31 de out. de 2014

Dilma sai de férias depois de 40 dias sem trabalhar!

BRASIL – Não é um país sério
Dilma sai de férias depois de 40 dias sem trabalhar!
Como o país não enfrenta nenhum problema, a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) embarcou nesta quarta-feira de Brasília para a Base Naval de Aratu, na Bahia, onde pretende descansar até domingo


EXCLUSIVO - Nossos fotógrafos flagraram a presidente Dilma nadando no litoral da Bahia, próxima a praia de Inema.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Veja, O Diário

Dos motivos que existem para pedir o impeachment da presidente Dilma, pode-se acrescentar o fato dela ter passado 40 dias longe do trabalho, só fazendo campanha, utilizando o dinheiro público, e, agora encerrada as atividades eleitorais, tem a desfaçatez de sair de férias, em meio a uma crise institucional, com a inflação fora do controle, o congresso rebelado, as ações das estatais despencando e o câmbio fora do controle.

É como se um capitão abandonasse o navio no meio de uma tempestade.

Foi assim durante os últimos 40 dias: abandonou de vez o oficio de Presidente, usando todo o seu tempo útil integralmente na campanha, atrelando despudoramente sua agenda de candidata com a de pretensa chefe de Estado, para utilizar-se do AeroLula, assessores, bajuladores, dava carona a marqueteiros, e equipe de produção de material de propaganda, e todas as mordomias que nem nossa vão filosofia é capaz de conceber.

Estranho que os partidos de oposição aceitam tal abuso pacificamente sem exigir que o Tribunal Superior Eleitoral abrisse uma investigação. Ou melhor, porque o corregedor eleitoral, por inciativa própria, como é de sua obrigação, não enquadrou a candidata, por abuso do poder político e econômico?

Sentindo os ventos da impunidade a favor e navegando nas ondas da mordomia, a madama Dilma entrou de férias remuneradas, com as despesas do descanso contabilizadas nas contas do empregador, nós o povo brasileiro.

A enorme estrutura da mordomia da presidência transfere-se de mala e cuia, para as paradisíacas instalações da Marinha em Aratu, Bahia, transformada durante o governo Lula num suntuoso e exclusivo resort cinco estrelas.

Sem falar nos custos adicionais com o bloqueio terrestre, naval e aéreo mobilizando mais de uma centena de militares das três forças, durante 24 horas por dia, para que a presidenta e a corte de familiares não seja molestado, por intrusos ou paparazzos.

Assim será por mais quarto anos, ou mais...

Registre-se que faltam 1.522 dias para o fim dos governos Dilma.

Na obra da Refinaria Abreu e Lima, superfaturaram até a macaxeira servida no café da manhã dos operários

BRASIL – Corrupção
Na obra da Refinaria Abreu e Lima, superfaturaram até
a macaxeira servida no café da manhã dos operários
Não pensem que se trata de uma piada, é verdade que o Tribunal de Contas da União, constatou que a mandioca, que aparece na refeição dos quase 40 mil funcionários da obra de construção da refinaria pernambucana, custou sete vezes o valor de referência. Só com os custos exagerados de alimentação, o superfaturamento pode totalizar R$ 37,9 milhões


Macaxeira com carne de sol, iguaria pernambucana, também suspeita de estar envolvida no escândalo do superfaturamento da Refinaria Abreu e Lima

Postado por Toinho de Passira
Fonte: O Globo

Se era difícil conceber o que mais poderia ter sido superfaturado na caríssima obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a cada dia o limite se estende. Reportagem do jornal O Globo desta quinta-feira (30) aponta que até mesmo a mandioca servida no café da manhã dos operários foi orçada a valores muito superiores.

A constatação veio do Tribunal de Contas da União (TCU) em auditoria e já faz parte de inquérito na Polícia Federal. Segundo o Globo, a estatal listou pagamento de R$ 2,88 para cada 220 gramas de mandioca usada em refeições no canteiro. Mas os auditores indicaram que, pela tabela máxima da Ceasa de Pernambuco com preço corrigido, o preço deveria ser de R$ 0,39.

A estatal usou a mandioca para rebater acusações de que a obra estava superfaturada. A reportagem indica que, só com alimentação, a PF aponta haver R$ 37,9 milhões em gastos considerados exagerados. Dos sete gerentes da refinaria convocados a explicar o superfaturamento nesta área, três citaram a necessidade de ter mandioca no cardápio do café.

O projeto inicial de Abreu e Lima foi orçado em R$ 2,5 bilhões, mas atualmente está em torno de R$ 20 bi. Auditoria do TCU divulgada no último dia 23 de setembro indica que a obra foi superfaturada em R$ 367,865 milhões em quatro contratos assinados com empreiteiras.

30 de out. de 2014

A divisão do Banco Central e a subida inesperada dos juros - Míriam Leitão, para O Globo

BRASIL – Economia - Opinião
A divisão do Banco Central
e a subida inesperada dos juros
O BC surpreendeu, poucos esperavam essa decisão, de subir os juros, mesmo que apenas de 0,25 ponto para dar o sinal de que combaterá a inflação. Isso depois de passar todo o período eleitoral sem subir os juros, vendo o índice estourar o teto da meta e a propaganda oficial acusar os concorrentes de estarem defendendo juros altos quando falavam em combater a inflação.

Postado por Toinho de Passira
Texto de Míriam Leitão
Fonte: Blog de Miriam Leitão

O Copom ficou ontem dividido e por boas razões. Quem votou pela manutenção da taxa de juros olhou os sinais de que a economia está fraca e existem várias razões que atrapalham a recuperação da atividade. Quem votou pela alta olhou a inflação acima do teto da meta e o risco de uma elevação dos preços da gasolina. O BC surpreendeu, poucos esperavam essa decisão.

Subiu apenas 0,25 ponto para dar o sinal de que combaterá a inflação. Isso depois de passar todo o período eleitoral sem subir os juros, vendo o índice estourar o teto da meta e a propaganda oficial acusar os concorrentes de estarem defendendo juros altos quando falavam em combater a inflação.

O BC vive, há tempos, o pior dos dilemas da autoridade monetária: inflação elevada com novas pressões inflacionárias; crescimento baixo com pressões recessivas.

Pela inflação, os juros deveriam mesmo subir. A taxa terminará o ano bem perto do teto, mesmo se não houver aumento da gasolina. Os preços da carne e de outros alimentos continuam pesando no indicador. As cotações em queda de algumas commodities como soja, milho e trigo já ajudaram durante o ano, mas o efeito bom acabou. O câmbio está em alta. Tudo isso traz pressão inflacionária.

Pelo nível de atividade, os juros não deveriam subir. Há vários fatores que podem manter o PIB perto de zero. A incerteza sobre o futuro está paralisando os investimentos. E não é apenas a falta de nomes para a área econômica. Para os empresários do setor produtivo não basta a pessoa, é preciso fatos mais concretos para elevar a confiança.

A crise da água está atrapalhando a produção, o preço alto da energia continua incentivando empresas que já têm eletricidade contratada a suspender a produção para vender a energia no mercado à vista. Há especialistas afirmando que a qualidade dos balanços das empresas está se deteriorando rapidamente.

O mercado financeiro pode ter momentos de animação ou de queda, mas continuará volátil. A economia real, no entanto, precisa de algo mais sólido para se animar a retomar investimentos.

Há uma complicação a mais no cenário. Na Petrobras, os gestores têm medo de tomar decisões, assinar liberações, aprovar pareceres. Há receio de decidir algo que amanhã poderá ser contestado. Isso está afetando o ritmo de investimento da nossa maior companhia.

As empresas automobilísticas estão com grande estoque, o que reduz ainda mais o apetite para investir. Como é de hábito do setor, assim que as eleições acabaram as montadoras foram pedir ajuda ao governo. Além da manutenção do IPI baixo, elas querem estímulos às vendas. E ontem mesmo o governo aceitou ajudar. Uma linha de crédito especial será liberada no banco Pan, no qual a Caixa Econômica tem parte, para financiar a compra de carro a juros baixos.

No exterior, o FED — o banco central americano — anunciou o fim do ciclo de estímulo monetário. Eles foram saindo à francesa daquela montanha de US$ 85 bilhões que jogavam mensalmente na economia. Agora, sem essa injeção, a tendência é o dólar continuar subindo. Isso trará mais pressão inflacionária. O nosso Banco Central está com uma posição de quase US$ 100 bilhões de vendas de swaps. Não tem espaço indefinido para continuar usando o mesmo instrumento para evitar a desvalorização do real. Há um limite.

