primeiros contatos. Deixa tudo para a imaginação de cada um. Loira, olhos azuis, com tatuagens provocantes num corpo de 1,75 m esculpido em academias de ginástica, Luciane Hoepers, 33 anos, foi a pioneira na atividade. Seu potencial para o negócio foi intuído pelo doleiro Traboulsi e confirmado várias vezes. Num bem-humorado depoimento prestado à polícia, na semana passada, Luciane admitiu que, entre dez prefeitos seduzidos, engatou namoro firme com pelo menos um. Ambiciosa e desembaraçada – numa experiência profissional anterior animava programas de auditório –, Luciane trouxe resultados com tanta rapidez que a equipe feminina logo foi ampliada. Uma das moças, Fernanda Cardoso, agia em encontros de prefeitos na capital federal. Garota-propaganda de academia, Cynthia Cabral, 31 anos, disputava fundos de pensão (e atenções dos prefeitos) em cidades menores nas vizinhanças de Brasília. Mas nenhuma acumulou tantas proezas como Luciane, especialista em grandes transações. Apenas 72 horas depois de receber Luciane em audiência, em Cuiabá, o prefeito Chico Galindo registrou pedido para transferir R$ 21 milhões para os fundos gerenciados pela quadrilha. Após uma conversa iniciada com dois parentes do prefeito Maguito Vilela, de Aparecida de Goiânia, ela arrebatou R$ 9 milhões, operação que, conforme a Polícia, gerou prejuízo de R$ 1,4 milhão. Antes de se dedicar aos fundos de pensão e de ter sido presa pela PF por participar do esquema, Luciane foi sócia de uma empresa que fornecia material gráfico para prefeituras de Santa Catarina, seu Estado natal. Acusada de apresentar notas superfaturadas, foi afastada da empresa pela antiga sócia. A mobilização de moças bonitas para dobrar homens públicos é um recurso comum. Quando Brasília debatia a legalização do jogo, sete modelos esculturais recebiam R$ 22 mil mensais para desfilar pelo Congresso e puxar conversa com parlamentares. Hoje, empresas de telefonia, marcas de refrigerante e mineradores investem nesse tipo de auxílio direto. Mas as moças dos fundos de pensão tinham um charme especial: não ficavam de bico calado nas reuniões. Eram treinadas para argumentar em tom profissional sobre opções financeiras, responder perguntas técnicas e comparar rendimentos dos concorrentes, a começar pela Caixa Econômica e pelo Banco do Brasil, maiores reservatórios dos depósitos dos fundos de pensão do setor público, conhecidos por manter uma postura prudente nos investimentos. A combinação daqueles corpos espetaculares – depois que o caso foi parar nos jornais, Luciana Hoepers aguarda convites para fotos em revistas masculinas – com uma conversa em torno de milhões de reais deixava os prefeitos boquiabertos e vencidos. “Todo mundo oferece benefícios para atrair um cliente que possui recursos milionários. Mas o padrão é oferecer vantagens, e não mulheres bonitas,” afirma um executivo da Caixa. Para desvendar os segredos da quadrilha, a Polícia Federal escalou a delegada Andréia Pinho para conduzir as investigações. Andréia logo viu que o esquema gerou prejuízos ao pensionistas e ganhos incríveis para a quadrilha. Os ganhos maiores não ficavam com a mão de obra feminina, mas mesmo esta era bem remunerada. Costumava receber entre 2% e 5% dos ganhos permitidos por cada negócio. O bando comprou uma dezena de carros de luxo, no valor de R$ 500 mil cada um. Também adquiriu um iate de R$ 5 milhões. No plano pessoal, as companhias femininas abalaram o casamento de pelo menos um parlamentar. |
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27 de set. de 2013
‘The Economist’: com economia sem rumo, eleitores brasileiros tem poucas razões para reeleger Dilma
BRASIL - Economia ‘The Economist’: com economia sem rumo, eleitores brasileiros tem poucas razões para reeleger Dilma Segundo a reportagem, da revista britânica Economist a presidente Dilma Rousseff tem sido incapaz de enfrentar os problemas estruturais do país e interfere mais que o antecessor na economia, o que tem afugentado os investidores estrangeiros para longe de projetos de infraestrutura e minado a reputação conquistada a duras penas pela retidão macroeconômica, dos tempos de FHC. Reprodução detalhe do site da The Economist Postado por Toinho de Passira Em reportagem especial de 14 páginas, a revista britânica The Economist aponta