Obama quer parceria com muçulmanos
Obama quer parceria com muçulmanos
Foto: Getty images Fontes: BBC Brasil O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu na Turquia, um país majoritariamente muçulmano, uma parceria maior entre seu país e o mundo muçulmano como forma de derrotar a organização Al-Qaeda. Em um discurso no Parlamento turco, o presidente americano afirmou que a organização é uma ameaça comum aos Estados Unidos e à Turquia. "Nós dividimos o objetivo comum de negar à Al-Qaeda um refúgio no Paquistão ou Afeganistão. (...) Por isso estamos comprometidos com um esforço mais concentrado para atrapalhar, desmantelar e derrotar a Al-Qaeda. Por isso estamos aumentando nossos esforços para treinar afegãos para manter sua própria segurança e para reconciliar antigos inimigos", disse. "Os Estados Unidos não estão e nunca estarão em guerra com o Islamismo. Na verdade nossa parceria com o mundo muçulmano é importante, não apenas para repelir as ideologias violentas que todas as pessoas de todas as religiões rejeitam, mas também para fortalecer as oportunidades para todas as pessoas." "A relação dos Estados Unidos com o mundo muçulmano não pode e não será baseada na oposição à Al-Qaeda", acrescentou. Obama dedicou grande parte de seu discurso para pedir uma maior ligação entre americanos e muçulmanos, admitindo que a "confiança que nos une foi prejudicada". "Os Estados Unidos foram enriquecidos pelos muçulmanos americanos. Muitos outros americanos têm muçulmanos em suas famílias ou viveram em países de maioria muçulmana - sei disso, pois sou um deles"*, afirmou. "E quando as pessoas olharem para esta época, que seja dito que os Estados Unidos estenderam a mão da amizade." O presidente americano afirmou que os Estados Unidos consideram a Turquia um "aliado importante" apesar das relações dos dois países terem ficado abaladas devido à guerra no Iraque. E Obama também reiterou o apoio do governo americano à entrada da Turquia na União Europeia. "A Europa ganha pela diversidade das etnias, pela tradição e pela fé - não será diminuída por isso", disse o presidente em meio aos fortes aplausos. "E a entrada da Turquia (na União Europeia) vai ampliar e fortalecer as fundações da Europa mais uma vez." A União Europeia abriu as negociações para a entrada da Turquia no bloco em 2004, mas nos últimos anos a Turquia não conseguiu avançar com suas reformas democráticas o que iria melhorar suas chances de entrada, segundo correspondentes.
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