Diante desse quadro, o BC ficou dividido. Venceu o grupo que quis subir juros para dar um sinal de que a política monetária seguirá lutando para derrubar a inflação. Mas três votaram pela manutenção da taxa. Alguns podem interpretar a decisão como um sinal de que o BC, finalmente, terá autonomia no segundo mandato da presidente Dilma. Ainda que isto seja o oposto do que defendia a candidata.
*Acrescentamos subtítulo e foto à publicação original

Aliados e rivais tratam Dilma como pão dormido - Josias de Souza

BRASIL – Política
Aliados e rivais tratam Dilma como pão dormido
A conjuntura envenenada sonegou a Dilma a lua-de-mel que costuma ser concedida aos recém-eleitos.

Foto: Arquivo

O ano de 2015 chegou para Dilma com dois meses de antecedência

Postado por Toinho de Passira
Texto de Josias de Souza
Fonte: Blog do Josias de Souza

“Essa presidenta está disposta ao diálogo”, disse Dilma Rousseff no discurso em que agradeceu a vitória apertada que o eleitor lhe concedeu. “Esse é o meu primeiro compromisso no segundo mandato: o diálogo”. A oradora distribuiu acenos à oposição, aos aliados e até aos empresários. No dia seguinte, um deputado do PT divertia-se: “Dilma estava completamente fora de si.”

Se o primeiro mandato de Dilma ensinou alguma coisa aos seus interlocutores foi que, para a presidente, o bom diálogo é quando ela obriga o outro a calar a boca. Portanto, essa Dilma com a mão estendida era uma pose inteiramente nova. Que a maioria das pessoas não levou a sério. Menos de 48 horas depois, aliados e rivais já tratavam a suposta novidade como pão dormido.

Liderados pelo PMDB do vice-presidente Michel Temer, partidos governistas juntaram-se à oposição para emboscar Dilma no plenário da Câmara na noite passada. Mandaram à lata do lixo o decreto presidencial que enganchava conselhos populares no organograma de todos os órgãos públicos. Apenas três partidos ficaram do lado de Dilma: PT, PCdoB e oposicionista PSOL.

Em vídeos veiculados na internet, Aécio Neves e Marina Silva, os dois principais antagonistas de Dilma na disputa eleitoral, ergueram as lanças. “O governo que se reelege não conta com prazos longos”, disse Marina. “Desde já, precisa dar sinais de mudança na condução da economia…”

E Aécio: “…Estarei atento e vigilante, para que cada compromisso da campanha seja agora cumprido, senão será denunciado.” Ambos cobram providências, não apertos de mão.

Nos subterrâneos, Dilma discute com pessoas próximas a composição do próximo governo. Pelo que se ouve, não são negligenciáveis as chances de montar um ministério convencional, rateado entre os partidos do conglomerado governista. Algo que a obrigará a conversar com pessoas que precisam de interrogatório, não de diálogo.

Anunciada no discurso de domingo, a ideia de promover uma reforma política precedida de plebiscito já foi abatida em pleno voo. O vice Michel Temer e os presidentes da Câmara e do Senado — Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros— jogaram água fria na tese. Admitiram, no máximo, um referendo, consulta feita após a aprovação. Dilma viu-se forçada a ensaiar uma meia-volta.

Como se fosse pouco, o PMDB deve confirmar nesta quarta-feira a recondução do deputado Eduardo Cunha (RJ), desafeto da presidente, à liderança do partido. Ele se equipa para virar presidente da Câmara. E ergue barricadas contra o projeto petista de regular a mídia, encampado por Dilma.

A conjuntura envenenada sonegou a Dilma a lua-de-mel que costuma ser concedida aos recém-eleitos. O ano de 2015 chegou para Dilma com dois meses de antecedência. O mercado espera que ela anuncie o nome do novo ministro da Fazenda. É coisa para ontem. O futuro chega com tal rapidez para Dilma que já está atrás dela.

29 de out. de 2014

Adivinhem quem é o candidato do PT para 2018? Lula já está "oficialmente" em campanha

BRASIL – Eleição 2018
Adivinhem quem é o candidato do PT para 2018?
Lula já está "oficialmente" em campanha
Segundo mandato de Dilma terá forte influência do ex-presidente, que deverá ser ouvido em todos os momentos, inclusive na escolha do novo ministério. Tudo para aprontar a volta de Lula ao poder nas próximas eleições, por mais oito anos, se possível. Quem mais estimula o presidente é a sua mulher, Marisa Letícia, que adorou e quer voltar a ser a primeira dama do país.

Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula

Ex-presidente Lula comemora seu aniversário de 69 anos, no dia 27 de outubro

Postado por Toinho de Passira
Fonte:  Folha de S. Paulo

Os analista políticos costumavam dizer, durante a campanha eleitoral, que ganhasse, quem ganhasse o pleito, uma coisa era certa, Lula estaria em campanha para 2018, a partir do dia 02 de janeiro de 2015, um dia após a posse do novo eleito.

Estava enganados, Lula começou sua campanha no instante seguinte à divulgação do resultado, no mesmo dia 26 de outubro de 2014, quando aconteceu a eleição do segundo turno.

Em reportagem para a Folha de São Paulo, as jornalistas Natuza Nery e Andréia Sadi, constataram que em conversas recentes, com integrantes da cúpula do PT e aliados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, admitiu pela primeira vez que será candidato ao Planalto em 2018.

O projeto já começa. O ex-presidente pretende interferir direta e decisivamente no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, com desembaraço, e com o consentimento dela, como foi acertado durante a campanha.

A reportagem diz que vários interlocutores de Lula, confirmaram ter ouvido o recado do petista. Alguns, inclusive, afirmam que a manifestação foi feita no domingo (26), depois de as urnas terem confirmado a vitória de Dilma.

Internamente, o PT já trata a candidatura de Lula como algo oficial. O petista terá 73 anos em 2018, e aliados ponderam que uma série de variáveis pode fazer com que mude de opinião mais à frente, mais estão confiantes na possibilidade da candidatura.

O próprio ex-presidente já disse a aliados que não sabe como estará sua saúde daqui a quatro anos. Após deixar a Presidência, em 2011, ele se curou de um câncer na garganta.

Por meio de sua assessoria, Lula soltou uma nota em que diz: "No último domingo, dia da eleição, quando perguntado sobre 2018, declarei que, completando 69 anos, minha única expectativa para daqui a quatro anos é estar vivo."

De olho na sucessão futura, aliados afirmam que o ex-presidente precisará atuar de forma mais efetiva para evitar que a petista reproduza erros cometidos no primeiro mandato. Entre eles, o distanciamento dos movimentos sociais, o parco diálogo com empresários e o excesso de centralização nas ações.

Nos primeiros quatro anos, o petista deu conselhos à presidente, mas foi pouco ouvido. Agora, será preciso inverter essa lógica para poder pavimentar sua candidatura. No cálculo interno, se Dilma fizer uma administração impopular a partir de janeiro, sua pretensão pode ser frustrada.

Dois exemplos de sugestões ignoradas por Dilma no passado: substituição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para dar um choque de confiança no mercado. E a remoção do secretário do Tesouro, Arno Augustin, por sintetizar em sua opinião a imagem negativa da equipe econômica na área fiscal.

No atual mandato, Lula quer ser mais ouvido quando em situações de crise e dificuldades com o Congresso.

Durante a campanha, a presidente afirmou que daria todo apoio ao padrinho se ele quisesse voltar. No início do segundo turno, interlocutores de ambos os lados notaram distanciamento entre eles. Lula só entrou de cabeça na reta final da eleição.

Tudo indica, afirmam aliados, que a dinâmica da relação mudará agora. Dilma, dizem assessores, sabe que o antecessor fará queixas públicas se não for ouvido.

A disposição do ex-presidente de disputar 2018 conta com um estimulo nada irrelevante: o desejo da mulher, Marisa Letícia, que adorou e quer voltar a ser a primeira dama do país.