os erros cometidos pela administração da presidente que fizeram o Brasil desapontar o mercado e perder credibilidade. De um foguete, representado pelo Cristo Redentor, que apontava para o alto, imponente, na capa de 2009, para uma aeronave desgovernada nos céus, perto de colidir com o Corcovado, na capa atual. Essa é a comparação feita pela revista britânica The Economist ao tratar da evolução do Brasil nos últimos quatro anos. A publicação, de grande credibilidade entre os que atuam no mercado financeiro, na edição distribuída na América Latina questiona se o Brasil, de fato, "estragou tudo", depois de ter sido, por um breve período, a estrela dos emergentes. Segundo a reportagem, a presidente Dilma Rousseff tem sido incapaz de enfrentar problemas estruturais do país e interfere mais que o antecessor na economia, o que tem assustado investidores estrangeiros para longe de projetos de infraestrutura e minado a reputação conquistada a duras penas pela retidão macroeconômica. A The Economist é categórica ao afirmar: "até agora, eleitores brasileiros têm poucas razões para dar a Dilma um segundo mandato". O especial de quatorze páginas sobre a economia brasileira é assinado pela jornalista Helen Joyce, correspondente da revista no Brasil. “A economia estabilizada no governo de Fernando Henrique Cardoso, em meados da década de 1990, acelerou-se e no governo de Luiz Inácio Lula da Silva no início de 2000. E, após ter quase tropeçado, após o colapso do Lehman, em 2008 (fala do estouro da bolsa imobiliária americana) em 2010 cresceu 7,5%, seu melhor desempenho em um quarto de século. Para aumentar a magia, o Brasil foi premiado tanto da Copa do Mundo de futebol do próximo ano e no verão Olimpíadas de 2016. Com a força de tudo isso, Lula convenceu os eleitores no mesmo ano para escolher como presidente sua protegida tecnocrática, Dilma Rousseff”. VOO DE GALINHA - Desde então, o país voltou para a terra aos solavancos. Em 2012, a economia cresceu 0,9%. Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas em junho nos maiores protestos de uma geração, reclamando dos altos custos de vida, serviços públicos deficientes e a ganância e a corrupção dos políticos. Muitos já perderam a fé na ideia de que seu país estava indo para a órbita e diagnosticada apenas outro Voo de galinha, como eles batizaram surtos econômicos de curta duração anteriores”- assevera a revista no inicio da reportagem. INVESTIMENTOS TIPO BIQUINI - Apesar das dimensões continentais do país e uma malha viária precária, os gastos do país com infraestrutura são tão acanhados como um biquíni. O Brasil gasta apenas 1,5% do PIB em infraestrutura, em comparação com uma média global de 3,8%, apesar de sua infraestrutura representar apenas 16% do PIB, em comparação com 71% em outras grandes economias.
As deficiências de infraestrutura adiciona custos desnecessários para as empresas. Um agricultor do Mato Grosso, produtor de soja, gasta 25% do valor do produto, no transporte, quando um produtor americano de Iowa, tem uma despesa que representa apenas 9%. O texto reconhece que outros emergentes também desaceleraram após o boom que teve o auge em 2010 para o Brasil. "Mas o Brasil fez muito pouco para reformar seu governo durante os anos de boom", diz a revista. Um dos problemas apontados pela reportagem é o setor público, que "impõe um fardo particularmente pesado para o setor privado". Um dos exemplos é a carga tributária que chega a adicionar 58% em tributos e impostos sobre os salários. Esses impostos são destinados a prioridades questionadas pela Economist. "Apesar de ser um país jovem, o Brasil gasta tanto com pensões como países do sul da Europa, onde a proporção de idosos é três vezes maior", diz o texto que também lembra que o Brasil investe menos da metade da média mundial em infraestrutura. PROBLEMAS ANTIGOS - A publicação reconhece que muitos desses problemas são antigos, mas Dilma Rousseff tem sido "relutante ou incapaz" de resolvê-los e criou novos "interferindo muito mais que o pragmático Lula". "Ela tem afastado investidores estrangeiros para longe dos projetos de infraestrutura e minou a reputação conquistada a duras penas pela retidão macroeconômica, induzindo publicamente o presidente do Banco Central a cortar a taxa de juros. Como resultado, as