A articulação que pedia o retorno do ex-presidente para a disputa de 2014 foi forte no primeiro semestre de 2013, mas acabou abafada no encontro nacional do PT, em maio. Seus principais defensores eram empresários descontentes com o estilo de Dilma e petistas que perderam espaço na atual gestão.

O PT também fará mais pressões. Quer ser mais ouvido na definição dos novos nomes do governo, principalmente na do novo ministro da Fazenda, e participar da definição de propostas como a reforma política.

Em entrevista nesta terça (28), Dilma disse que "o que o Lula quiser ser, eu apoiarei".

Os últimos noticiários já consta que o ex-presidente teria indicado três nomes para o Ministério da Fazenda, e a sugestão da volta ao governo de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central durante a administração de Lula.

Juventude eterna? Luciana Gimenez faz tratamento com o próprio sangue reinjetado no rosto

BRASIL – Beleza
Juventude eterna? Luciana Gimenez faz tratamento
com o próprio sangue reinjetado no rosto
A apresentadora postou fotos em sua conta do Instagram de etapas do tratamento

Fotos: Reprodução/Instagram




Postado por Toinho de Passira
Fontes: Fuxico, Vogue, Instagram

Luciana Gimenez, apresentadora e primeira dama da Rede TV, adora contar, com imagens, os bastidores da sua vida privada, hoje surpreendeu os fãs com uma série de fotos em sua conta do Instagram, em que aprece fazendo um polêmico tratamento estético dermatológico que consiste em tirar o sangue do próprio paciente, colocá-lo em uma máquina que retira as plaquetas e injetar o sangue de volta, sem as plaquetas, no próprio rosto.

A apresentadora postou fotos em sua conta do Instagram em que aparece com as marcas nos lugares onde o tratamento iria ser feito.

Segundo o site Fuxico, Luciana diz que o tratamento dói bastante e ainda só é feito em clínicas dos EUA. Quem também é adepta do tratamento é a socialite Kim Kardashian.

Nos comentários os fãs aprovaram a exposição da artista, elogiando por ele não esconder que faz tratamento para manter a juventude.

Uma delsa comenta: “Adoro que ela mostra que faz... Não fica pagando de gatinha como a maioria das famosas dizendo que não faz nada... Tipo "nasci bela assim"!”

Outro diz: “Gosto de vc pq vc faz e mostra!! A maioria esta com o umbigo na testa já é ainda diz que não fez nada!! Vc arrasa!”

28 de out. de 2014

Corte de Bolonha, Itália, nega pedido de extradição de Henrique Pizzolato, condenado pelo mensalão

BRASIL – ITÁLIA - Mensalão
Corte de Bolonha, Itália, nega pedido de extradição de Henrique Pizzolato, condenado pelo mensalão
A Advocacia Geral da União diz que vai recorrer. Ex-diretor de marketing Banco do Brasil foi solto hoje e vai responder ao processo de ter entrado no país com documentos falsos em liberdade.

Foto: Michel Filho/Agência O Globo

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato (ao centro)
é um dos fundadores do PT no Paraná

Postado por Toinho de Passira
Fontes: O Globo, Folha de S.Paulo

A Corte de Apelações do Tribunal de Bolonha, na Itália, negou nesta terça-feira o pedido, feito pelo governo brasileiro, de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão. Pizzolato fugiu para a Europa após a sua condenação no Supremo Tribunal Federal.

A Advocacia Geral da União (AGU) já informou que pretende recorrer da decisão à Corte de Cassação, em Roma. Mas, enquanto isso, o ex-diretor do BB vai aguardar a decisão em liberdade. Ele deverá ser solto até quarta-feira e deve voltar para sua casa em Maranello, na Itália.

Após cinco horas de audiência, a Justiça italiana decidiu que Pizzolato não poderia ser devolvido ao Brasil diante das más condições das prisões brasileiras, do estado de saúde dele e por ele ter cidadania italiana. Segundo a defesa, o réu tem "graves problemas psquiátricos".

Os advogados ainda argumentaram que o Brasil desrespeitou a Convenção Americana Sobre Direitos Humanos, conhecida como Pacto de São José da Costa Rica, da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Um dos tópicos do artigo 8 do pacto, sobre garantias judiciais, diz que toda pessoa acusada de delito tem direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior. Outro artigo, o 25, estabelece que os Estados Partes se comprometem a desenvolver as possibilidades de recurso judicial, o que não aconteceu no julgamento do mensalão no STF, por ser esta a última instância da Justiça no Brasil. O país promulgou a convenção em 1992.

Participaram da audiência integrantes do Ministério Público italiano; um representante da Advocacia Geral da União (AGU), dois advogados do escritório italiano contratado pela AGU; advogados de defesa de Pizzolato; e um procurador e uma assessora do gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O Ministério Público da Itália havia se posicionado de forma favorável à extradição no primeiro semestre deste ano. E, em maio, a Justiça do país europeu rejeitou o pedido da defesa para que ele pudesse aguardar em liberdade a decisão sobre o processo de extradição.

O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, pediu à Procuradoria-Geral da República e à Advocacia Geral da União (AGU) que recorram contra a decisão da Corte de Bolonha de rejeitar o pedido de extradição de Pizzolato. Segundo o secretário, é importante adotar todas as medidas cabíveis para esclarecer todas as dúvidas pendentes da Justiça italiana sobre o caso.

CONDENAÇÃO NO MENSALÃO

Pizzolato foi condenado pelo Supremo a 12 anos e sete meses de prisão, além do pagamento de multa de R$ 1,3 milhão, no julgamento do mensalão. Os crimes apontados na condenação são corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

Em setembro de 2013, ele fugiu do Brasil e foi para a Itália com um passaporte italiano falso no nome do irmão, Celso, morto em 1978. O ex-diretor do BB foi preso em Maranello, no Norte da Itália, em 5 de fevereiro.

Cidadão italiano, ele ficou preso durante todo o processo no presídio Sant’Anna di Modena, na cidade italiana de Modena, conhecida na Itália como “prisão de ouro”, por conta dos altos custos envolvidos em sua construção, na década de 1980. Em fevereiro, quando Pizzolato foi preso, a penitenciária abrigava quase 600 presos, quando foi construída inicialmente para receber 221.

Foto: Alessandro Fiocchi

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no caso mensalão, é solto na Itália

LIBERDADE

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão, ao sair da prisão a Itália, nesta terça-feira (28) que fugiu do Brasil para salvar sua vida e que não sabia que a presidente Dilma Rousseff, sua companheira de partido, havia sido reeleita.

Ele deu entrevista de dez minutos a jornalistas brasileiros e italianos em Modena, em torno das 20h30 do horário local, logo depois de ser solto pela Justiça italiana.

Questionado sobre o resultado da fuga e se havia valido a pena deixar o Brasil, disse: "Eu não fugi, eu salvei minha vida. Você acha que salvar a vida não vale a pena?"

Pizzolato não disse claramente se sentia ameaçado no Brasil, apenas respondeu aos jornalistas com uma pergunta. "O que você acha?", disse. "Ninguém me ameaçou. Eu não preciso de ameaça. Eu sei ler as coisas", afirmou.

O petista ainda declarou que não pediu apoio ao PT ao longo do processo do mensalão.

Ao falar sobre o seu envolvimento no caso do mensalão e condenação pelo STF, disse não sentir rancor, apenas "pena e indiferença".

"Eu tenho é pena das pessoas que fizeram isso. Das pessoas que agem com prepotência. Que tem soberba."

Quando os jornalistas pediram que citasse alguém que agiu com soberba, afirmou: "Se você adivinhar um, ganha um fusca".

Questionado sobre o que faria primeiro após se solto, disse que esperaria sua mulher, para abracá-la, e que queria "apenas dormir".

O petista deixou a prisão com a mulher e não revelou o destino, apenas afirmou que não iria para longe.

Alternando suas respostas entre o português e o italiano, o ex-diretor do BB também disse estar com a consciência "limpíssima" e que não perdeu "uma noite de sono".

Afirmou ainda que considera a Justiça italiana muito melhor do que a brasileira, porque no país europeu "os juízes não se deixam conduzir pela imprensa e pela TV".

"Aqui os juízes seguem as leis, seguem as provas. Não fazem como no Brasil, que escondem os documentos para condenar os inocentes", afirmou.

(Atualizado d revisado às 20:40)

Suzane von Richthofen, que matou os pais se casa com sequestradora, ex de esquatejadora, em presídio de SP

BRASIL – Justiça - Crime - Romance
Suzane von Richthofen, que matou os pais, casa-se com sequestradora, ex de esquartejadora, em presídio de SP
Como se vê a menina Suzane, criada como milionária, numa mansão, está totalmente adaptada, depois de 12 anos de estada no presídio de Tremembé. Não perdeu, porém, o hábito em se relacionar com gente barra pesada. Nos tempos de hétero, namorava Daniel Cravinhos, que a ajudou a matar de maneira cruel, os pais dela por desaprovarem o namoro.

Foto: Veja

Suzane von Richthofen, à época em que cometeu o crime

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Folha S. Paulo, Veja, Terra

Suzane Von Richtofen se casou. A nova parceira da detenta, que está há 12 anos encarcerada na penitenciária de Tremembé, no interior paulista, é Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária em São Paulo.

A história de amor entre Suzane e Sandra tem nuances dignos de trama de novela. Antes do enlace entre as duas, Sandra vivia maritalmente com Elize Matsunaga, presa pela morte e esquartejamento do marido Marcos Kitano Matsunaga, em junho de 2012.

O casal se conheceu na fábrica de roupas que funciona dentro do presídio e onde Suzane ocupa um cargo de chefia. Ao perceber o interesse de Suzane por Sandra, o relacionamento com Elize acabou. O triângulo amoroso acabou por romper a amizade entre as presas.

Desde setembro deste ano Suzane e Sandra passaram a dormir em uma cela especial destina a presas casadas. Lá, dividem o espaço com mais oito casais. Antes Suzane ocupava uma ala especial, destinada a presas evangélicas, desde 2002, quando foi presa pelo assassinato dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, mortos a pauladas a mando de Suzane.

Para poder dormir com seu novo amor, a ex-estudante teve de assinar um documento de reconhecimento de relacionamento afetivo, exigido para todas as presas que resolvem viver juntas.

Em Tremembé, esse papel funciona com uma certidão de casamento. Permite o convívio marital, mas também impõe regras de convivência aos casais. Após assinatura desse compromisso, por exemplo, caso se separe, a presa não poderá voltar à cela especial – única destinada a casais – em um prazo de seis meses.

Por já ter vivido com Elize no espaço, Sandra teve que passar por uma quarentena antes de poder assumir o relacionamento com Suzane. Ela é apontada também como o principal motivo para que Suzane abrisse mão do regime semiaberto. Em agosto passado, a juíza Sueli de Oliveira Armani concedeu a chamada "progressão de regime", mas a moça abriu mão do benefício.

Os advogados tentavam essa decisão desde final de 2008 e começo de 2009. Surpreendentemente, Suzane pediu à magistrada para adiar sua ida para o regime semiaberto e permanecer na cadeia em tempo integral.

Se aceitasse o benefício, seria transferida para outra unidade, já que a unidade feminina de Tremembé onde elas estão só tem autorização para receber presas em regime fechado.


Suzane von Richthofen, em foto recente, no presídio de Tremendé

Por outras penitenciárias onde passou Suzane também despertou paixões. Em Rio Claro, por exemplo, duas funcionárias do presídio se apaixonaram por ela. Com isso, recebeu algumas regalias ilegais, como acesso à internet. A história só foi descoberta porque as funcionárias brigaram pelo amor de Suzane.

Em Ribeirão Preto, para onde foi transferida, o promotor das execuções criminais Eliseu José Berardo Gonçalves, teria se apaixonado por Suzane e prometido lutar para tirá-la da "vida do crime". Ela não gostou da proposta e denunciou as investidas à juíza das execuções penais.

O promotor foi punido pelo Ministério Público por comportamento inadequado – ele nega o suposto assédio.

Pessoas que conversaram com Suzane recentemente afirmam que ela pretendia fazer uma cerimônia para celebrar o enlace no começo de novembro. Tinha escolhido até padrinhos. O plano, no entanto, foi adiado depois que ela soube que uma TV preparava uma reportagem sobre ela. Com medo de expor a relação, adiou o evento.

Foto: Foto:Rogério Cassimiro/Folha Imagem

A apresentação do trio criminoso a imprensa, logo depois de esclarecido o crime: Cristian Cravinho, Daniel Cravinho e Suzane von Richthofen

Quando foi presa, Suzane namorava Daniel Cravinhos de Paula e Silva. Teria sido em nome desse amor que eles arquitetaram a morte dos pais. O pai da menina não aceitaria o namoro porque Daniel não estudava nem trabalhava.

A investigação do crime concluiu que apesar de não se encontrar no quarto no momento em que seus pais estavam sendo mortos a golpes de barras de ferro pelo namorado dela, Daniel Cravinhos e pelo irmão deste, Cristian, foi Suzane quem coordenou toda a operação.

Ela colocou os rapazes para dentro da casa, providenciou as luvas cirúrgicas e meias-calças usadas no crime e deixou sacos de lixo na escada para facilitar o trabalho dos dois.

Também orientou Cristian a pegar o revólver 38 do pai, escondido em um compartimento secreto do armário do quarto, pegou a maleta em que ele guardava dinheiro e revirou a biblioteca para simular um assalto.

Todos foram condenados. Os irmãos cumprem pena no regime semiaberto. Como mentora do crime, e por ser filha das vítimas, ela pegou uma pena maior.

27 de out. de 2014

Em discurso pós-eleições, Mantega consegue desanimar ainda mais o mercado

BRASIL – Eleição 2014 - 2º Turno
Em discurso pós-eleições,
Mantega consegue desanimar ainda mais o mercado
Em sua primeira entrevista coletiva após a reeleição de Dilma, ministro diz que resultado eleitoral mostra a aprovação de suas políticas

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro Guido Mantega (Fazenda) concede entrevista coletiva no Ministério, para falar sobre as perspectivas para o novo governo da presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (27)

Postado por Toinho de Passira

Fonte:  Veja, com Reuters e Estadão Conteúdo

A segunda-feira começou com o furor já esperado na bolsa de valores, com o dólar disparando — chegou a 2,58 reais — e o Ibovespa em queda de mais de 2%, depois de recuar 6,2% na abertura do pregão. Petrobras recua 14%. Investidores digerem a vitória da presidente Dilma Rousseff e aguardam uma sinalização de que as políticas que levaram o Brasil ao cenário recessivo serão, ao menos, reavaliadas. Enquanto ela não vem, as incertezas persistem tanto no mercado financeiro quanto no setor produtivo.

Prestes a deixar o Ministério da Fazenda, Guido Mantega deu sua primeira entrevista pós-eleições, nesta segunda-feira. Não que se esperasse grandes declarações do ministro demissionário. Mas a lógica prevê que, diante da dura reação do mercado em relação ao Brasil, o ministro tivesse a sensatez de acalmar os ânimos. Contudo, conseguiu o impensável: piorar tudo. Disse que o resultado das urnas mostra que a população aprova as políticas que estão sendo praticadas e que a volatilidade da bolsa nada tem a ver com o processo eleitoral.

Diz o ministro: "Isso (o resultado das urnas) mostra que a população está aprovando as políticas que estamos praticando. Hoje, todas as bolsas estão caindo. Vocês não vão me dizer que é pelo processo eleitoral no Brasil", disse. "Como está tendo queda de commodities no mundo, afeta as ações brasileiras. As eleições também afetam a bolsa. Causam volatilidade de todo tipo. Com o fim da eleição esse cenário tende a amainar", defendeu.

Diante de um país completamente rachado, o ministro poderia reconhecer, ainda que de forma não tão escancarada, a possibilidade de ouvir os anseios da outra metade do Brasil que não aprovou o governo Dilma. Mas Mantega prosseguiu, afirmando que as reações negativas são porque os pessimistas "ficaram mais pessimistas". "Terminada a eleição, esse cenário tende a se acalmar. Já há uma volta do otimismo da economia", disse.

Levantando um ponto sensível durante o pleito, a independência do Banco Central, Mantega disse que não faz sentido encaminhar projeto de autonomia do órgão ao Congresso. Depois de tal introdução, afirmou que o governo vai reforçar "o lado fiscal" e "manter a inflação controlada". "Já temos perspectiva para 2015 de um resultado fiscal mais forte. Vamos continuar nos esforçando para aumentar a transparência da execução fiscal. Isso tem avançado bastante", afirmou.