taxas estão subindo, atualmente, mais para conter a inflação persistente", diz o texto. A Economist afirma que a maior vantagem da Dilma é uma oposição fraca e fragmentada. Mais preocupante do que a oposição é fogo amigo. A maioria dos partidos que integram a coalizão só quer ficar no poder. Se sua candidatura apresentar qualquer risco de fracasso, os aliados vão pular do barco sem hesitação. A presidente Dilma retomou sua conta oficial no Twitter para rebater a publicação inglesa: "Eles (The Economist) estão desinformados. O dólar estabilizou, a inflação está sob controle e somos o único grande país com pleno emprego". "Somos a terceira economia que mais cresceu no mundo no segundo trimestre. Quem aposta contra o Brasil, sempre perde", acrescentou Dilma, tuitando. |
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25 de set. de 2013
Lillie McCloud, canta "Alabaster Box, de Cece Winans
Lillie McCloud - canta "Alabaster Box, de Cece Winans Lillie McCloud, 54 anos, três filhos e sete netos, fez um sucesso estrondoso na sua primeira audição no programa de calouros, estadunidense The X Factor. |
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Em Nova Iorque, Dilma dá aula de como espantar investidores
BRASIL - Economia Em Nova Iorque, Dilma dá aula de como espantar investidores Presidente comparece a evento do Goldman Sachs - fato impensável anos atrás - e diz que 'não há risco jurídico no Brasil' Foto: Celso Junior/Reuters Postado por Toinho de Passira A presidente Dilma Rousseff mostrou, mais uma vez, nesta quarta-feira, que não só não simpatiza com investidores estrangeiros como também subestima sua inteligência. Dilma compareceu a um evento organizado pelo Goldman Sachs em Nova York para tentar atrair clientes do banco para investir em projetos de infraestrutura no Brasil. Sua ida ao evento, por si só, é coisa rara. A questão é que ela desperdiçou a oportunidade. Mais: ela piorou, como se ainda fosse possível, a avaliação que fundos e empresários de fora têm do Brasil nos últimos três anos. Em vez de aproveitar o evento para tentar quebrar o muro que separa o governo dos investimentos privados, a presidente aumentou sua extensão. Repetiu que o país vai muito bem, obrigada, que os projetos de infraestrutura são "muito rentáveis" para o setor privado e que "não há risco jurídico". Para os investidores desavisados, dizer que o Brasil vai bem não é a maior das mentiras. Afinal, é fácil constatar que o país está em melhor situação que os endividados europeus ou que emergentes politicamente instáveis, como a Rússia. Contudo, colocar em evidência a atratividade das concessões de infraestrutura num momento em que planos fracassam, como no caso da BR-262, que não teve interessados, ou do trem-bala, que teve de ser engavetado por falta de consórcios, beira a ingenuidade — ou a falta de bom-senso. No leilão do campo de Libra, por exemplo, apenas onze empresas pagaram a taxa para participar. O governo esperava, pelo menos, quarenta. As gigantes do setor, como Chevron, BP e Exxon, preferiram não entrar. "Estamos colocando o investimento em infraestrutura como prioridade para o crescimento do país", disse a presidente, em Nova York. Mas nada soou mais nocivo aos ouvidos dos que estavam presentes do que a afirmação de que o Brasil cumpre contratos e não representa qualquer risco jurídico para investidores. O erro começa na própria necessidade de a presidente fazer tal afirmação. Um país que respeita contratos não precisa se afirmar aos investidores porque o fato é percebido como ponto pacífico. O México, país latino-americano que vem sendo constantemente comparado ao Brasil, tem vindo a público anunciar reformas estruturais, e não dizer que respeita seus acordos. A afirmação feita por Dilma contradiz de forma desconcertante os três anos de seu governo marcados por insegurança jurídica. Para citar alguns casos, o acordo automotivo com o próprio México, que foi quebrado em 2011 — e foi para o lixo junto com o acordo de livre-comércio que vinha sendo costurado entre os dois países. Outro momento histórico de risco jurídico conduzido por ideologia protecionista foi o aumento de 30 pontos porcentuais no imposto sobre produtos industrializados (IPI) dos automóveis importados, também em 2011 — que prejudicou consumidores e