Ao final, depois de proferir um discurso que dá um golpe de misericórdia na credibilidade de sua gestão, o ministro disse que seu pronunciamento teve o objetivo de "confirmar os compromissos do governo brasileiro". "Temos compromisso de fortalecer os fundamentos da economia brasileira. Isso é fundamental e prioritário na nossa economia. Significa manter bom resultado fiscal para que a dívida pública fique sob controle", afirmou, acrescentando que isso é uma prioridade para os próximos quatro anos.

Ao longo da gestão do ministro, houve retrocesso na transparência dos dados fiscais e sua demissão chegou a ser sugerida por veículos de comunicação internacionais, como Financial Times e a revista The Economist.

Vale ressaltar, porém, que o setor público consolidado (composto por Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de 14,460 bilhões de reais em agosto, o pior resultado desde dezembro de 2008 e o quarto resultado negativo consecutivo. No acumulado do ano, o montante economizado para pagar os juros da dívida pública, somou apenas 10,205 bilhões de reais, contra 54,013 bilhões de reais em igual período de 2013. A meta do ano todo para o setor público consolidado é de 99 bilhões de reais, ou 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Economistas já alertam que, de novo, o governo terá de usar abatimentos controversos - contabilidade criativa - para ajudar na meta. O Tesouro também chegou a atrasar por meses os repasses a bancos referentes aos benefícios de programas sociais, o que ajudou a inflar superficialmente as contas públicas.

No caso da inflação, ela se mantém acima do teto da meta desde setembro, depois de passar o ano próxima do teto de 6,5%.

NOVO MINISTRO

Questionado sobre sua sucessão, Mantega não quis responder. Disse que a pergunta deveria ser direcionada para a presidente Dilma Rousseff.

"Não cabe a mim falar em nome de ministros neste momento", afirmou.

Segundo ele, a entrevista desta segunda-feira foi convocada para falar de propostas. "Nós temos muitas coisas para fazer até o fim do ano, uma série de estímulos foram feitos e outros devem vir.

Temos dois meses pela frente de trabalho intenso, até terminar o ano, para que possamos fortalecer os fundamentos e criar as condições para que as empresas e trabalhadores se mobilizem para um novo ciclo de expansão."

The i-Piaui Herald: Reeleita, Dilma nomeia Lula para presidente

BRASIL – Humor
The i-Piaui Herald:
Reeleita, Dilma nomeia Lula para presidente
Lula, por sua vez, prometeu unir o país em torno de si mesmo

Postado por Toinho de Passira
Fonte:  The i-Piaui Herald

SUCUPIRA - Após responsabilizar Lula pela reeleição, pela ressurreição de Cristo e pelos figurinos impecáveis de Downton Abbey, Dilma Rousseff discursou sobre as prioridades de seu novo governo.

"Em primeiro lugar, tenho que retribuir a tirada desse menino José Simão. A frase sobre o 'meu banho, minha vida' me rendeu 10 milhões de votos. Publicarei, no Diário Oficial, a criação do cargo de esculhambador-geral da república", salientou, enquanto agradecia a Lula pelo sanduíche de mortadela do Mercado Municipal de São Paulo.

Em seguida, nomeou Lula para presidente. "O poder não aceita o vazio. Já cumpri o meu papel. A partir de agora serei o Lula do Lula", explicou a mandatária, levantando-se da cadeira.

Orientada por João Santana, antecipou sua nova equipe para acalmar os mercados. "Para o Ministério das Comunicações, nomeio o querido Gregorio Duvivier. Para a Secretaria de Relações Institucionais, vamos de Xico Sá", enumerou. "Governo novo, ideias novas", disse, piscando para Aloizio Mercadante, que cofiava os bigodes.

Logo após a divulgação dos resultados oficiais, Michel Temer foi visto abraçado com Renan Calheiros e Henrique Alves aos gritos de "Acaboooou!! Acabooou! É teeeeeeeeta! É teeeta!". Segundo Merval Pereira, a comemoração joga nova luz sobre o escândalo da Petrobras.

Ao saber da reação do PMDB, Dilma agradeceu a Lula.

Presidenta assinou, na sexta, 24, compra de caças por US$ 5,4 bi. Fatura é US$ 1 bi mais cara que o preço previsto

BRASIL – Corrupção
Presidenta assinou, na sexta, 24, compra de caças por US$ 5,4 bi. Fatura é US$ 1 bi mais cara que o preço previsto
A corrupção não pode esperar. No “after day” da vitória nas urnas, já se pode contabilizar o primeiro escândalo do novo governo Dilma: foi revelado hoje, que a então candidata, como chefe da nação, assinou, em segredo, um contrato bilionário, com cheiro de superfaturamento, dois dias antes das eleições

Foto: AFP

UM BI DE DÓLARES A MAIS - O avião caça sueco Saab Gripen NG, durante vôo, comprado na calada da noite, as vésperas da eleição

Postado por Toinho de Passira
Fonte: Folha de S. Paulo

Reportagem de Igor Gielow, para a Folha de S. Paulo, registra que o governo federal anunciou nesta segunda (27), que havia assinado com a empresa sueca Saab o contrato para a compra de 36 caças multifuncionais Gripen NG. O valor do contrato ficou quase US$ 1 bilhão acima do previsto quando a intenção do negócio foi anunciada, em dezembro de 2013: US$ 5,4 bilhões (R$ 13,7 bilhões no câmbio do começo da manhã, que deve variar bastante ao longo do dia).

Como não há inflação em dólar, tanto a Saab quanto o governo brasileiro terão muito que explica sobre a pressa de assinar o contrato e o motivo do preço maior. Segundo a Folha de S. Paulo, apurou, ambas as partes esperaram o fim da eleição presidencial, vencida por Dilma Rousseff neste domingo (26), para divulgar a assinatura – ocorrida na verdade sexta-feira (24), último dia útil antes da eleição.

Mantido o segredo o tema não foi levado ao último debate entre Dilma e Aécio Neves (PSDB), ocorrido na Rede Globo na noite da sexta. Compras militares, aliás, não foram assunto nesta campanha eleitoral. A ideia que passa é que o contrato foi assinado, para numa eventualidade da vitória de Aécio, o contrato assinado não pudesse mais ser revisto.

Havia um temor entre os suecos que a vitória da oposição pudesse colocar, mais uma vez, o negócio em suspenso. Foi assim em 2001, quando Fernando Henrique Cardoso deixou para Luiz Inácio Lula da Silva a decisão da aquisição, coisa que eles não iriam faze agora, o escolhido havia sido uma versão anterior do mesmo avião sueco.

O pagamento não é imediato, e sim será feito num financiamento que pode durar até 14 anos após a entrega do último avião, em 2024. Os detalhes ainda serão anunciados. O contrato precisa ser ratificado até o fim do ano pelo Congresso, para poder valer já no ano fiscal de 2015.

A assinatura sacramenta o fim de uma história longa, iniciada em discussões nos anos 90 e aberta oficialmente em 2001 na forma da primeira licitação F-X (o F é a designação oficial para caças, o X indica um processo de escolha).

Lula acabou suspendendo o processo e o retomando como F-X2, com forte inclinação para a compra do modelo francês Dassault Rafale. Em 2009, chegou a anunciá-lo como vencedor da disputa, só para recuar após protesto da Aeronáutica, que na avaliação técnica preferia o Gripen NG.

Eleita para o primeiro mandato, Dilma congelou o processo. Tomou a decisão da compra no fim do ano passado. O Gripen NG, que na Suécia já tem o nome oficial de Gripen E/F (a geração atual da aeronave).

O contrato prevê a entrega dos Gripen enter 2019 e 2024. Antes disso, já em 2016, deverão chegar modelos anteriores do avião para funcionar como tampões na defesa do espaço aéreo central do Brasil, hoje cobertos por antigos F-5 modernizados, mas que não são adequados para interceptação.

Difícil mesmo vai ser explicar esse aumento exorbitante do preço e esse contrato feito as escondidas.

Petrobras derrete, dólar dispara: calma que vai piorar!

BRASIL – Eleição 2014 - 2º Turno
Petrobras derrete, dólar dispara: calma que vai piorar!
A corrida para o dólar é imediata, e ele já vale quase R$ 2,55, com tendência clara de alta. Isso significa que todos nós acordamos mais pobres em relação ao resto do mundo. Nosso dinheiro compra menos bens e serviços no exterior, os importados ficam mais caros, e a inflação sobe.

Charge: Paixão - Gazeta do Povo (PR)

Postado por Toinho de Passira
Texto de Rodrigo Constantino
Fontes: Veja

Como o previsto, a vitória de Dilma, em parte já antecipada pelos mercados por causa das pesquisas e agora confirmada, jogou gasolina na fogueira do pessimismo (realismo?) dos investidores. Seu discurso de vitória tampouco serviu para aliviar: vem plebiscito por aí, eis sua grande “mudança”.

A corrida para o dólar é imediata, e ele já vale quase R$ 2,55, com tendência clara de alta. Isso significa que todos nós acordamos mais pobres em relação ao resto do mundo. Nosso dinheiro compra menos bens e serviços no exterior, os importados ficam mais caros, e a inflação sobe.

Além disso, o mais previsível também ocorreu até agora: o “kit eleição”, formado pelas estatais, despencou. A Petrobras cai até o momento em que escrevo mais de 13% no dia, que mal começou. É sangria desatada, pânico, desespero. Mas nada sem fundamento, claro. Os investidores atentos sabem muito bem o que mais quatro anos de PT pode significar para a empresa: sua completa destruição!

Como podemos ver, a reeleição de Dilma já faz sua primeira vítima: todos aqueles trabalhadores de classe média que investiram sua poupança nas ações da estatal por meio do FGTS e acordaram bem mais pobres hoje.

A “nova classe média” que finalmente conseguiu viajar para o estrangeiro pela primeira vez, com muita celeuma do próprio governo, terá de arcar agora com uma moeda bem mais desvalorizada também. Os custos do equívoco de ontem estão apenas começando. Podem ficar tranquilos, pois vai piorar. Especialmente quando Dilma anunciar seu novo ministro da Fazenda, uma grande “mudança”…

Belágua, no interior do Maranhão, de novo, é a cidade mais Dilmista do Brasil, com 94% dos votos válidos

BRASIL – Eleição 2014 - 2º Turno
Belágua, no interior do Maranhão, de novo, é a cidade
mais Dilmista do Brasil, com 94% dos votos válidos.
Hoje metade da população depende do Bolsa Família. As casas de barro e a vida precária com escassez de serviços como água e saúde ainda são as mesmas do Estado retratado por Glauber Rocha no documentário "Maranhão 66", que o cineasta filmou quando o então deputado José Sarney tornou-se governador, naquele ano, prometendo um novo futuro.

Foto: Douglas Lambert/Folhapress

Belágua está entre as cidades de pior índice de desenvolvimento humano do país

Postado por Toinho de Passira
Reportagem de Lucas Ferraz
Fonte: Folha de S. Paulo

Belágua, no interior do Maranhão, cabe em todos os clichês: é uma das cidades mais pobres do Brasil, num dos mais atrasados Estados nordestinos, com mais da metade de sua população dependente do Bolsa Família.
O município do semiárido maranhense, pela segunda eleição consecutiva, foi o que proporcionalmente deu mais votos para Dilma Rousseff (PT). Ontem, a presidente reeleita recebeu quase 94% dos votos válidos – o tucano Aécio Neves ficou com 6%. No primeiro turno, a petista obteve 92%, mesmo índice alcançado na eleição de 2010.

A 280 km da capital São Luís, Belágua tem 7.191 habitantes e o quarto pior IDH (índice de desenvolvimento humano) do Estado, mas saiu, nos últimos anos, do patamar mais baixo de classificação social (pobreza extrema) para, agora, ser considerada uma cidade na linha da pobreza.

A leve melhora se deve às políticas sociais e de distribuição de renda implementadas nos últimos 12 anos pelos governos do PT, pilares da quase unanimidade de "dona Dilma", como os moradores de Belágua se referem a ela.

O Bolsa Família beneficia 65% da população e é a segunda fonte de receita ao lado de uma cota repassada pelo FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Não há empresas: ou se trabalha na roça ou para a prefeitura.

As casas de barro e a vida precária com escassez de serviços como água e saúde ainda são as mesmas do Estado retratado por Glauber Rocha no documentário "Maranhão 66", que o cineasta filmou quando o então deputado José Sarney tornou-se governador, naquele ano, prometendo um novo futuro.

A velha política sobrevive: o prefeito do PT providenciou neste domingo (26) de sol transporte para centenas de eleitores dos povoados do município irem votar.

"Faltar, aqui falta muita coisa, não sei nem por onde começar a falar", dizia o aposentado Acelino de Araújo, 84, que saiu da roça para votar na "dona Dilma".

Somente 3% da população tem saneamento básico, segundo a prefeitura. Além da escassez de água, o acesso ao município é ruim, o que compromete ainda mais o atendimento médico à população.

Foto: Flickr

Câmara Municipal de Belágua

PROGRAMAS SOCIAIS

No povoado de Pequizeiro, o casal Patrício, 70, e Naíldes dos Santos (que diz não lembrar a idade) recorre como a maioria dos moradores ao rio da cidade para abastecer reservatórios e tomar banhos.

O casal vive numa casa de tijolos de barro, construída por ele há dez anos. "Voto na dona Dilma porque agora tenho crédito, posso comprar comida fiada", afirma Naíldes, que produz no quintal carvão e farinha. Há outros motivos: a eletricidade chegou ao povoado com o programa Luz para Todos e ela tem na família (filha e netos) beneficiários do Bolsa Família.

Novas ruas também surgiram em Belágua por causa do Minha Casa, Minha Vida, outra bandeira eleitoral de Dilma. "A casa foi entregue, só que sem água", se resigna o pedreiro Ivanaldo Silva, 35, morador de uma delas.

Um dos reflexos do Bolsa Família na cidade foi reativar a produção artesanal de farinha de mandioca, importante para a subsistência local.

Neste domingo, com urnas ainda abertas, Naíldes dos Santos comentava sobre o futuro de Belágua, que segundo ela não sobreviveria sem o assistencialismo federal.

"Surgiram histórias de que se ele [Aécio] ganhar, os programas iriam acabar. Mas é mentira, ele mesmo disse na televisão que era mentira. Se cortarem toda a ajuda, Belágua acaba".

25 de out. de 2014

NOSSA HOMENAGEM A UMA CERTA CANDIDATA - Reginaldo Rossi canta "LEVIANA”

Reginaldo Rossi canta "LEVIANA”
de Reginaldo Rossi

NOSSA HOMENAGEM A UMA CERTA CANDIDATA

LEVIANA

Reginaldo Rossi


Eu te amei
Me entreguei
De um jeito que ninguém
Jamais se entregou

Amor igual ao meu
Jamais vai encontrar
Amar como eu te amo
Ninguém vai te amar
Porque você

Ficava sussurrando junto ao meu ouvido
Mentiras misturadas com o seu gemido
E eu acreditava na sua palavra
Leviana!

Fazendo mil loucuras comigo na cama
Queria acreditar que você ainda me ama
Que, apesar de tudo, eu sinto a sua falta
Leviana!


Revista IstoÉ: Uma campanha movida a mentiras

BRASIL – Eleição 2014 - 2º Turno
UMA CAMPANHA MOVIDA A MENTIRAS
Ao mesmo tempo em que manipula índices e esconde dados desfavoráveis para não prejudicar o governo, a campanha de Dilma, capitaneada pelo ex-presidente Lula, dissemina falsas acusações em série contra Aécio Neves, com o objetivo de se manter no poder


SEM LIMITES - Com propósitos eleitorais, a dupla Dilma e Lula tem espalhado acusações sem qualquer fundamento contra o adversário, Aécio Neves, em comícios pelo País

Postado por Toinho de Passira
Fonte:  IstoÉ

Quando Luiz Inácio Lula da Silva venceu a disputa presidencial de 2002, o publicitário Duda Mendonça, responsável pela construção do ‘Lulinha paz e amor”, fez uma declaração que viria a se tornar uma espécie de mantra do marketing político. “A democracia brasileira amadureceu e agora está provado que quem bate perde”, afirmou o publicitário traçando um paralelo com a eleição de 1989, quando Fernando Collor de Melo promoveu uma campanha de mentiras e ataques pessoais para derrotar Lula.