feriu a competitividade da indústria. Mais tarde, houve o plano Inovar-Auto, que se propôs a flexibilizar o aumento do IPI para as montadoras que decidissem abrir fábricas no país. Tais mudanças fizeram com que empresas do setor paralisassem investimentos e reavaliassem seus planos para o Brasil, diante da insegurança. O risco jurídico mais nocivo para a imagem do país, no entanto, veio apenas no segundo semestre do ano passado, com as mudanças no setor elétrico. As novas regras — que obrigavam as empresas a abandonar as concessões caso não se submetessem a uma redução de tarifas forçada pelo governo — foram vistas pelo empresariado como o início da degradação de um dos segmentos econômicos mais previsíveis do país. E previsibilidade, no mundo dos negócios, é fator preponderante que Dilma parece desconhecer. |
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Pode passar de 100 o número de mortos no atentado terrorista em Nairóbi, no Quênia
QUÊNIA – Terrorismo Pode passar de 100 o número de mortos no atentado terrorista em Nairóbi, no Quênia Especialistas em desarmamento de bombas e investigadores vasculharam nesta quarta-feira (25) os escombros do shopping atacado no fim de semana por militantes islâmicos em Nairóbi, no Quênia, num incidente que deixou pelo menos 72 mortos, até o momento. Os militares militantes do grupo somali Al Shabaab atacaram os frequentadores do shopping Westgate, muito frequentado por estrangeiros e quenianos ricos, o começo da tarde de sábado (21), horário de grande movimento, dando tiros e explodindo granadas.
Foto: Reuters Postado por Toinho de Passira O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, disse nesta terça-feira que suas forças derrotaram os militantes islâmicos do grupo somali Al Shabaab, mataram cinco deles e detiveram outros 11 suspeitos de assassinar 67 pessoas após atacarem o luxuoso shopping Westgate Mallde Nairóbi e se refugiarem no local por quatro dias. "Nós envergonhamos e derrotamos os agressores", disse Kenyatta, acrescentando que corpos ainda estavam presos sob os escombros após o desmoronamento de parte do edifício no fim da operação. "Como nação, nossa cabeça está sangrando, mas não tombada." A autoridades quenianas afirmaram que todos os militantes que invadiram restaurantes e lojas, do shopping, na hora do almoço no sábado, disparando balas e jogando granadas no local, foram mortos ou estão detidos. NÚMEROS CONTRADITÓRIOS - A Cruz Vermelha havia dito mais cedo que 63 pessoas estavam desaparecidas. O presidente queniano confirmou que até agora o número de mortos é de 61 civis e seis membros das forças de segurança, além dos cinco militantes. Autoridades quenianas se recusaram a dizer quantos reféns podem ter morrido, durante o ataque. O feroz grupo armado somali al-Shabab, que assumiu a responsabilidade pelo ataque, afirma que 137 reféns morreram durante os confrontos entre eles e as forças de segurança. E que o governo queniano está tentando esconder os verdadeiros números de vítimas. O correspondente do Al Jazeera, no Quênia, Andrew Simmons, disse, que a quantidade de vítimas fatias, poderia ir bem além da marca de cem, talvez até o dobro do número de mortos". Foto: Noor Khamis/Reuters INVESTIGAÇÕES - Citando os serviços de inteligência, o The New York Times, diz que o ataque foi cuidadosamente planejado, com estudos de plantas do edifício e até dos dutos de ventilação. Foto: Jerome Delay/AP Aleem Manji, um locutor de rádio queniano, lembrou que quando ele proferiu uma oração islâmica para salvar a sua vida, o homem armado ameaçando matá-lo falava fluentemente Inglês. Foto: AFP
VIÚVA BRANCA - Muitas testemunhas foram enfáticas em afirmar que viram pelo menos duas militantes, armadas até os dentes e vestidas com uniformes. |
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24 de set. de 2013
Petrobras desiste de sociedade com a venezuelana PDVSA, na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco
BRASIL - Petrobras desiste de sociedade com a venezuelana PDVSA, na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco O fato de que refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída pela Petrobras em Pernambuco, ter desistido da sociedade da petrolífera venezuelana PDVSA acrescentará aos custos algo em torno de US$ 850 milhões.
Foto: Site Suape Postado por Toinho de Passira No dia 16 de dezembro de 2005, a Agência Brasil, noticiava que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje (16) o município de Ipojuca do estado de Pernambuco, acompanhado do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, par lançar a pedra fundamental da Refinaria General José Ignácio Abreu e Lima, no Complexo Industrial e Portuário de Suape. Dizia ainda a nota, “com previsão de investimentos da ordem de US$ 2,5 bilhões, divididos igualmente entre a Petrobras e a estatal venezuelana de petróleo PDVSA, as obras devem começar no ano que vem. A refinaria deve entrar em funcionamento em 2011, com capacidade de processar 200 mil barris brutos por dia, petróleo oriundo da Bacia de Campos, no litoral fluminense, e da Bacia do Orinoco, na Venezuela. Hoje, 24 de setembro de 2013, três anos depois de quando já deveria estar pronta, a refinaria, que enfrentou uma série de contratempo, como greves, aditivos contratuais estranhos, falta de garantias econômicas por parte da PDVSA e indicações de superfaturamento pelo Tribunal de Contas da União, ainda não processou uma gota de petróleo, e não se sabe seguramente quando isso acontecerá. Foto: Ricardo Stuckert / PR
A última novidade divulgada pelo site do Valor econômico, é que definitivamente a sociedade com a petrolífera venezuelana PDVSA ficou finalmente descartado, depois de muito chove não molha da Venezuela, dos tempos de Hugo Chávez e do seu sucessor Nicolás Maduro. Foto: Rodrigo Logo/arquivo/JC Imagem Chávez viajou a Pernambuco lançou pedra fundamental, a primeira de uma série, mas não assinou o acordo de acionistas de Abreu e Lima. Chávez e Lula firmaram só um acordo de associação, pelo qual a Petrobras teria 60% da refinaria e a PDVSA, 40%. Coincidência ou não, três meses antes do encontro em Pernambuco, a Petrobras decidira reduzir de 40% para 10% a sua fatia na exploração do campo de Carobobo, na Venezuela, negócio que também tinha a PDVSA como sócia. A brasileira alegou custos elevados. |
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23 de set. de 2013
Das trinta baleias que encalharam misteriosamente no litoral do Rio Grande do Norte, sete morreram
BRASIL – Ecologia Das trinta baleias que encalharam misteriosamente no litoral do Rio Grande do Norte, sete morreram Animais da espécie falsa-orca encalharam em Areia Branca, litoral do RN, distante 327 quilômetros de Natal. Biólogos ainda não sabem o que ocasionou o encalhe em massa dos mamíferos. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca Postado por Toinho de Passira Cerca de 30 baleias da espécie falsa-orca, inicialmente e erroneamente identificadas como baleias-piloto, encalharam na praia de Upanema, em Areia Branca, Rio Grande do Norte, na manhã deste domingo (22). A maioria dos animais foi recolocada no mar pela população local, mas seis delas, inclusive um filhote, morreram antes de serem removidas e uma sétima reaparece morta na praia, mais tarde, com sinais de ter sido atacada por tubarões. Biólogos consultados pelo site G1, dissera não sabem informar, por enquanto, o que ocasionou o encalhe em massa dos animais. Areia Branca fica na Costa Branca do Rio Grande do Norte, distante 327 quilômetros de Natal. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca
O Pelotão Ambiental da Policia Militar de Mossoró foi avisado por moradores do encalhe por volta das 5h. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca A Falsa-Orca (Pseudorca crassidens) habita em zonas tropicais e temperadas e alimenta-se de peixe e cefalópodes. Possui um corpo alongado e preto com algumas manchas claras na zona da garganta, cabeça ligeiramente arredondada e sem bico, a barbatana dorsal é em forma de foice e arredondada na ponta, as barbatanas peitorais curtas e pontiagudas apresentando uma espécie de “corcunda”, o que lhes atribui um aspecto único, que pode ser utilizado para distinguir de outras espécies semelhantes como as Baleias-piloto. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca Os machos adultos chegam a medir 6 metros e pesar 1600 kg, enquanto que as fêmeas adultas medem cerca de 5 metros pesando cerca de 800 kg. As crias nascem com cerca de 2 metros. Possuem entre 7 e 12 dentes largos e cônicos em cada maxila melhor adaptados a agarrar e prender do que a mastigar. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca Não se descarta a possibilidade desse grupo ter perdido o rumo, fugindo de um cardume de tubarões, tão frequente e abundantes na região. |
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