Depois de 12 anos no poder, o PT, o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff, candidata à releição, resolveram desafiar esse mantra e trazem à disputa eleitoral uma sucessão de agressões e mentiras contra seus principais oponentes jamais vista na história recente do País.

Também se valem do aparelhamento instalado no governo federal para manipular dados e esconder todos os indicadores que possam prejudicar a candidatura oficial, atentando contra a credibilidade de instituições como o Ipea e o IBGE.

“O PT tem promovido uma das campanhas mais sujas da história. O objetivo é se manter no poder a qualquer preço”, afirma a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB derrotada no primeiro turno. “Fui vítima dessa ação difamatória sem precedentes que agora praticam contra o candidato Aécio Neves.”

Desde o início do processo eleitoral, a campanha de Dilma Rousseff tem se valido da tática do medo e do terrorismo eleitoral para atingir seus adversários. Começou por intermédio das redes sociais e de militantes bem remunerados. Mas, a partir do segundo turno e com as pesquisas indicando a liderança do tucano Aécio Neves, o ex-presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff passaram a ser os principais protagonistas dos ataques caluniosos.

No sábado 18, durante comício em Belo Horizonte (MG), Lula acusou Aécio de usar violência contra as mulheres. “A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo”, discursou o ex-presidente, referindo-se ao senador mineiro. No discurso, chamou Aécio de “filhinho de papai” e “vingativo”. “O comportamento dele não é o comportamento de um candidato (...) É o comportamento de um filhinho de papai que sempre acha que os outros têm de fazer tudo para ele, que olha com nariz empinado”.

No mesmo palanque, Lula, que como presidente da República determinou que o repórter Larry Rohter, do “New York Times”, fosse expulso do Brasil depois de publicar uma reportagem que o acusava de trabalhar sob efeito de álcool, insinuou que Aécio tem o hábito de dirigir embriagado, pois teria se recusado a se submeter ao teste do bafômetro em uma blitz de trânsito no Rio de Janeiro.

A questão é que o candidato tucano já tratou desse tema publicamente. Disse que se arrepende de não ter feito o teste e que estava conduzindo o carro com a carteira de habilitação vencida.

Ainda em Belo Horizonte, o ex-presidente Lula comparou Aécio a Carlos Lacerda, o histriônico líder da oposição a Getúlio Vargas, e voltou a mentir ao acusar o tucano de perseguir professores.

“Não conheço, em nenhum momento da história, nem no regime militar, um momento em que os professores foram tão perseguidos como foram em Minas Gerais”, disse Lula.

É comum que nas campanhas eleitorais os discursos ganhem tons mais enfáticos. Isso, no entanto, não explica as calúnias cuidadosamente elaboradas pelos marqueteiros da campanha de Dilma. No caso do comício em Belo Horizonte, antes de Lula subir ao palanque, o mestre de cerimônias do evento sinalizou em que se transformaria aquele ato. Ele leu uma carta de uma suposta psicóloga atribuindo a Aécio Neves a prática de espancar mulheres. Acusou o tucano de ter “transtorno mental”, chamando-o de “ser desprezível, cafajeste e playboy mimado”.

Na verdade, os ataques proferidos pelo ex-presidente fazem parte de uma bem articulada estratégia de campanha. Na terça-feira 21, três dias depois do comício, as ruas do centro de Belo Horizonte amanheceram repletas de grandes cartazes anônimos com os dizeres em letras amarelas em um fundo negro: “Você vota em candidato que agride mulher?”. É assim, insistindo na mentira, que o PT procura induzir o eleitor e desconstruir os adversários.

Na quinta-feira 23, o jornal britânico “Financial Times” publicou uma reportagem criticando o debate político na reta final das eleições no Brasil. O jornal constatou que o PT vem usando “táticas de difamação” contra seus opositores e cita diversas vezes a ex-senadora Marina Silva como a primeira vítima desse estratagema.

“Marina Silva acusa o PT de Dilma Rousseff de usar servidores públicos para espalhar mentiras pelas redes sociais e contatos comunitários, como o alerta de que ela, que é evangélica, iria proibir videogames”, diz o texto do “Financial Times”.

“Uma coisa terrível que eles (PT) disseram era que eu sou homofóbica e que uma pessoa gay tentou se aproximar de mim e meus seguranças bateram com tanta força que ele morreu”, afirmou Marina ao jornal. “O tom negativo da campanha tem frustrado muitos membros da crescente classe média baixa do Brasil, que estão desesperados para que os políticos debatam as questões críticas para o bem-estar”, conclui o jornal.

Os exemplos dessa campanha montada em mentiras são inúmeros. Na terça-feira 21, em comício no Recife (PE), Lula usou das calúnias para impor a campanha do medo, apontando o adversário como alguém interessado em dividir o País entre ricos e pobres, Norte e Sul, etc., recurso que, na verdade, o próprio Lula costuma usar sempre que se vê politicamente acuado ou ameaçado de perder o poder.

No palanque, o ex-presidente chegou ao cúmulo de comparar Aécio e o PSDB a nazistas. “Eles (Aécio e o PSDB) agridem a gente (nordestinos) como os nazistas na Segunda Guerra Mundial. São mais intolerantes que Herodes, que mandou matar Jesus Cristo.” O discurso provocou indignação. A Federação Israelita de São Paulo e outras entidades judaicas condenaram veementemente as declarações.

Alheio às críticas, em seu Twitter, Lula também vem espalhando o terror e na semana passada postou: “O governo do PSDB significa o genocídio da juventude negra”. A escalada das ofensas parece não ter limites para o PT. Na quinta-feira 23, durante ato público no centro comercial de Alcântara, em São Gonçalo (RJ), Lula disse que Aécio nunca trabalhou na vida e que os tucanos gostariam de transformar o Brasil em um país como o da época do Império, quando os pobres não podiam votar.

“Antes de terminar o Império só podia votar quem tinha uma determinada quantia de dinheiro. Pobre não votava, índio não votava, analfabeto não votava. É esse o país que eles querem”, disse Lula. No mesmo ato, antes de subir em um carro de som, o ex-presidente voltou a afirmar o que repetidamente vem sendo dito pela candidata Dilma Rousseff: Aécio, se eleito, vai acabar com o Bolsa Família.

Na verdade, e Lula sabe muito bem, o senador tucano já apresentou projeto no Congresso que transforma o Bolsa Família em lei, não podendo ser encerrado por qualquer que seja o presidente. Além de Lula, em diversos atos de campanha, a candidata Dilma vem pessoalmente praticando o terrorismo eleitoral. A presidenta já assegurou aos eleitores que Aécio planeja privatizar instituições como Banco do Brasil, Petrobras, os Correios, Caixa Econômica, entre outras, embora o programa de governo apresentado pelo tucano defenda o fortalecimento dessas instituições.

O vale-tudo do PT na reta final da campanha já pode ser constatado em várias cidades brasileiras. Na quinta-feira 23, no Rio, diversos panfletos apócrifos foram apreendidos com um texto colocando o adversário como um “candidato contra o Rio”. Em São Paulo, surgiram nas proximidades da estação do metrô Ana Rosa e também na região da rua Augusta cartazes com os seguintes dizeres: “Aécio é o atraso para o Brasil”. Outro define o tucano como “o inimigo número 1 da educação”.

Não bastassem as mentiras e o terror, a campanha de Dilma também faz um flagrante uso da máquina pública, inclusive manipulando dados sobre a real situação do País. Por causa disso, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) vive uma de suas maiores crises. O instituto foi proibido de divulgar um estudo com dados sobre a miséria social no Brasil, levantado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

Os dados revelariam que os números apresentados pela campanha petista não correspondem à realidade. Temendo possíveis reflexos eleitorais, o Ipea só foi autorizado a divulgar a pesquisa depois das eleições. Ação totalitária fez com que o diretor de Estudos e Políticas Sociais, Herton Araújo, pedisse a exoneração do cargo.

Não se trata do primeiro estudo preso nas gavetas do Ipea. Em setembro foi engavetado outro levantamento, feito com base nos dados das declarações de Imposto de Renda de brasileiros, que mostrava que a concentração de renda havia aumentado no Brasil entre 2006 e 2012. São dados que contrariam o discurso recorrente dos governos petistas.

Também em relação aos indicadores da educação, o governo de Dilma vem usando a chamada prática de Ricupero, ex-ministro do governo Itamar: o que é bom a gente divulga, o que é ruim a gente esconde. As divulgações de dados negativos que poderiam prejudicar a campanha petista foram simplesmente adiadas. Informações atualizadas sobre o desempenho dos estudantes brasileiros em português e matemática e números sobre a arrecadação de tributos só se tornarão públicos depois do segundo turno.

Dados sobre o desmatamento e o verdadeiro contingente de miseráveis no Brasil também estão suspensos. No caso da educação, os índices obtidos através de um exame nacional a que são submetidos sete milhões de alunos a cada dois anos tradicionalmente são mostrados até o mês de agosto. Este ano foi diferente. Em setembro, o Ministério da Educação divulgou o indicador que tem como base o ano de 2013, mas não mostrou o resultado em cada disciplina. A divulgação sobre a arrecadação de tributos, normalmente divulgada até o dia 25 de cada mês, também está atrasada.

Sobre o desmatamento, os números que historicamente são revelados mensalmente seguem o mesmo roteiro. Os indicadores referentes a agosto e setembro só serão conhecidos em novembro, depois de terminada a eleição.

ONGs internacionais têm afirmado que o índice teria subido 191% entre 2013 e 2014. É assim, com o uso da máquina pública, manipulação de dados oficiais e uma sucessão de mentiras e falsas acusações que o PT, o ex-presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff procuram se manter no poder.

Veja libera no site a reportagem de capa desta semana: “O Planalto sabia de tudo!” Delegado: “Quem do Planalto?” Youssef: “Lula e Dilma”

BRASIL – Eleição 2014 - 2º Turno
Veja libera no site a reportagem de capa desta semana:
“O Planalto sabia de tudo!”
Delegado: “Quem do Planalto?”
Youssef: “Lula e Dilma”
O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras

Ilustração Lézio Jr./VEJA

EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado"

Postado por Toinho de Passira
Reportagem de Robson Bonin
Fonte: Veja

A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais: “Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever”.

VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato.

VEJA publica fatos com o objetivo de aumentar o grau de informação de seus leitores sobre eventos relevantes, que, como se sabe, não escolhem o momento para acontecer. Os episódios narrados nesta reportagem foram relatados por seu autor, o doleiro Alberto Youssef, e anexados a seu processo de delação premiada.

Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), foro adequado para o julgamento de parlamentares e autoridades citados por ele e contra os quais garantiu às autoridades ter provas. Só então se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são ou não culpadas.

Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.

Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na terça-feira, Youssef apresentou o ponto até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à presidente Dilma Rousseff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:

— O Planalto sabia de tudo!

— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.

— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.

Para conseguir os benefícios de um acordo de delação premiada, o criminoso atrai para si o ônus da prova. É de seu interesse, portanto, que não falsifique os fatos. Essa é a regra que Youssef aceitou. O doleiro não apresentou — e nem lhe foram pedidas — provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o depoente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades. Ou seja, querem estar certos de que não lidam com um fabulador ou alguém interessado apenas em ganhar tempo fornecendo pistas falsas e fazendo acusações ao léu. Youssef está se saindo bem e, a exemplo do que se passou com Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, tudo indica que seu processo de delação premiada será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na semana passada, ele aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais. Aos investigadores, Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.

Uma vez feito o acordo, Youssef terá de entregar o que prometeu na fase atual da investigação. Ele já contou que pagava em nome do PT mesadas de 100 000 a 150 000 reais a ¬parlamentares aliados ao partido no Congresso. Citou nominalmente a ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, a quem ele teria repassado 1 milhão de reais em 2010. Youssef disse que o dinheiro foi entregue em um shopping de Curitiba. A senadora negou ter sido beneficiada.

Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância para a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e o ex-deputado José Janene, à época líder do PP, sobre a nomeação de operadores do partido para cargos estratégicos do governo. Youssef relatou um episódio ocorrido, segundo ele, no fim do governo Lula. De acordo com o doleiro, ele foi convocado pelo então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para acalmar uma empresa de publicidade que ameaçava explodir o esquema de corrupção na estatal. A empresa queixava-se de que, depois de pagar de forma antecipada a propina aos políticos, tivera seu contrato rescindido. Homem da confiança de Lula, Gabrielli, segundo o doleiro, determinou a Youssef que captasse 1 milhão de reais entre as empreiteiras que participavam do petrolão a fim de comprar o silêncio da empresa de publicidade. E assim foi feito.

Gabrielli poderia ter realizado toda essa manobra sem que Lula soubesse? O fato de ter ocorrido no governo Dilma é uma prova de que ela estava conivente com as lambanças da turma da estatal? Obviamente, não se pode condenar Lula e Dilma com base apenas nessa narrativa. Não é disso que se trata. Youssef simplesmente convenceu os investigadores de que tem condições de obter provas do que afirmou a respeito de a operação não poder ter existido sem o conhecimento de Lula e Dilma — seja pelos valores envolvidos, seja pelo contato constante de Paulo Roberto Costa com ambos, seja pelas operações de câmbio que fazia em favor de aliados do PT e de tesoureiros do partido, seja, principalmente, pelo fato de que altos cargos da Petrobras envolvidos no esquema mudavam de dono a partir de ordens do Planalto.

Os policiais estão impressionados com a fartura de detalhes narrados por Youssef com base, por enquanto, em sua memória. “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o doleiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari. O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências. Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a ajudar a PF a localizar as datas e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.

Depois da homologação da delação premiada, que parece assegurada pelo que ele disse até a semana passada, Youssef terá de apresentar à Justiça mais do que versões de episódios públicos envolvendo a presidente. Pela posição-chave de Youssef no esquema, os investigadores estão confiantes em que ele produzirá as provas necessárias para a investigação prosseguir. Na semana que vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ¬coordenação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na campanha presidencial de Dilma Rousseff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua ameaça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”.

DINHEIRO PARA O PT

Foto: Lula Marques/Folhapress/VEJA

Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega.


ENTREGA NO SHOPPING

Foto: Sérgio Lima/Folhapress/VEJA

Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas. As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef.


ELE TAMBÉM SABIA

Foto: Sérgio Lima/Folhapress/VEJA

Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio. Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar.


CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR


Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fiscais. Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas.


UM PERSONAGEM AINDA OCULTO

O doleiro narrou a um interlocutor que seu esquema criminoso por pouco não atuou na campanha presidencial deste ano. Nos primeiros dias de março, Youssef recebeu a ligação de um homem, identificado por ele apenas como “Felipe”, integrante da cúpula de campanha do PT. Ele queria os serviços de Youssef para repatriar 20 milhões de reais que seriam usados no caixa eleitoral. Youssef disse que chegou a marcar uma segunda conversa para tratar da operação, mas o negócio não foi adiante porque ele foi preso dias depois. Esse trecho ainda não foi formalizado às autoridades.

24 de out. de 2014

Doleiro Yousseff promete entregar à Justiça números de contas secretas do PT em paraísos fiscais – Ricardo Noblat

BRASIL – Eleição 2014 - 2º Turno
Doleiro Yousseff promete entregar à Justiça números
de contas secretas do PT em paraísos fiscais
O PLANALTO SABIA DE TUDO -Youssef disse na "delaçãao premiada" que iria repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam¬panha presidencial de Dilma Rousseff, neste ano, só não o fez por ter sido preso pela Polícia Federal, na “Operação Lava a Jato

Foto: Joedson Alves/Estadão Conteúdo

Alberto Youssef, o homem que sabia que "o Planalto sabia de tudo"

Postado por Toinho de Passira
Reportagem de Ricardo Noblat
Fonte: Blog do Noblat

Os trechos mais quentes da reportagem de VEJA deste fim de semana sobre as confissões à Justiça do doleiro Alberto Youssef, um dos cabeças do esquema de corrupção na Petrobras:

— O Planalto sabia de tudo!

— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.

— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.

• Na semana passada ele (Yousseff) aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais.

Aos investigadores Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.

• Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância pa¬ra a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e Paulo Roberto Costa sobre a ampliação dos “serviços”, antes prestados apenas ao PP, também em benefício do PT e do PMDB.

• “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o do¬leiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.

O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari.

• O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências.

Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a dar à PF a localização, o número e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.

• Youssef dirá que um integrante da ¬coor¬denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam¬panha presidencial de Dilma Rousseff.

Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba.